Samuel Penido
Vivalma, a nostalgia
Vivalma, a nostalgia
em ronda noturna –
aura a soprar flautas dormentes
O mundo despertado alastra apelos –
dentre as brumas, salta o verde
sobre o verde
a luz propícia do dia
Casulo aberto,
a criatura bebe esplendor:
alada manhã,colina
à beira-céu suspensa
chuva a crescer, mergulho em caudais
a seiva solta
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