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Stelo Queiroga

Poussin, The Empire of Flora

Ensaio, crítica, resenha & comentário: 


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Ruth, by Francesco Hayez

 

Ticiano, O amor sagrafo e o profano, detalhe

 

 

 

 

 

Delaroche, Hemiciclo da Escola de Belas Artes

 

 

 

 

 

Stelo Queiroga


 

Uma autobiografia


Falar o quê? Falo pouco, aliás de mim sei muito pouco, da vida? Ainda menos. Gosto mesmo é de escrever... e acho que, escrevo nada, mas gosto, gosto sim! Sou louco por palavras acho até que estão vivas, quase as vejo em ação por ai; dá pra ouvir o estouro de "hecatombe", ou o flanar de "diáfana", esta então, tem que ser pássaro, azul e claro, claro! Comecei tarde a registrar a vida, aos 45, do primeiro tempo, espero! Mas é como se já o fizesse de há muito. Gosto de matemática, acho que por isso tenho que, prisioneiro, rimar, medir, contar e por ai vou. A poesia que tento, é sempre triste, dizem, acho que por isso sou feliz. Vai ver, o verso carrega a tristeza e outras mazelas aos infindáveis rios e mares que, mentiroso, invento. Gosto também de servir, alguns me acham tolo, às vezes até concordo, mas gosto, me faz bem. Amo a vida, minha terra, creio em Deus e também(menos) nos homens. Acredito na magia da poesia e seu poder de mudar qualquer um com seu toque divino. Por isso, pequebradamente insisto, prova disso me aconteceu num episódio em que um amigo que, pasmem, detesta versos, rimas e congêneres, viu meus cadernos onde registro a vida... Foi um verdadeiro desastre, magoado com os sinceros comentários, troquei uma noite de sono por uma vingança rimada. Não funcionou pra ele, até porque nunca o mostrei, mas pra mim foi santo remédio, ri escrevendo a "tar" revanche, perdoei o amigo e, a partir daí, resolvi mostrar os tais escritos pra quem quisesse ver. De Deus espero tudo, mas não me esquivo, nem canso, da eterna busca, principalmente pelas coisas do alto. Ah, adoro críticas, quaisquer que sejam. Sejam bem-vindos!

Pensei minha biografia/ Numa quadra, achei demais/ Não há bastante poesia/ Então lembrei dos haikais/ Olhei meu acervo artístico/ Era pequeno prum dístico/ Talvez o meu universo/ Caiba bem num monoverso/ Sou floresta de bonsais...

(Texto redigido em 18.09.2023)

 

 

Delaroche, Hemiciclo da Escola de Belas Artes

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Poussin, Rinaldo e Armida

 

 

 

 

 

Stelo Queiroga


 

Uma pequena aula de música, de Soares Feitosa

 

 

Anote aí a Parahyba do Norte por endereço da manta, Profeta Soares Feitosa!
Eita, meu amigo, que maravilha de conto!!!!!!!!! Emociona e descortina este nosso Nordeste, meu caro!

Meu pai foi Cabo Armeiro do Exército Brasileiro na tua Fortaleza de 1943, Sargento na briosa PMCE, tempo em que foi Delegado inclusive em Novas Russas, pelos idos de 1950. Enfrentou, entre os perigos destes tempos, o temido Belquior(ou seria Belchior?), que cantava com parabellum e punhal. Antes de migrar como tenente para a não menos briosa(e haja brio) PMPB. Fez seis filhos no Ceará, na legítima minha mãezinha que testemunhou tudo e ainda me conta aos 96, mais quatro (eu no meio) aqui pela Parahyba (sem contar os contrabandos). E por último Coronel...

Um belo conteúdo, adorei ler!


Clique e acesse o texto Uma pequena aula de música

 


 

Nordestes, de Soares Feitosa

 

 

Belos Nordestes nos deste, Soares Feitosa! Os comentários/análises são maravilhosos também!

 

Clique e acesse o texto Nordestes

 

Poussin, Rinaldo e Armida

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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SB 18.09.2023