Caro amigo poeta, perdoe a intimidade de o chamar de amigo, mas para mim é
como se já fizessem parte do meu círculo de amigos todos os seus poemas e o
seu “Jornal de Poesia”. Fiquei muito surpresa nesta manhã com sua mensagem,
muito obrigada. Fiquei no aguardo dos tais “papés” que disse ter enviado em
Março, mas aqui nada chegou. Com muita pena minha! Por isso gosto bem mais
da internet é tudo muito mais imediato. Embora se perca o toque, o cheiro,
o consolo do livro poisado na cabeceira bem ao alcance da mão e da alma. O
poeta Ascendino é uma doçura, conquistada por cada cabelo branco, por cada
dia passado, por cada verso desnudado no papel, por cada inconfidência das
suas palavras colocadas magistralmente em verso. E a sua descrição dos
corrós de açude... de crescer água na boca. Todos os que leem é como se
estivessem naquela mesa partilhando de tal divinal repasto. Aquele abraço
lusitano. Ana