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David S. Almeida 

Titian, Three Ages

Ensaio, crítica, resenha & comentário: 

 

 

 

 

 

Tintoretto, Criação dos animais

 

 

 

 

 

David S. Almeida


 

O Prisioneiro, de Soares Feitosa

 

Caro editor, antes gostaria de parabenizá-lo pelo excelente trabalho que produz. Tenho 24 anos e não me canso de “viajar” nele prazerosamente. O fato é que “me apaixonei pela culpa”. Calma, vou explicar melhor. Na verdade sensibilizei-me com “O Prisioneiro”. Belíssimo poema! Foi escrito na noite de 11/12/1999 em Fortaleza – quisera eu estar lá agora. Tempo e lugar. Mas, já que não me atreveria a questioná-lo sobre sua musa inspiradora naquela noite daquela praia… Apenas peço que me informe o nome do autor do quadro que ilustra o link que, no site, leva ao “O Prisioneiro”. Perdoe-me se sou inconveniente quando persisto. O fato é que estou “prisioneiro” da arte e preciso de um advogado poeta! “A culpa”, aquela ilustração iluminada pelo texto de “O Prisioneiro” – no “Jornal de Poesia”, louvado seja!! – realmente me fascina. A combinação do texto e da figura provocam em mim rara sinestesia.
Por isso gostaria de potencializar tal sentimento atribuindo-lhe significado ainda maior com uma “tattoo”.
O termo “tattoo” é uma prosopopeia, isto é, representa o som – “tau-tau-tau…” – produzido pelas pequenas varinhas de bambu usadas por tribais para marcar definitivamente o corpo dos seus. Estranho ritual!
Será apenas mais uma tatuagem para os outros, mas, pra mim, terá profundo significado. Com isso carregarei comigo a culpa, consciente de sua existência e profundidade; na memória levarei comigo, pela eternidade, o significado de “ser prisioneiro” e, assim, terei elementos para valorizar suficientemente a liberdade a ponto de poder cumprir o meu mister. Serei – com a graça de Deus – representante do Ministério Público, uma instituição humana que traz ínsitas virtudes que sei, posso cultivar. Mas não sem arte! Meu problema é o Direito, mais uma vez (ingrata ciência!).
Não me sentiria bem em reproduzir em meu corpo arte alheia sem a aquiescência do legítimo autor, salvo se se tratasse de obra de domínio publico, ou seja, “mors ultima linea rerum est”. Espero que tenha me feito compreender!
Aliás, conheço o “Jornal de Poesia” há mais ou menos dois anos e nunca havia atentado para a sua profissão, advogado tributarista. Sempre lhe imaginei poeta! Mas saiba que além de toda minha admiração você goza, agora, de todo o meu respeito. Tenho perfeita consciência de quão difícil é perlustrar com êxito tais mares. O leviatã (ou Estado) é um poderoso guerreiro, um astuto inimigo. Rezo para que sejas vitorioso em suas batalhas!!!
Assim me sinto muito mais à vontade lhe escrevendo. No primeiro e-mail não lhe revelei minha grande paixão, meu eterno desafio, o Direito e seus consectários: a ética, a moral, as virtudes, a religião… Grandioso conhecimento! Peço a Deus diuturnamente para que me faça capaz de alcançar-lhe… Apenas peço, amigo poeta, isso é verdadeiramente importante pra mim, que você me responda e dê notícias do autor do quadro, se está vivo ou morto, diga-me, caso esteja vivo, com base no conhecimento que tens de teu amigo, se este se importaria com o fim que darei a seu trabalho… E, se isto tudo não for possível, escreva-me e diga-me um pouco mais sobre a culpa.
Com imenso prazer, David

 

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Tintoretto, Criação dos animais

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Maura Barros de Carvalho, Tentativa de retrato da alma do poeta

 

 

09.10.2023