Mais de 3.000 poetas e críticos de lusofonia!

 

 

 

 

 

Mais de 3.000 poetas e críticos de lusofonia!

 

 

 

 

 

 

Franz Xaver Winterhalter. Yeda

 

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Poussin, Rinaldo e Armida

 

 

 

 

 

Ana Cabreira


 

Estudos & catálogos - mãos:

 

Caríssimo sr. Feitosa, mas que coisa, hein? Leonardo da Vinci,  Study of hands Aquilo que fingeser catálogo de miudezas, percebidas e por descobrir, é na verdade fórmula de encantamento, dessas que pegam de tal jeito que o coração fica grudado, feito passarinho em visgo.

Mas olha (posso usar o tu, não é?), em 1975, Borges, o Argentino, fez publicar um livro só de Prólogos, lembras? E ali havia ainda um "prólogo de prólogos", sugerindo uma cadeia ad infinitum. Pois é... Fiquei aqui imaginando uma coletânea de teus Prólogos - esses catálogos tão substanciosos e viscerais. Que tal?

Um grande abraço.

Ana

PS: O Cururu com certeza há de inflar o papo e coaxar até se ouvir pelas Terras do Sem-Fim...
 

Poussin, Rinaldo e Armida

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Rubens, Julgamento de Paris

 

 

 

 

 

Ana Cabreira


 

Um cronômetro para piscinas:

 

Caríssimo sr. Feitosa,

Mas que coisa é a Arte, não?

O senhor vai lá, amontoa umas palavrinhas - aquelas mesmoUm cronômetro para piscinas que, tão comportadinhas na fila do dicionário, nem dão piado - e transforma tudo num rio revolto, aluvião, remoinho, belezura...Tudo tão bonito, tche! Aí está o que chamo de Arte: aquele estranhamento que agudiza nossa percepção do real. Agora quero mais...

Um abraço. Ana
 

Rubens, Julgamento de Paris

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ana Cabreira


 

Olha, Tomé, teu pássaro foi-se embora:

 

Caríssimo Sr. Feitosa,

Não pude deixar de pensar em Borges! Lembra do "PierreCaravagio, Tenta��o de S�o Tom�, detalhe Menard, autor del Quijote", in Ficciones? Pois é. A tese ali é de que todo homem deve ser capaz de ter todas as idéias... Pierre Menard - criação exuberante de Borges - decide escrever o Quixote como Cervantes o fez. E vai escrevê-lo, não como mera cópia ou vergonhoso plágio, mas como autor das idéias postas ali no papel. E assim, a sua empresa - tecendo versos com ritmo e pulsação - a partir de idéias já existentes em prosa, corrobora a tese de Menard. Ah, eu gostei demais.

E acho que Borges adorou!

Um grande abraço. Ana - Porto Alegre-RS
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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SB 20.04.2023