Mais de 3.000 poetas e críticos de lusofonia!

Angelo Augusto Ferreira

 

CP 4515 - 38408-971 - Uberlândia, MG

Theodore Chasseriau, França, 1853, The Tepidarium

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Poesia:


Ensaio, crítica, resenha & comentário: 


Fortuna crítica: 


Alguma notícia do autor:

  • Angelo Augusto Ferreira é o editor do PRÓ-DONS, Jornal da Poesia, um belo panfleto poético, de publicação mensal e gratuito. CP 4515 - 38408-971 - Uberlândia, MG

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Herodias by Paul Delaroche (French, 1797 - 1856)

 

Albrecht Dürer, Germany, Study of praying hands

 

 

 

 

 

 

 

 

William Blake, Death on a Pale Horse

 

 

 

 

Um esboço de Leonardo da Vinci, página do editor

 

 

Angelo Augusto Ferreira

 

 

TV Espanhola Internacional

(Noticiário Via Satélite)

 

Sua voz habita o éter Abstrato

Nos ventos, nos ares

Nas cores do espectro da luz,

Convive com os satélites

Passeia com o sol

A lua, as estrelas.

 

Permanece no céu Formosa, linda

No corpo, nas falas dos anjos

Ligada na terra!

Nossos olhos embevecidos

Com o seu jeito pleno de ternura,

Do ventre da Criação,

Surgiu resplandecente, divina.

Mulher laboriosa

Valiosa na comunicação

Jornalismo, informação!

 

A fala de MADRID enfeita o mundo.

Tomara, por dias, anos infindos

Assistiremos

Atentos com alegrias.

A flor perfeita na vitrine da vida Faz bem à visão.

Linda, bela, sem disfarces SANDRA SUTHERLAND

O valor da mulher jornalista-repórter

No mundo, no vídeo, chama atenção Na tela da televisão!

 

   
 
Culpa

 

Andréa Santos

 

 

 

 

 

 

 

 

Allan R. Banks (USA) - Hanna

 

 

 

 

 

 

Angelo Augusto Ferreira

 

 


 

Alento de Vida

 

Olha moço...

Não tenho sua vida, não!

Vivo no campo

Embrenhado

No cheiro do mato agreste

Em meio dos mosquitos

Pássaros

Bois e vacas

Sem ser ofendido!

 

 

Todos os dias

No cheiro da terra

Batendo palmas para o trovão

Bendizendo a chuva,

O bem maior da plantação.

Orando.

Ajoelhado.

Agradecendo à Criação.

 

 

Do rio, tiro o sustento

O peixe, o alimento

Dádiva, milagre da procriação.

E vou respirando

A vida bonita

Caminhante tempos afora

Envolto no ar puro

Protegido

No alento do Criador!

 

 

Moço...

A vida é como cipó

Se enrosca com muito amor

Na cintura da árvore

Não muito diferente

Sou cipó de gente

Grudado na vida.

 

 

Nasci puro, forte

Menino Homem

Na ginga da dança

Invisível aos olhos

Contida na melodia da vida

Que a floresta pura cheia de energia

Toda hora dá prazer, ensina

O viver isolado

Sem castigo

Abençoado.

 

 

Vida

Minha!

Igual cipó da árvore gigante

Agarrado

No mato, campo, floresta

Com fala

Sem grito

Na paz

Feliz com teto azul

Do céu onde os anjos habitam

Todos os dias me cobre

Com perfeição.

 

 

Olha moço...

Não tenho sua vida, não

Vivo no campo

No mato

Não tenho sua vibração

Tenho a energia

Pura divina

Do índio

Nosso Irmão!!!

 

 

 

Manoel de Barros

 

Elaine Pauvolid

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Angelo Augusto Ferreira

 

 


Compasso da Canção


 

A vida bate sem dó

Tocando a canção do aprendizado

Devagar

Notas contadas

No compasso de sustos

Vezes sem afetos

Desorientados

Cautelosos

Expectáveis no porvir!

 

 

A vida bate sem dó

Caminhar louco

Todo cuidado é pouco.

O bem maior perdeu-se

Sem explicação

Desapareceu na fumaça dos fatos

Nas risadas do chopp

Perdidos nos esgotos da vida.

 

 

A vida bate sem dó

Sem avisar

Nos sustos

Nos beijos

Abraços

Alegrias

Dos risos.

 

 

Flores que persistem

Nos corações

Mentes infinitas

Supridos nos choques da saudade!

 

 
 

 

Giselda Medeiros

 

Xenia Antunes

 

 

 

 

 

 

 

 

William Blake, Death on a Pale Horse

 

Um esboço de Leonardo da Vinci, página do editor

Angelo Augusto Ferreira

 

 

O templo sem oração


Leva o viver muito sério
Faz da vida um calvário
Rodeado de mistérios
Sente-se miserável
Precário
Transfigurado por vis sorrisos
É semente que não germina
Primavera sem flores
Vida a dois sem amores
Um templo ambulante
Sem fé
Sem oração
Sem emoção
Sabendo que existe
Por simples centelha no coração!
 

   
 
Culpa

 

Andréa Santos