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Fernando Alves Sales 

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Theodore Chasseriau, França, 1853, The Tepidarium

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Poesia:


Ensaio, crítica, resenha & comentário: 


Fortuna crítica: 


Alguma notícia do autor:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ticiano, Flora

 

Sophie Anderson, Portrait Of Young Girl

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fernando Alves Sales


 

Caro Soares,

Mais do que a própria arte, é ótimo, para um amante das biografias que sou, conhecer um pouco mais da sua pessoa. Tenho por idéia que, quando se conhece um artista, sua arte provavelmente é só uma de suas facetas, dos assuntos possíveis. Ver esta seleção de textos e os comentários conseqüentes, e toda a relação autor-obra-leitor (amigo) é bastante satisfatório. Sinto-me convidado a entrar na sua casa, comer à sua mesa e a sentar no banquinho da sua varanda. E assuntos não faltariam.

É uma grande satisfação encontrar, a esta altura da História, um otimista. E muito mais, um homem-de-ação. Parabéns, meu caro. Concedo-lhe minha admiração e meu respeito.

Doutro modo, falando já da sua própria arte, destaco especialmente “Convite à Flor”: som e sentido em fusão única. Não nego um primeiro estranhamento e preconceito pelo que chamo muito ousadamente de: “facilidade dos versos”. Passado e lido, chamo isto agora de sutileza. Sutileza é essência da poesia, poeta*.

Um cronômetro para piscinas, o mesmo. Agora “O que o tempo há de querer” é espantoso. Você fez o suco, triturou a cascaCulpa depois, não sobrou mais nada! E deu da graça aos amigos. Primor. “O Prisioneiro”, romantismo, amor, além dos olhos, da lei, da sociedade: o recôndito, inefável.

Desculpe se sou breve, estes dias não têm sido bons.

 

 

                                                         Abraço, prazer,

                                                      Fernando Alves Sales

                                                          

* Linguagem, estilo completamente próprios.         


 

Referênciados:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jean Léon Gérôme (French, 1824-1904) - Phryne before the Areopagus

 

 

 

 

 

Meu nome


 

Meu nome é Fernando Alves Sales. Nasci em Pouso Alegre, sul de Minas Gerais, no dia 13/06/1984. Tomei gosto pela literatura aos quatorze anos, quando decidi que queria cursar Letras. Aos 18 anos fui aprovado na Universidade Federal de Ouro Preto, na qual curso o terceiro ano.

Meus autores favoritos são: Dostoyvski, Hermann Hesse, E. E. Cummings e Augusto dos Anjos. Com um quê para Graciliano e Machado, no Brasil.

Escrevo tanto prosa quanto poesia. Prefiro minha prosa.
Não tenho nada publicado, mas tenho alguns guardados na gaveta, como o "Amargo e Doce" (poesia); "Superfície" (novela); e alguns contos.

Quanto à indicação de sites, não tenho nenhum, e também não publiquei no de ninguém.

 Grande abraço, Soares, tudo de bom pra você, meu caro, e se faltar ainda alguma coisa, me diga. A foto vai em anexo. Ah, sim, se houver mais algum "jornal", pode me mandar que vou gostar bastante.

Fernando

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fernando Alves Sales



Quase alma penada


Chôro recluso,
nos sentidos anti-sonoro,
ou sonoro até pro inferno,

Chôro...

de um inverno
sem cabana,
numa rosa
só de espinho,
onde um beija
não viu flor.
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jean Léon Gérôme (French, 1824-1904), The Picador

 

 

 

 

 

Fernando Alves Sales



O óbvio


Particularmente,
o que me atrai no cigarro
é o câncer
e na bebida a cirrose
e no câncer e na cirrose
a morte
e na morte o fim
 

 

 

 

 

 

 

22/04/2005