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Cida Jappe
A poesia de
Soares Feitosa
Ah! Soares Feitosa, como não me deitar
delicadamente no Rio
Macacos
e deixar-me levar morosamente ou tombar nas árvores ou entregar-me
quando das corredeiras; alegrar-me com o dia claro, assustar-me e
entrar em paz na escuridão?
Como não aprender (e muito!) com os Poemas
da Besta, uma verdadeira tese? Aprender e apreender com cabeça e
coração? Como não desesperançar com ‘Uma Canção Distante’ e, ao
mesmo tempo, como não continuar a esperar?
Ah! Como queria eu ter escrito o Femina!
Como, meu Deus, como!!! Ah! se todos os fiscais do imposto de renda
tivessem o dom de cobrar de nós esse tributo maior que é a emoção!
Muito, muito, muito obrigada!
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