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Miriam Panighel Carvalho

miriam.panighel@gmail.com

Thomas Cole (1801-1848), The Voyage of Life: Youth

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Poesia:


Ensaio, crítica, resenha & comentário: 


Fortuna crítica: 


Alguma notícia da autora:

 

Sou advogada formada pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco da Universidade de São Paulo. Fiz Faculdade de Letras no Instituto Presbiteriano Mackenzie, também em São Paulo, minha cidade natal, onde moro. Adoro meu idioma, o português. Tanto é, que não só faço questão de cultivá-lo sempre, como também de cultuá-lo. Escrever é a minha terapia de todos os dias. Encontro nas Letras o bálsamo para todos os meus males físicos e emocionais. [2207]

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Alvaro Seiça Neves

 

Thiago de Mello

 

 

 

 

 

 

 

 

Riviere Briton, 1840-1920, UK, Una e o leão

 

 

 

 

 

Miriam Panighel Carvalho

PROPOSTA

Proposta tentadora
Um tanto sedutora!
Para nunca esquecer
Horas de muito prazer ...
Momentos de magia,
Romance e alegria
Você vem com o vinho
E eu, com meu carinho
Bebo na sua taça
Uma para os dois basta...
Eu conto meus segredos
E você, os seus medos!
Se for para ter sexo
Que tenha, mas com nexo!
Que não seja só carnal
E tampouco ato banal...
Há que ter sentimento
Não só por um momento.
Cupido, lance a seta!
Desculpe-me, Poeta:
Que seja, sim, imortal
Pois não é só passional.
Nada exija e nem jure
Seja infinito.E dure...


 


ESSÊNCIAS

Lençóis desalinhados
Cama revolta
Corpos aninhados
Roupas à solta.
Beijos em profusão,
Carícias desenfreadas
Seres em convulsão
Almas apaixonadas.
Palavras pronunciadas
Com gostosa indecência
Libidos bem saciadas
Do sexo, a essência...


 

 

ECLIPSE

Em alguma parte do mundo
O Sol devagar se escondeu
Silente, em pudor profundo,
A Lua apareceu...
Os dois, então se fundiram,
Ocultos por um eclipse
Milhões de estrelas surgiram
Para que ninguém os visse...
Carente,o Sol penetrou
Seus raios na luz do luar
A Lua, então se entregou
Com amor, ao astro solar...
E a Terra ficou estática
Foi ontem, lá na Antártica...
 

A UM POETA AMANTE

 

Réplica ao poema "Amante Tenaz", de Freddy Diblu) 

 

Queres amar perdidamente

Alguém que saiba amar também?

Que seja pura e indecente  

Do seu amor doce refém?

 

Mulher criança, fêmea fera e,

Mesmo sábia, queira aprender.

Misto de pomba com pantera

Bem discreta sem se esconder.

 

Que ao seu toque teu corpo trema

E o seu beijo te aguce a fome

No leito - ai, louca! - grite e gema

De intenso amor, prazer enorme...

 

"Alguém dada, vinda do além",

Já não mais sente o fogo que arde... 

E eis que pergunto  então, também:

Amar-te assim, sabes quem há de?

 

 

AMANTE TENAZ -  Freddy Diblu

 

 

Já nem sei dizer se sou feliz ou não

Já nem sei pra quem eu dou meu coração

Preciso acreditar que gosto de alguém
E essa tristeza...

Vai ter que acabar e custe o que custar

Edson Ribeiro/ Hélio Justo

        

 

Hei de amar como ninguém

Alguém que saiba amar também

Alguém dada, hem! vinda do além

Linda e infinda que nada a detém.

Tentação imprevista que à vista

Sussurra uma canção, suave surra

A canção doce e aberta, predestinada

Como se fosse à corrente alerta

Numa inocente expressão de namorada.

Alguém, alguém qualquer coisa de graça

Carnadura bela , brunidura de pele mulata

Uma tortura sequer delicada – mulher-cela.

Aquela, cuja desenvoltura empina a raça

E que faça sete juras de fidelidade nela.

Gataça audaz! chegada a segredos da mata

Que, por apetente e desejada, muito desacata

Frente a frente... sinuosamente feraz!

Do mio rente, cio e amavios na dança exata.

Alguém cujo roçar de pêlos são apelos carnais!

E corpos lambidos a marcas de dentes fatais.

 

Hei de amar como ninguém

Alguém que saiba amar também

A antimachista consciente de seu entono

Que me tenha tão mais que objeto-conquista.

Ah, nunca o abandono das tardes de outono!

Nunca, inda mais assim um tanto passado

Perfumado de rosais antigos, num vagar de pista

Mendigo de beijos pontuais, de amor requentado.

Ai de mim, é demais! A quem amarei, Luz fugaz

E por quem tudo serei capaz?

 

Hei de amar como ninguém

Alguém que saiba amar também

Alguém que caiba bem de Mão-guia

Do tipo vem-que-tem, com Termo de Garantia

À quem conjugarei devoção e afrodisia

Que nem em Meu Bem, Meu Bem, Meu Bem.

 

        

 

 

 

 

 

 

 

Allan R. Banks (USA) - Hanna

 

 

 

 

 

 

Miriam Panighel Carvalho

 


 

Sent: Wednesday, August 22, 2007 12:49 PM
Subject: Fwd: "ImbuHanna"

 

 

Caro Soares Feitosa, boa noite!
 

[...]

Também queria muito, se possível, ganhar mais alguns panfletos do "Hanna", perfumado com o inigualável aromada da Imburana. Enviei os endereços das pessoas a quem queria presentear, mas não sei se os recebeu. Certamente não, pois ter-me-ia respondido! Ademais, à época, tive de trocar meu micro que foi tomado por vírus que praticamente destruíram o disco rígido. Mas nunca deixo de sentir a inebriante fragrância da essência da Imburana... Que delícia! Bate qualquer perfume francês, sabia? Sobre o conto da misteriosa "Hanna", falei para muitos amigos que se interessam por literatura e a valorizam. Já o li e reli inúmeras vezes e não canso! Está dentro da segunda gaveta da minha mesa de cabeceira. Brincando, chamo-o de " ImbuHanna"... 

Quando a entreabro, lembro-me da "Hanna" e de você, claro, afinal o olfato é um dos cinco sentidos que mais nos ligam ao passado e às pessoas, coisas e locais. Mesmo que não os conheçamos... 

Um abraço da

Miriam Panighel Carvalho

 


 

Nota do editor:

Quer ganhar um? É só dizer. Aproveite e mande o endereço dos seus amigos: soaresfeitosa@secrel.com.br

 

 

 

Sébastien Joachim

 

Adriano Espinola

 

 

 

 

17.12.2007