Paulo de Toledo
Caríssimo
Soares,
Acabei
de ler teu "papé" e se houvesse um jabuti pra melhor
prefácio, o seu seria imbatível.
Êta
cara de sorte esse Virgílio Maia! Com certeza, quem merece um
prefácio como o seu, deve ser um baita de um escritor.
Um
grandíssimo abraço,
Paulo
de Toledo
Cida
Sepúlveda
Sent: Friday, March 12, 2004 8:52 PM
Subject: Estudos e Catálogos - Mãos
Recebi
"Estudos e Catálogos - Mãos". Impressionante como você
consegue aglutinar tanta gente em torno da poesia. Para mim, que
tantas vezes me sinto à deriva (enquanto poeta), é um alento
entrar em contato com este planeta cujo sol é você. Desejo que a
editora Cururu tenha papel tão relevante para divulgação da
literatura produzida aqui e agora quanto o tem o Jornal da Poesia
na internet.
Sua
linguagem se constrói em camadas de concreto e sonho, traçadas e
trançadas duro.
Concreto
é o substrato humano que aduba o Sonho – desejo de poetar. Dá-se
então, uma reação química cujo produto é uma jóia delicada e
complexa que embeleza o trágico e dele se extrai.
Ao
tentar explorá-la, me perco em suas formações rochosas e luzes
multicores. E me deleito qual criança a olhar as nuvens que correm
céu, ao léu, véus de noiva, tensões de águas vivas.
Sim,
poeta, escrevamos, não há outro sentido agora!
E
espero para breve um livro seu, não eletrônico, que se possa
carregar na bolsa, ler na cama, sentir o corpo adensado pela mágica
linguagem - a poesia.
Renata
Pallottini
Meu
caro Soares:
Você
sempre arranja pra gente uma alegria nova. Deus te abençôe e às
tuas Mãos!
Beijo
da
Renata
Erika
Jane
SOARES
FEITOSA
Receber
o teu presente foi como ouvir música clásssica em noite insone. Tuas
palavras têm cheiro de flor de umburana e um gostinho unico de
umbu!
Obrigada
por fortalecer a minha esperança nas letras e palavras...
E
espero um dia poder compartilhar os meus rabiscos com você e todos
aqueles que vivem a
poesia...
Mais
uma vez obrigada e aguardo contato.
Erika
Jane
Vicente
Freitas
Acabei
de ler agora meditadamente o seu Estudos & Catálogos -
Mãos. Não vou perder tempo em elogios: quanto ao estilo — uma
linguagem inventiva, enfim,
um esplêndido Prefácio e não estou fazendo a menor concessão para
afirmar esplêndido.
Estou
com Mário de Andrade quando dizia que a arte é um elemento de
vida e não de sobrevivência; que a beleza não é a finalidade
mesma da arte, mas uma conseqüência.
Quanto
ao admirável Virgílio Maia tenho lido alguns poemas de sua
lavoura, inclusive Esporas de Prata, que chegou-me às
mãos através de um encarte do jornal O Pão; poema que se
desenvolve dentro de uma temática regional, com elmentos
gráficos que ressaltam essa temática. E essa diferenciação
gráfica tem um objetivo: aproximar a grafia às marcar de ferrar
gado.
Pelo
seu prefácio percebe-se que a o livro Recordel segue o
mesmo tema.
Em
tempo: ao receber Estudos & Catálogos - Mãos fiquei
pasmo e ao ler, como Mestre Ascendino: ferrado!
Gratíssimo
Vicente
Freitas
Leonardo
Aldrovandi
foi
com imensa surpresa e enorme fascínio que recebi seus textos.
Para
tornar a poesia algo mais abragente é preciso organizar
os esforços desse modo. Eu, um típico paulistano de classe média,
nada conheço deste
universo tão forte e colorido do Norte e, no entanto, a cada
descrição, a cada palavra lida, o sangue fribilava
levemente.
Estava
acostumado com aqueles poetas que circundam o MASP procurando
algum interesse nos passantes que invevitavelmente os consideram
extremamente enfadonhos ao se apresentar. Poetas que celebram um
certo desejo franciscano de trocar suas palavras pelas migalhas
executivas de nossos motores mais violentos.
Nada
contra a atitude, mas seu gesto prova mais uma vez que poesia
é essencialmente um ato de
doação da vida.
Adelino
Brandão
Caro
amigo Soares Feitosa
Recebi
e agradeço o seu Catálogos & Estudos - Mãos, Edições
Cururu. É de arreglar os olhos de puro espanto, ver como você sabe
fazer as coisas.
Parabéns!
Obrigado. Continue em frente. Eu também conheço muitos sapos
barbudos que pulam daqui, pulam dali, roncam e coaxam muito mas não
vão além do charco. E quando se agarram a uma pedra, não a largam
nem mortos. É o mundo. Quem nasceu para sapo, não chega a
andorinha. Continuo gostando de sua poética e espero receber sempre
suas notícias.
Um
grande abraço deste seu irmão mais velho.
Adelino
Brandão.
CP
nº 672
13201-970
Jundiaí, SP