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Soares Feitosa, dez anos

 

 

 

 

 

Ascendino Leite

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Soares Feitosa

Da caixa postal aos

corrós de açude:

uma visita ao poeta Ascendino Leite

 

 

Dos  Leitores

 

André Seffrin

De: André Seffrin andreseffrin@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 28 de abril de 2004 18:26
Para: soaresfeitosa@uol.com.br


Feitosa,
que bela página sobre o nosso grande Ascendino Leite. 

Sou leitor antigo desse diário infinito.

Abraço gratíssimo do seu
André

 

Lauro Marques

De: Lauro Marques: laurojmm@estadao.com.br
Enviada em: quinta-feira, 29 de abril de 2004 13:54
Para: soaresfeitosa@uol.com.br
 
Lauro Marques

Feitosa, eu quero chegar aos sessenta como você, e aos noventa como o A(i)scendino. Lendo o que vc escreveu sobre esse último eu me pergunto: serei poeta? Chegarei aos cascos desse homem?

abraços

Lauro

 

 

Foed Castro Chamma

From: "Foed Chamma" <foedchamma@yahoo.com.br>

Sent: Thursday, April 29, 2004 2:15 AM

Subject: Fortuna Crítica

 

Prezado Soares Feitosa, grato pelo enriquecimento de minha/nossaFoed Castro Chammas fortuna crítica no Jornal de Poesia. Posso com Ascendino Leite dizer, adotando suas palavras, que "olhar é adotar circunstâncias". Seu texto de puro gosto barroco sobre o "auroral" poeta paraibano/brasileiro é um registro com sabor de poema-romance, ou conto. Agradeço por mim e por André Seffrin, amigo sem par, suas boas palavras. 

Um abraço, Foed

 

 

Anderson Braga Horta

Sent: Thursday, April 29, 2004 11:19 AM

Subject: RES: Parece que aprontei

Anderson Braga Horta
Excelente o texto, meu caro Soares, e pra lá de justa a homenagem ao nosso Ascendino, belo escritor em prosa e verso, amigo, nos seus noventa de perene juventude.

Grande Abraço.

Anderson

 

 

Izacyil Guimarães Ferreira

Sent: Thursday, April 29, 2004 9:24 AM

Subject: Re: Estudos&Catálogos:Mãos


Amigão:Izacyl Guimarães Ferreira

E que maravilha pro Ascendino o seu texto. Uma das coisas que mais aprecio na sua escrita é a visualidade dela. Vê-se o que se lê. Poucos sabem fazer isso!

Abração.

Izacyl 

 

 

Nilto Maciel

De: niltomacielmaciel
Enviada em: quinta-feira, 29 de abril de 2004 17:12
Para: soaresfeitosa
Assunto: Re:Poeta, um peixe na caixa postal!

Poeta Soares Feitosa, li com todo o prazer possível a sua conversa com o velho Ascendino, de quem recebi hoje mais um livro, o de que você fala na crônica. Sim, crônica grande, das boas, como as de antigamente, como as de Caminha e outros descobridores.Nilto Maciel

Você também é descobridor de poetas e outros seres invisíveis. Você é cronista-poeta como Ascendino, que merece de você e de todos nós seus leitores todas as loas, não apenas pela idade a que chegou em plena lucidez, mas pela prosa boa e bonita, como a sua. 

Ponha tudo isto que você escreve dia sim, dia não, num compêndio. Estamos a merecer um livrão destes, feito de Soarices ou Feitosices. Você é poeta de mil e uma noites nos serralhos do sertão, do mar, do céu, do universo. 

Seu admirador 

Nilto Maciel

 

Lau Siqueira

De: lau siqueira
Enviada em: quarta-feira, 28 de abril de 2004 08:18
Para: soaresfeitosa@uol.com.br
Assunto: Peixe na caixa postal

Que maravilha, Feitosa! Que bela homenagem, que percepção de mundo na vida e obra de Ascendino. Ele já conhece esse texto? Se quiser, posso levar às suas mãos. Lau Siqueira

Um abraço!

Lau  

2º email

From: lau siqueira

Sent: Friday, April 30, 2004 9:20 AM

Subject: Re: sem meias palavras


Feitosa, eu terminei a leitura do texto completamente emocionado. Mas... alguém chegou antes de mim pra entregá-lo ao véio. Eu falei com a secretária dele, ela ficou de passar lá no meu trabalho para combinarmos a visita, mas...

Bem, o que importa é que a ligação se completou. Vc está de pabrabéns, meu amigo, e eu também por ter um amigo da sua qualidade.

Um abraço!

Lau

 

 

Luiz Paulo Santana

De: Luiz Paulo Santana [mailto:lupasan@uol.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 30 de abril de 2004 03:09
Para: Soares Feitosa
Assunto: "Da caixa postal aos corrós de açude: uma visita ao poeta Ascendido Leite"

 

Mas quem é que não engasga, Soares, quem é que não engasga? Luiz Paulo Santana

O que você escreveu, do jeito que escreveu, e escreveu tão bem com o modo com que escolheu as palavras, e escolheu tão bem as palavras para dizer o que disse, que eu, repleto, contente com esse espetáculo de composição, onde os diversos planos se interpenetram sem os marcadores de tempo, e outras magistrais construções reveladoras ("O proprietário franziu-se ao tempo e...),  do escritor maduro e algo roseano — eu comentei e Ascendido também falou —  que a homenagem fez brilhar o homenageado e assim, eu quero ler, eu vou ler Ascendido Leite.

 Grande, grande Abraço

 LPSantana  

 

Luciano Maia

From: luciano maia
Sent: Friday, April 30, 2004 12:09 PM
Subject: Re: Convite ao peixe de caixa postal

Poeta,

Li "Da caixa postal aos corrós de açude".

Narrativa realista? Realismo-fantástico? Insinua-se entre o mágico e o plausível,Luciano Maia entre a memorança e o que disso ressoa.

Narrativa com todas as letras que uma boa narrativa ostenta, com todas as possibilidades que uma boa fabulação acrescenta ao puro ato de criar literatura.

Obrigado pela oportunidade de uma boa leitura.

Luciano Maia

 

 

Paulo Torquato Tasso

De: paulotasso@terra.com.br
Enviada em: sexta-feira, 30 de abril de 2004 08:13
Para: Soares Feitosa
Assunto: ascendino

 

        Soares, eu só queria saber como se aprende a escrever assim.
       A música do Gonzagão a que você fez referência é essa:
Quando eu voltei lá pro sertão eu quis mangar de Januário com meu fole prateado. Só de baixo, 120, botão preto, bem juntinho, todo nele pareado. Mas antes de fazer bonito, de passagem por Granito, foram logo me avisando. De Taboca a Rancharia, de Salgueiro a Bodocó, Januário é o maior. E foi aí que me falou meio zangado o Véio Jacó:
Luiz, respeita Januário, Luiz, respeita Januário!
Luiz, tu pode ser famoso mas teu pai é mais tinhoso e com ele ninguém vai. Luiz, Luiz, respeita os oito baixo do teu pai, respeita os oito baixo de teu pai!
         Grande poeta, o Gonzagão. Grande filósofo também.
         Aparentemente, nessa vida, toda a real diferença entre as pessoas está em ser mais mais ou menos "tinhoso". É engraçado como essas pessoas tinhosas parecem ter uma espécie de aura reluzente, muito evidente para quem tem olhos para ver, e que deixam o restante das gentes com a sensação de estar na presença de algo superior e totalmente fora da compreensão.
         Uma besteirinha: o nome da praia onde Ascendino mora deve ser Tambau, com acento no a, não Tambaú. Já andei por lá, eras atrás.

        
Paulo

 

 

Mauro Mendes

De: Mauro Mendes [jmaurom@terra.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 30 de abril de 2004 12:24
Para: Soares Feitosa
Assunto: Corrós de açude!

Poeta Soares,

Delicioso este peixe, digo, este texto, que só você sabeMauro Mendes preparar!... O turbilhão de lembranças que me evoca é tal que eu vou parar por aqui, para não me emocionar muito, também tô ficando velho... Comi muito corró do açude do Choró, perto de Quixadá, do qual meu avô era zelador, lá pela década de 50!

Por que a página de Ascendino só tem um poema? Queremos mais! Grande abraço!

Mauro Mendes

 

 

Antônio Carlos Secchin

De: Antonio Carlos Secchin [asecchin@ism.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 30 de abril de 2004 18:00
Para: soaresfeitosa@uol.com.br
Assunto: Re: Mãos

Caro Soares Feitosa: Secchin

você é bom em prosa&verso! Parabéns pela homenagem ao Ascendino.

Forte abraço, 

Secchin

 

 

Maria da Conceição Paranhos

De: Maria da Conceição Paranhos [paranhos_44@hotmail.com]
Enviada em: sábado, 8 de maio de 2004 19:15
Para: SoaresFeitosa
Assunto: Peixes e ouro

Tão caro e raro amigo, 

Dizem os teóricos que o máximo da comoção não é o movimento, mas a stasis. Assim me senti ao ler seu texto e os trechos do Ascendino Leite. Aliás, tenho de registrar que recebi os livros que ele, generosamente, me enviou e por tanto fiquei (e estou) vivamente impressionada com o que li.   Maria da Conceição Paranhos

Quanto ao Ascendino, tem toda a razão de reclamar uma resposta. Circunstâncias minhas. Algumas bem sérias. Mas estive  e estou com ele, desde a primeira linha que li de seus textos. Vou telefonar para ele, agora que você revelou o número.  

Quanto a você, a cada texto seu penso que você é um irmão gêmeo do Rei Midas. Principalmente porque o que tocamos são palavras. Nada mais corrompido, corruptível e corruptor, nada mais impuro e tributário, "vil metal" mais que o vil metal. O ser poeta (e aqui uso o termo no sentido germânico - Dichter, o que abrange todos as formas estéticas em linguagem) ou é Midas ou não é poeta. 

Um grande e fraterno abraço.

Conceição.