| 
             
                    
                    
                    Foed Castro Chamma 
             
             
            Biobibliografia 
             
             
            Foed Castro Chamma foi poeta, tradutor e ensaísta brasileiro. Conquistou vários 
            prêmios nacionais, com destaque para o Bienal Nestlé de Literatura Brasileira (1984) 
            por sua magistral obra Pedra da Transmutação. Laureado poeta neomodernista. Patrono 
            da cadeira n° 9 da Academia de Letras, Artes e Ciências do Centro-Sul do Paraná (ALACS)
            a mesma que há anos já o homenageia honrosamente através da criação do Concurso 
            Literário Foed Castro Chamma.
  
            Nascido a 31 de março de 1927 em Irati, no Paraná, filho de Elias Chamma, de família 
            sírio-libanesa, e Zenaíde de Castro Chamma, lá vive até os 14 anos, quando a família 
            se muda para o Rio de Janeiro. Em sua juventude, é internado na Casa de Repouso 
            Alto da Boa Vista, onde conhece Jorge de Lima e toma contato com a poesia moderna. 
            Passa, então, a se dedicar à poesia, e em 1952 publica seu primeiro livro Melodias 
            do Estio. No mesmo ano, casa-se com Lúcia, e em 1953 nasce seu primeiro filho, 
            Alfredo. Publica suas poesias em periódicos, e lança seu segundo livro, Iniciação 
            ao Sonho, em 1955, ano em que nasce sua filha, Maria Alice. A partir de 1956, 
            tem seus poemas publicados na coluna de Mário Faustino, denominada “Poesia/Experiência”, 
            para o Suplemento Dominical do Jornal do Brasil, produções que constarão em seu terceiro 
            livro, O Poder da Palavra, vencedor do Prêmio Olavo Bilac de Poesia do Distrito Federal 
            em 1958, e publicado em 1959. Nos anos seguintes, trabalha em seu quarto e quinto livros, 
            Labirinto, de 1967, vencedor do Prêmio de Poesia Instituto Nacional do Mate, e Ir a ti, 
            de 1969. É incluído na Antologia dos Poetas Brasileiros de 1967 organizada por Manuel 
            Bandeira e Walmir Ayala. Publica, em 1971, O Andarilho e A Aurora, compilado de seus 
            três últimos livros. Começa a trabalhar em seu poema magistral de 10.000 versos 
            decassílabos, a obra intitulada Geometria da Sombra com a qual ganha o prêmio em 1° 
            lugar do Concurso Jorge de Lima de Poesia (1982) como promoção do Departamento 
            de Letras Clássicas e Vernáculas/CHLA e Pró-Reitoria de Extensão da UFAL, sendo 
            publicado o livro, pela primeira vez, através da editora da Universidade Federal 
            de Alagoas, em 1984, recebendo a fortuna crítica do destacado intelectual brasileiro, 
            Antônio Houaiss, que, nos anos 90, foi o ministro da Cultura durante o governo Itamar 
            Franco; e finalmente, sob o título Pedra da Transmutação, com a mesma obra é 
            vencedor do prêmio Bienal Nestlé de Literatura Brasileira pela editora Melhoramentos 
            de São Paulo no mesmo ano. Nos anos subsequentes, se dedica a estudar filosofia e 
            escreve poemas para o volume Sons de Ferraria, de 1989, acrescido de paráfrases 
            de Epigramas latinos da Idade Média, traduzidos do latim pelo autor. Também traduz 
            livros como Bucólicas de Virgílio (1998) publicada em 2009 e poemas de Adam Mickiewicz 
            (2000). Publica Filosofia da Arte, livro de ensaios, em 2000, e no ano seguinte tem 
            sua Antologia Poética publicada sob organização do crítico literário e amigo André 
            Seffrin. Em 2002, publica Ferraduras do Raio, seu segundo livro de ensaios. Traduz 
            também A arte de amar, de Ovídio, publicado em 2009, e no ano seguinte falece, 
            aos 82, no Rio de Janeiro.Possui ainda poemas inéditos, além de uma peça de teor 
            social e uma compilação de cartas familiares intitulada Navio Fantasma. 
            Seu arquivo se encontra atualmente no Arquivo-Museu de Literatura Brasileira, 
            na Fundação Casa de Rui Barbosa, em Botafogo, no Rio de Janeiro.
  
            Obras 
            
 - Melodias de Estio (1952)
 
              - Iniciação ao Sonho (1955)
 
              - O Poder da Palavra (1959)
 
              - Labirinto (1967)
 
              - Ir a Ti (1969)
 
              - O Andarilho e a Aurora (1971)
 
              - Geometria da Sombra (1984)
 
              - Pedra da Transmutação (1984)
 
              - Sons de Ferraria (1989)
 
              - Antologia Poética (2001)
  
    |