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Teresa Schiappa

Teresa Schiapa - mteresaazevedo@netcabo.pt

Theodore Chasseriau, França, 1853, The Tepidarium

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Poesia:


Ensaio, crítica, resenha & comentário: 


Fortuna crítica: 


Alguma notícia da autora:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ticiano, O amor sagrafo e o profano, detalhe

 

Delaroche, Hemiciclo da Escola de Belas Artes

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Teresa Schiappa


Uma notícia sobre a autora a partir da orelha do seu livro ROSTOS DE PESSOA, Minerva - Coimbra, 2000

 

 

Maria Teresa Schiappa Azevedo:

 

Orelha:

Licenciou-se em filosofia Clássica em 1973, pela Universidade de Coimbra, com uma tese sobre O Banquete de Platão. Ao estudo da obra platônica tem desde então consagrado a maior parte do labor científico, conhecido principalmente pela tradução comentada de alguns diálogos (O Banquete, Fédon, Hípias Maior e Hípias Menor).

Outra vertente complementar dos interesses filosóficos e literários da autora centra-se em Fernando Pessoa, com cuja poesia sente especial afinidade. A (per) vivência da tradição clássica naFernando Pessoaformação poética de Pessoa e dos heterônimos tem constituído o seu principal campo de exegese, desde o primeiro ensaio sobre o Poeta Fingidor às raízes implícitas ou explícitas de epicurismo e estoicismo (e seus representantes literários), que impregnam as personalidades heterônimas de Caeiro e Reis. Os artigos aqui coligidos, que abarcam um período de quase duas décadas, são fruto de um diálogo incessante e interactivo, ao longo do qual se pretende não apenas analisar Pessoa, mas também o estímulo induzido pela sua obra poética a uma melhor compreensão das virtualidades que a Antiguidade Clássica desdobra ainda para os nossos dias.

 

4ª Capa:

Grande conhecedora da bibliografia activa e passiva de Fernando Pessoa – e todos os estudiosos sabem como ela cresce, de ano para ano, desmedidamente —, Maria Teresa Schiappa de Azevedo tem desenvolvido um trabalho em que, ao conhecimento profundo dos textos, enraizado num grande domínio de expressão, se alia a argúcia de uma hermenêutica que permite estabelecer redes de relações por vezes insuspeitadas, e sempre esclarecedoras. É a partir dessa análise que se eleva aos grandes temas, como é aquele que inicia este livro e que, mais ou menos claramente, o percorre.

Rostos de Pessoa,

Maria Teresa Schiappa de Azevedo,

Edições Minerva, Rua dos Gatos, 10,

3000-200 - Coimbra, Portugal

livrariaminerva@mail.telepac.pt

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Velazquez, A forja de Vulcano

 

 

 

 

Ruth, by Francesco Hayez

 

 

 

 

 

 

Ticiano, Flora

Teresa Schiappa


From: "Maria Teresa Azevedo" mteresaazevedo@netcabo.pt>
To: <soaresfeitosa@uol.com.br>
Sent: Monday, April 18, 2005 5:16 PM
Subject: gratias agere

 

Caro Feitosa

No mês de Fevereiro estive uma semana em Itália e a fraca arrumação da muita papelada (pior que os livros, que ainda vão tendo estantes ...) levou-me a confundir um envelope recentemente vindo (Da maldição das estantes, etc.) com o anterior. Só na semana passada me dei conta do engano. Os seus preciosos livros, portanto - tal como as reportagens e os poemas - "circularam", não se perderam, a não ser aqui! Mas agora, que os encontrei, farei também por seguir o conselho e não os amarrar às estantes...

Agradeço, além da lembrança, os momentos saboreados de leitura que a reportagem pela Faculdade de letras proporcionou - humor, generosidade com alguma malícia  à mistura, não só política... Qualidades cujo "tempero" algo imprevisível encontro também nos poemas: Architetura e Femina estão talvez nos primeiros lugares das minhas preferências,  mas o ritmo entrecortado  de outros  não deixa de seduzir, como é caso da réplica do "If". Talvez pela espontaneidade, por vezes até rudeza, com que obriga a um outro olhar sobre as coisas.

Não sou a única a destacar uma frase de antologia, que me tocou especialmente: "a Arte tem o legítimo poder de transformar o o puro em imundo e o imundo em sagrado"; a história de Alídio, com as suas múltiplas nuances (como em tempos a do lobo da fábula...) confirma isso mesmo. Por uma vez, vejo o monge Jorge reduzido a um silêncio sem réplica!

Estou neste momento a alargar um trabalho que deverá ser a minha tese de doutoramento. Fui com isso rareando as minhas idas ao Jornal de poesia, pois todo o tempo é pouco. O Carlos Moisés ficou de enviar um contributo meu para o Jornal de poesia: uma apreciação à tradução portuguesa de "Retratos de Pintores e Músicos" de Proust, que deverá também ser aqui publicado, maspenso que só em Julho. Tem já alguma notícia dela? De qualquer modo, irei também escrever ao Carlos Moisés.

Um abraço grande e grato da

Teresa Schiappa


Referências:

 
 

 

 

 

 

08/08/2005