Do
Círculo Hermenêutico Periférico
ou
Dos Símbolos
Soares Feitosa
3.
Os símbolos do
Partido dos Trabalhadores
em seus 25 anos —
decifrações
O amigo "leu" a page do PT, no bloco anterior? Se não, sugiro que retorne.
Basta
clicar.
A leitura não
é a do texto. Nada de letras, palavras, frases; mas tudo ao "olhar",
signos, símbolos.
A rigor, os
símbolos não são criados. Eles já estão aí, desde os tempos. O
desenhista apenas os capta e os coloca no papel ou nos bordões
do dia . Um
esclarecimento fundamental: quem "cria" os símbolos não é um
inimigo, um agente infiltrado. Pelo contrário, de boa-fé, na melhor
das intenções, mas não "sabe" o que
fez. Nem pode saber.
E, se vier a saber, não acreditará. Há, da parte de quem os fez, uma
inequívoca boa intenção. Mas isto de boa-fé e
competência, nada a ver com a "mensagem" que o símbolo há
de passar. Há risco de
"desabamento", vide Duda Mendonça, um profissional de alto gabarito,
a desmontar pedra sobre pedra, inclusive contra si mesmo (perda de
contratos milionários), na CPMI dos Correios.
Os símbolos "maus"
voltam-se também contra o seu criador. Então, Duda Mendonça não "sabia"? Claro
que não! Falaremos disto mais adiante.
Este símbolo: que está você a ver, meu caro leitor? O
Brasil, aqui, parece um "porquinho", um cofrinho... não?!
Um rasgo, frincha,
cavilha, porta, gruta, caixa forte, tesouro.
Porta? A «porta
estreita» - vide Mateus — estreitas são todas as portas, inclusa a da salvação.
Por favor, religião nada a ver. Empresto-me da expressão do
evangelista tão-somente a registrar que ele também a emprestara da antiguidade
sobre o tema aberturas:
portal único e estreito, do nascer,
fecundar e do salvar.
Greta, gruta,
caverna, tesoiro, oiro, ventre —
«Bendito o
fruto do teu ventre!» —, mais uma vez a ancestralidade
judaico-cristã a conclamar
memória. Porém,
neste ponto, o assombro absoluto: uma estrela,
entortando-se , força a passagem... para arrombar [caverna real] estuprar, saquear,
conspurcar.
E, o mais grave: em que ponto do mapa pousa a
ponta de furo da estrela?
Bem no centro do Brasil. O símbolo do centro geo-Pátria, o umbigo do
mundo, «omphalós», o Retângulo Cruls. São João Bosco e
suas visões: celeiro e místico Brasil Central; JK.
Sim, agora o arrepio
devastador: BSB (símbolo aeronáutico,
céus), o centro da Pátria,
justamente a boca/ útero sangrados pela estrela de ponta do Partido dos
Trabalhadores. Veja, trata-se de uma estrela comum,
mas, na posição alterada, entortada para forçar, assume-se arma
de ponta, estrela
ferramenta, pé-de-cabra, talhadeira e chave-micha. Arrombante.
Sobre
o mapa da
Pátria! Esta palavra
mágica, Pátria, quando do estudo dos símbolos, há de ser grafada em maiúscula.
E, sempre que lida,
ainda que em silêncio, há de sê-lo sob a obrigação de que o leitor/
leitora descubra a
cabeça, retirando-lhe
um chapéu ou véu, ainda que inexistentes. E mais: com direita,
ainda que canhoto, soltá-la do
teclado ou do papel e, aos céus, em benções pedida e auferidas,
pronunciar, mas sem palavra alguma: Pátria.
Sem adjetivos. Os
símbolos fundamentais, veremos mais à frente, não comportam
adjetivos: pai, mãe, Deus, Pátria, Brasil, e outros mais de valor
absoluto. A intransitividade do nome, porque anterior ao verbo.
O mapa está
retalhado. O
depoimento do senhor Delúbio Soares, Secretário Geral do
Partido dos Trabalhadores, indicando
os "para onde" — lugares, quadrículas, dinheiros: mapa.
Sim, quadrículas! Agrimensor,
retângulos do agrimensor, outro
símbolo grandioso, maior que o grau "Arquiteto", posto que Deus
(e o Demo), antes de serem arquitetos, são agrimensores. Por favor,
religião à parte; aqui apenas os símbolos que também são-lhe comuns. O agrimensor e sua visada
mais longa; não apenas a planta de um prédio, rua ou cidade. Agrimensor
e suas quadrículas de Universo; o olho estelar. Contudo, quadrículas também
esfacelam, dividem, retalham: este é meu, este é teu...! Um símbolo,
com certeza, muito perigoso.
A
estrela está entortada. Não se entortam estrelas! Céu algum desta orbe
mágica, Gaia, contém estrelas tortas. Quantos milhões de
anos carregamos no corpo
na atividade sem fim de mirar os céus?! Toda a grande
Arquitetura — pirâmides, templos e monumentos da antiguidade — ateve-se aos céus:
calendário, estrelas,
deuses. Isto mesmo, calendário, as estações de plantar, colher,
fecundar e "festar", vide livro do êxodo. Como saber os dias, senão
pela estrela?
Como entortá-la, estrela, agora!? Pior, usada
de ponta-ferramenta justamente na barriga do "porquinho". Contra as
vísceras da Pátria. O
cinema, que, como toda Arte verdadeira,
trabalha muito bem os mitos. O roubo da estrela do xerife
assassinado é transgressão das mais graves. A suprema ofensa porém é
profaná-la, utilizando-a como ferramenta de abrir coisas:
lata de conservas para o tira-gosto à embriagar-se e respectiva
zombaria, com a estrela em joguete, botando-a para girar em suas
pontas. Tanto pior se usada para arrombar lacres, violar o tesouro
rapinado, forçando cintas, tábuas, cordas, cadeados. Sem esquecer o simbolismo oriental da estrela
de corte/morte, ao
movimento veloz, gargantas e jugulares, ninjas, Japão.
Sabe-se que estrela profanada, com sua ponta entortada, no mínimo
“ferida” em seu espelho, ainda que só nos cantos internos,
jamais
voltará ao seu formato original. Como se fosse o garfo com o qual se
força uma lata fechada a lhe arrombar o conteúdo, tangendo-a à força
como ferramenta que não é. Ou o bico de pena utilizado para abrir
fendas. Cristal trincado,
a morte sempre
irreversível. Entortadas suas pontas, ainda que
desentortadas pelo artesão mais capaz, permanecerá por todo o sempre,
nela, estrela, a marca da violação.
O
Partido dos Trabalhadores assumiu risco excessivamente alto ao enfiar a ponta torta do
símbolo máximo, estrela-estelar, pentagrama, pentágono, divisão
áurea, nas entranhas da Pátria.
Em que ponto a enfia? Na boca do estômago, como se o Brasil fosse pessoa
viva —e é! Sim, pessoa viva, as nossas pessoas, pacto,
gentes daqui, pessoa
una — Pátria.
O
local fendido, ferido? O "centro" do Homem, também conhecido na
ciência ocidental
como plexo solar. Ali, para os orientais, situa-se o quarto chacra, a morada
do coração, o centro moral, justamente o ponto de proteção à
integridade, aquele mecanismo que evitaria o «não "róba", nem deixa
"ròbár"», sobeja e repetidamente apregoado no melhor caipirês
(com todo respeito), pelo ex-Ministro José
Dirceu.
Para os índios daqui, nossa herança
cabocla, lamentavelmente levados
na troça, é o ponto vital da
espinhela caída (ou levantada), matéria da maior relevância a ser
tratada noutra oportunidade.
A boca
do estômago, final do apêndice xifóide, justamente onde a estrela
fere, é ponto mortal nas artes marciais. Ali se dá a suprema divisão do Homem: para baixo, os
bichos de baixo (Diônisos), também chamados bichos do baixo ventre.
Roberto
Jefferson dirigindo-se a José Dirceu: «instintos, os mais primitivos», sangues,
excreções, morte.
Os bichos abissais, de baixo: o porco, o bode
e a serpente. Do porco, a imundície: o lamentável aspecto facial, fala,
voz, timbre, até mesmo os dentes do senhor Secretário Delúbio
Soares. Do bode, a luxúria: senhores Sílvio Pereira e Marcos Valério,
a exacerbação do consumismo patológico, carros de super-luxo e
cavalos monumentais, bem como suas farras amplamente noticiadas.
Os símbolos dizem-nas verdadeiras. Se irreais, é outra história. Da serpente, o poder:
a arrogância explícita, até riu, quando acusaram-no arrogante na
CPI, o ex-Ministro José Dirceu; a tentação aos dinheiros & poder; a guerra sem tréguas pelo
poder que também se assume sob a modalidade biográfica.
Sim, os bichos de baixo, porco, bode e serpente, não apenas úteis,
mas fundamentais, desde que sob domínio absoluto. Para cima, os bichos superiores (Apolo), o cavalo, o boi e o
cordeiro, coragem, fidelidade e misericórdia, respectivamente,
produtos que jamais estiveram presentes em toda a crise. Quem deu
provas de coragem? Fidelidade? Pelo contrário, dizem-se traídos e traídos.
Coragem? Nem pensar, pois as acusações em off — traíram-me. Quem? (não
corajosas). Misericórdia? Pelo contrário, as acusações entre si, a guerra
intestina, um arrebentando com o outro.
A
estrela foi enfiada no meio do Homem, a atacar os bichos de baixo,
rompante, detonando-os, provocando-os, do que resultou:
-
a imundície do suíno, a desorganização das
falas, os dados que jamais batem;
-
a luxúria do bode: os carrões
com batedores, hotéis de alto luxo, charutos e bebidas caríssimos; e
as mulheres de dinheiro;
-
a
crueldade da serpente: a rede de intrigas, o poder em
si mesmo, quem manda mais em quem, um atacando o outro, a auto-destruição
e ameaças.
Se o
quadro acima não corresponde ao real, por favor, esclareci antes:
esta leitura não pode ter nenhum compromisso com a verdade-verdadeira. Leio os
símbolos, só isto. E a leitura que eles nos passam, agosto de 2005,
é exatamente esta: PT, um partido do porco, do bode e da serpente —
imundície, luxúria e poder —, com uma estrela cravada nas entranhas da Pátria.
Se era
para atacar a Pátria, atacassem-na em qualquer ponto; jamais no
seu ponto mais sagrado: a morada da criança pequena do profeta Isaías: Um
menino pequeno tangerá no mesmo pasto o leão e o cordeirinho.
Por favor, o empréstimo a Isaías é apenas para registrar o que
ele emprestara da ciência milenar de milhares de noites de
observação aos céus do deserto. Eis uma "versão" da profecia
de Isaías, com uma intensa carga de símbolos. Escreveria horas e
horas sobre este quadro assombroso de Riviere Briton, 1840-1920,
UK, Una e o leão:
Examinemos agora o local onde fazem pouso, de apoio e
repulsa, as pontas
tortas da estrela torta. Uma está na altura de Manaus; a outra na altura de Recife. Em
Manaus, o que de lá há de vir sobre a terrível crise de 2005? Não revelou
ainda,
quem sabe, algum escândalo superlativo ou o Anjo-vingador (Arthur
Virgílio?), que, com a força das selvas jogará a estrela às
profundas? Profundas? Neste
linguajar de símbolos, duas são as "profundas":
-
do inferno, hades,
xeol, enxofre, fogo e ranger de dentes;
-
do mar salgado,
as profundas do mar, e seus significantes de morte n'águas, d'águas,
com seu variante benigno de viagem, desterro.
O
Amazonas, o Rio-Mar (Francisco Orellana), numa ponta; na outra, a
junção do Capibaribe com o Beberibe, fundando o oceano Atlântico.
Certamente de fantasias, um mito local do Nordeste para zombar da
empáfia dos recifenses e seus dois rios belíssimos, porém imundos, vide João
Cabral. Águas, morte e seu enterro marítimo - desterro (viagem?)
pelas águas.
Veja,
a ponta alta da estrela direciona-se ao norte do País. Amapá?
Sarney? Ele defendeu o Presidente. Dá para acreditar?! Repare na
forquilha alta da estrela: justamente o Maranhão. Sarney novamente?
Presidente e vice seriam do Norte no caso de impicharem o Presidente Lula?!
Volto
a repetir: este texto não tem
compromisso com a lógica. O mito, só isto, os mitos. Quanto mais
ancestrais, mais verdadeiros. Ou melhor, mais válidos. Sim, a reação do
porquinho é de expelir a estrela injusta e cruel que lhe devassa e
devora coração, útero e ventre.
Repare
agora na palavra escrita, ou melhor, o que dizem as letras PED?
Qual
o som de PED? Do verbo pedir, naturalmente. Contudo, como pedir, talhadeira em punho?
Estripando, rasgando? Leia-se, por isto mesmo: extorsão, com o nome
de colaboração, linguagem demasiado presente nos depoimentos.
Colaboração voluntária? Não é isto que símbolo passa.
Ora,
toda a crise iniciou-se com inaptidão de uma dos arrecadadores
(denúncia na Revista Veja) de um dos arrecadadores que não conseguia
contribuições "voluntárias" de 400 mil/mês. O símbolo PED,
incompleto (subterfúgio), sob a estrela de ponta, tem tudo a ver.
Examinemos agora o segundo símbolo da page do Partido dos
Trabalhadores.
É outra estrela, agora correta, aprumada, vertical. Contudo, repare
no algarismo 2, de pleno destaque, colocado por sobre, dominando a
estrela. Repare no algarismo 5,
escondido, submerso, por trás da porta. Ora, comemora o PT seus 25
anos ou apenas o seu 2º ano? Pelo visto, repugna o
presente. Festa? Quem falou em festa? Não há festa com um símbolo
destes.
O giro
da figura é, com certeza, sinistro. Matéria por demais complexa para
abordar aqui, mas isto de sinistro e destro é absolutamente
fundamental a entender a simbologia do movimento aparente do Sol. Movimento
aparente, vírgula: há milhões de anos, a nossa
certeza é de que o Sol é que gira. Pior, o corpo do Homem
tem certeza de que é assim que gira, embora a verdade (geografia e
astronomia) seja outra.
Vale repetir: os símbolos nada têm a ver com a verdade.
Fundaram-se nas observações homem primitivo e regem o presente. A
escrita, afinal de contas, tem pouco mais de 5.000 anos, e nada
praticamente representa para uma população em que mais 90% não sabe
ser ou, sabendo, lê coisa alguma. Valem os símbolos. Só eles, porque, afinal
de contas a linguagem escrita é valiosa apenas quando os "traduz".
Agora
a análise "leitura" do terceiro símbolo,
esta
outra
estrela. Assim mesmo, entortada. Para o lado sinistro! Com uma
forquilha de baladeira, dito bodoque no Sul, um símbolo das infâncias,
Brasil, mas um símbolo cruel: passarinhos mortos, vidraças
quebradas, cabeças atingidas, olhos cegados. Faz-se em forquilha que termina em
cunhal de manopla. Um cunhal cravado precisamente no mapa do Brasil.
Finalmente, este pequeno disparate. O que é isto? Repare atentamente
se não é um dragão "saindo" do duplo edifício do Congresso Nacional.
Está encoberto pela
estrela do Partido dos Trabalhadores, a sorver o líquido da bacia?!
Sim, um dragão de escamas largas, terrível, como o são todos os
dragões verdadeiros. Um toiro de escamas, cruzado com um galo, como
sombra de projeção do prédio da direita, desde o chão até o alto do
prédio. E a bocarra na bacia.
Sim,
tem mais, muito mais.
Não
apenas na page do PT, mas, e sobretudo no "púlpito" que o Presidente
Lula utiliza nos comícios de Brasil afora, um símbolo de um Brasil
todo borrado, papagaiado; pior, com adjetivos
justamente
àquele nome, intransitivo absoluto, que não comporta coisa alguma
sobre si, nem antes, nem depois. Nunca houve nem haverá um «Brasil,
ame-o ou deixe-o», slogan terrível que pôs olvido e maldição sobre o
nome de Medici. Muito menos há um «Brasil, país de todos».
Repare
melhor na figura. Veja a letra "A", com o losango da Bandeira no
centro. Repare no "S". Um falo, como se fosse, saindo do "A", em
direção ao
"S". Não erecto, em "post coitum", no "branco" da Pátria (a letra
S). Mais outro falo, desta vez sinistro, que sai do I, como se fora
um esporão de galo a preencher a outra reentrância, no "S". Em suma,
Brasil, seu santo nome em vão, ao papagaio de cores que nada têm a
ver com as cores nacionais.
Brasil.
Pátria.
Veja
agora a fala oficial do Presidente sobre a crise. A fala do trono há
de se dar, no plano dos símbolos, sob a égide dos três bichos de
cima (Apolo): boi, cavalo e cordeiro, representados pela lealdade, a coragem e a misericórdia, respectivamente. No capítulo seguinte
falarei com mais detalhes sobre estes bichos mítico-místicos. Também
sobre os bichos de baixo, fundamentais, já disse, desde que sob
controle absoluto.
O
Presidente não fez uma «fala do cavalo» — coragem —, posto que falou
em culpados, mas não os disse quem. Muito menos uma «fala do touro» —
lealdade —, eis que não prestou contas, tostão a tostão,
talento por talento (Mateus),
ao seu senhor, o Povo. Não
disse o senhor Presidente coisas exatas, mas apenas divagadas. Nem
fez uma «fala do cordeiro» — misericórdia —, posto que ameaçou,
pintou e bordou, mas, lamentável, ao vazio. Se, com a coragem
absoluta tivesse dado nomes; e, com toda a lealdade, se amargurasse pelo amigo
caído (Absalão, Absalão, meu filho!), seria legítimo lançasse sobre eles (e
sobre si) a misericórdia do cordeiro.
Aqui está o símbolo por trás
da fala presidencial.
Repare
nos símbolos da Pátria: a estrela está completamente enviesada,
não-harmônica, torta. A constelação Cruzeiro do Sul, símbolo da
Pátria, totalmente fora de sua
posição nos céus. Toldaram o Cruzeiro do Sul! Produziram uma "paisagem"
à fala do senhor Presidente cabalmente gerenciada pelo sus
scrofa, isto é, o velho suíno, o porco enlameado. Resultado: não
convenceu. Sem considerar o fundo da "tela": tijolos assimétricos,
díspares e irregulares, produzindo um "ambiente" falhado,
esburacado, frinchado, ótimo para esconderijos, algo totalmente
incompatível a uma fala chã, plana e linear, a ser acreditada. O
único ponto positivo, no campo do simbólico, foi não ter apresentado
aquela imundície do «Brasil, país de todos», que muitos já reescrevem
para «Brasil, pais de tolos». Teria sido muito pior. Em vez da
descrença e indiferença, o deboche, carnavalização e zombaria.
PS.
Fico-me perguntando de onde me saiu esta doidice de "ler" símbolos,
logo eu, uma pessoa extremamente racional, leitor,
ex-funcionário do Banco do Brasil e Auditor (aposentado) de Tributos
Federais, cargos conseguidos por concurso. Atualmente, exerço a
advocacia tributária; nas horas vagas tanjo um site de Literatura, o Jornal
de Poesia. Também garatujo coisas do campo noite: poesia, ensaio, conto,
crítica e romance.
Ao
longo deste trabalho demonstrarei símbolos péssimos e ótimos.
Farejei
de longe a quebra da Varig quando gravetearam-lhe o símbolo. Da
mesma forma a derrocada da Transbrasil.
Leitor, sua opinião, ainda que para discordar, será valiosa.
Desconfio que os mais racionais, surpresa de todos, absorvem melhor
estas doidices, enquanto que os místicos petrificam-se em dúvidas.
Estranho, não?! Prometo-lhe viagem ampla.
Como a
admitir a propalada quebra das Organizações Globo? Sim, algo
destruidor
no campo da semiótica interna e externa. E do Banco Nacional. Caio-me de remorsos com a
morte de Ayrton Sena, ele bem que poderia ter sido avisado. Por mim,
é claro. Da armadilha do guarda-chuva. Quebrado, e mais o Banco Boa
Vista. Também a Sudene, Sudam e Banespa, focos permanentes de grandes guabirus, mercê de seus símbolos de perdição. E mais e mais e muito
mais.
Contudo, há símbolos espetaculares. No capítulo seguinte
demonstrarei a vitória de Collor, bem como os símbolos de sua queda.
E, o mais notável deles todos, a marcha das grávidas,
belíssimo, as mulheres de novembro — assim o chamo e meus olhos não
se cansam de olhá-lo —, sobre a espetacular vitória do Presidente Lula. Quando
lhe bati o olho por sobre (e por dentro), disse-me com muita emoção: não há quem lhe tome a
Presidência!
Talvez a
infância no sertão-cidade tenha-me
despertado aos símbolos. Mas a rigor, não ando olhando símbolos. Se quiser conhecer um pouco mais
deste feiticeiro, que não é
feiticeiro, nem acredita em feitiços, basta clicar para o
Relato de uma peregrinação adolescente
Índice - basta clicar:
-
Início desta desta página: Do Círculo Hermenêutico
Perifério ou Dos Símbolos — Prólogo e proposta.
-
O
Partido dos Trabalhadores e sua crise de 25 anos, algo a ver com
os símbolos?
-
Os símbolos
do PT, decifrações.
-
Os
símbolos de Severino Cavalcanti e sua crise mensalinha.
-
Os símbolos do Banco do Brasil e do Banco do Nordeste
-
Decifrando os símbolos do BB e BNB
-
Ascensão e queda de Roberto Jefferson — símbolos: o riso,
as palmas e o silêncio.
-
Mais
símbolos, os varapaus da Bíblia
-
Página seguinte,
clique na figura:
Análise dos símbolos de Severino
Cavalcanti
e sua crise mensalinha
|