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Abílio Terra
Júnior
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Sent: Monday, August 29, 2005 5:52 PM
Subject: Símbolos... bancos e cuecas.
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Prezado
Poeta Soares Feitosa,
esta sua
história sobre os símbolos me deixou desancado. Pois gastei meu
fosfato cerebral com tanta "magia intelectual" a fluir nos meus
pobres e gastos neurônios.
A sua
história dá o que pensar, nobre Poeta. A começar de
Antígona, a que defendeu o cadáver do irmão em nome de uma
tradição ancestral e de origem divina, segundo ela, ou segundo
uma visão atualizada, um arquétipo do nosso inconsciente
coletivo. E daí emerge a força do símbolo, que através do nosso
poderoso inconsciente, nos leva a ações, condutas e atitudes que
se situam bem além da nossa emblemática racionalidade. Quer
aceitemos ou não, o velho Jung estava certo, trazendo lá da
escuridão do nosso inconsciente, com uma coragem inquebrantável,
conceitos que norteiam o nosso auto-conhecimento, ontem, hoje e
sempre.
Pois os
símbolos dos nossos respeitáveis, opulentos e poderosos bancos
ligam-se a conceitos absurdamente rasteiros, maléficos e
destruidores, segundo o nosso culto Poeta, que trouxe a luz
consciente suas consistentes pesquisas.
Diante
destes fatos, não é de se espantar que moeda corrente circule
nos trajes íntimos de desprezíveis surrupiadores do erário
público, o que, em última análise, significa o meu, o seu, o
nosso parco e sofrido dinheiro utilizado da pior forma possível,
em vez de nos trazer eventuais benefícios, a partir de
decisões e ações governamentais (que esperança).
Mais uma
vez, parabéns, Poeta Soares, por esta pesquisa original,
brilhante e perquiridora.
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