Riviere Briton, 1840-1920, UK, Una e o leão

Abílio Terra Júnior


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Sent: Monday, August 29, 2005 5:52 PM
Subject: Símbolos... bancos e cuecas.
 

Prezado Poeta Soares Feitosa,

esta sua história sobre os símbolos me deixou desancado. Pois gastei meu fosfato cerebral com tanta "magia intelectual" a fluir nos meus pobres e gastos neurônios.

A sua história dá o que pensar, nobre Poeta. A começar deAbílio Terra Junior Antígona, a que defendeu o cadáver do irmão em nome de uma tradição ancestral e de origem divina, segundo ela, ou segundo uma visão atualizada, um arquétipo do nosso inconsciente coletivo. E daí emerge a força do símbolo, que através do nosso poderoso inconsciente, nos leva a ações, condutas e atitudes que se situam bem além da nossa emblemática racionalidade. Quer aceitemos ou não, o velho Jung estava certo, trazendo lá da escuridão do nosso inconsciente, com uma coragem inquebrantável, conceitos que norteiam o nosso auto-conhecimento, ontem, hoje e sempre.

Pois os símbolos dos nossos respeitáveis, opulentos e poderosos bancos ligam-se a conceitos absurdamente rasteiros, maléficos e destruidores, segundo o nosso culto Poeta, que trouxe a luz consciente suas consistentes pesquisas.

Diante destes fatos, não é de se espantar que moeda corrente circule nos trajes íntimos de desprezíveis surrupiadores do erário público, o que, em última análise, significa o meu, o seu, o nosso parco e sofrido dinheiro utilizado da pior forma possível, em vez de nos trazer eventuais benefícios, a partir de decisões e ações governamentais (que esperança). 

Mais uma vez, parabéns, Poeta Soares, por esta pesquisa original, brilhante e perquiridora.

Um grande abraço,

Abilio Terra Junior

 

 

   
 
 

 

 

 

 

 

 

 

Riviere Briton, 1840-1920, UK, Una e o leão

 

 

 

 

Rodrigo Magalhães


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Sent: Monday, August 29, 2005 4:11 PM
Subject: Símbolos didáticos
 

Coronel,

Se ficou didático? Muito. E muito bom. E bem organizado. Introdução, símbolo do BB, símbolo do Banco do Nordeste. Rodrigo Magalhães, 2005

Admito que me espantou mais a leitura do símbolo do BB do que a do Banco do Nordeste. Assombrosa, como você gosta de dizer. Senhas, senhas, que se perdem sutis em uma leitura ordinária.

  Acompanharei esse seu trabalho de perto. Dentre os seus ensaios, acho que esses carregam a proposta mais surpreendente. Eles, ao lado daqueles do Círculo Hermenêutico Periférico, formam um manual para "leitura" de mundo. 

Abraços,

Rodrigo

 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

Riviere Briton, 1840-1920, UK, Una e o leão

 

 

 

Floriano Martins

 


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Sent: Sunday, August 28, 2005 11:29 PM
Subject: Floriano Martins

Está brilhante o texto, pois há esta tua maneira tão particular de contar uma história que é de uma envolvência agasalhante, pedindoFloriano Martins desculpa pelo pleonasmo, e lembro aqui um outro detalhe maligno do logo do Banco do Brasil, que é a inversão da conjunção do 69, veja: de longe se percebe melhor que se trata de um 96 inclinado, e o 96 é o símbolo da disjunção, os números de costas, rejeitando qualquer conexão, dentro da sexologia se poderia dizer que o 69 é o sagrado enquanto que o 96 é o profano, isto posto a reafirmar a tua idéia de que o logo é maligno.

Desconfio que no zodíaco também, acho que o símbolo de Peixes, que é símbolo da conjunção, evidencia ou reforça o desacordo deste 96 maligno, os números copulares de costas, donde já se viu?!

Quanto à bandidagem, tem mais jeito não. Afinal, o Paraíso Perdido sempre foi aqui.

abraxas

Floriano

 

 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Riviere Briton, 1840-1920, UK, Una e o leão

 

 

 

 

 

 

Izacyl Guimarães Ferreira


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Sent: Saturday, September 03, 2005 9:50 AM
Subject: símbolos, marcas

SF:

Esta série de textos, que você deve continuar a escrever, merece estar na bibliografia das escolas de comunicação, de desenhoIzacyl Guimarães Ferreira industrial, de administração de marketing,de letras. De livros sobre mitologia, tão vasto é o campo da semiologia.

Pois marcas e símbolos não são só do campo da estética. Pertencem também à ética, seja de um partido, seja de uma indústria.

Até o ex-libris revela o autor e colecionador, não é mesmo?

Não pare. Você pode estar até criando uma nova poética da imagem. 

Izacyl

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Riviere Briton, 1840-1920, UK, Una e o leão

 Valdir Rocha


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Sent: Monday, August 29, 2005 10:45 AM
Subject: leituras

Caro poeta Soares Feitosa,

Eis que, enfim, temos em Você um poeta adrede preparado para interpretar, em toda a sua extensão, o livro do Apocalipse, e todos os outros, de preferência os mais obscuros.

Na ordem dos fatos, cabe a sua leitura, como caberão tantas outras. Desde que o homem é homem, as coisas têm sido assim: lemos, cada um por si, o que queremos ler. Não há dúvida de minha parte de que Você é leitor privilegiado, ainda que não tenha convicção de que a sua leitura seja a melhor. Afinal, ¿de qual leitura se pode dizer a melhor?

Dá-se, SF, que Você busca, busca, busca e, para quem procede dessa forma, o encontro não se faz de rogado. Logo, convence facilmente a quem se deixa embalar por suas cantigas de ninar.

Como os símbolos vivem de convenções em torno deles (a própria estrela, por exemplo), viram e desviram esta ou aquela outra coisa, ao sabor do acaso e das circunstâncias.

Continue a ler e a ver muito e a dizer de suas descobertas. A semiótica vive disso.

Receba cá meu abraço (com todas as melhores significações que se possa extrair de um abraço, segundo a convenção que, de há muito, adotamos e registramos no cartório de títulos e documentos não simbólicos),

Valdir Rocha

   
 
 

 

 

 

 

 

 

Riviere Briton, 1840-1920, UK, Una e o leão

 

 

Mário Moreira

 

 


From:
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Sent: Monday, August 22, 2005 12:15 AM
Subject: Símbolos
 
 

Caro Soares.

Preciso  ler seu texto com muita calma. Fiquei impressionado com o que escreveu.

Li muito rápido, mas acho que tudo é coerente e vou reler com calma e depois escreverei o que achei.

Um forte abraço,

Mario.
 

 

 

 

 

 

 

Riviere Briton, 1840-1920, UK, Una e o leão

 

 

 

Mara Alanis

 

 


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Sent: Friday, September 02, 2005 4:54 PM
Subject: Re: Paz
 
 

Sr. Soares

Acabei de enviar o seu maravilhoso tratado sobre símbolos.

Uma verdadeira aula de história, sensibilidade e respeito, mas fiquei com a consciência pesada, porque não lhe pedi permissão.

Desculpe-me, se esse meu gesto, lhe trouxer algum tipo de problema, por favor, me diga.

Ainda poderei consertar o meu gesto. Consertam-se gestos?

Agradeço a sua gentileza, e não gostaria que fosse eu causadora de transtornos em seus dias de poeta.

Acho que já sou presidente de seu “fã clube”. Adoro navegar em seu site e o recomendo a todos os meus amigos.

Mais uma vez agradeço sua especial atenção.

Mara Alanis

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Riviere Briton, 1840-1920, UK, Una e o leão

Weydson Barros Leal

 


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Sent: Monday, August 29, 2005 12:15 AM
Subject: Res: [Spam] Re: teatro

Querido amigopoeta,Weydson Barros Leal

uma maravilha o texto, claro, lúdico e didático ao mesmo tempo. 

Grande abraço

Weydson

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jacques-Louis David (França, 1748-1825), A morte de Sócrates

 

 

 

 

 

 

Adriano Espíndola


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Sent: Friday, September 09, 2005 12:49 PM
Subject: Direito de uma página de Gilberto Freyre

Grande Soares:

Gostei muito dessa sua interpretação simbólica do "coronéu"Adriano Espinola Severino, "saído diretamente de uma página de Gilberto Freyre". E o bode que deu!

Parabéns, "bruxo" velho. Poeta rima com profeta, não é mesmo? Você, os dois.

Grd abr,

Adriano

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jacques-Louis David (França, 1748-1825), A morte de Sócrates

 

 

 

 

 

 

Frederico Pereira

 

 


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Sent: Wednesday, August 31, 2005 7:44 PM
Subject: Re: Sem palavras

Soares,

 Acabo de ler seu texto sobre os símbolos, prefiro dizer que não alcanço a idéia central do texto, faltam-me elementos para interpretá-lo, mas o que posso perceber é que você é um homem culto, inteligente e que maneja bem o vernáculo, propriedades pertinentes aos bons escritores. Confesso que prefiro as poesias do jornal, até porque consigo perceber que o texto lido não vai embora sem deixar em mim suas marcas. Tenho certeza que muitos outros admiram suas interpretações sobre os símbolos, infelizmente, com a mais sincera honestidade e respeito, eu não faço parte deste grupo. Sou leitor carente da poesia, da crônica e dos contos.  

Saudações,

Fred

 

http://www.jornaldepoesia.jor.br/fpereira.html

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Riviere Briton, 1840-1920, UK, Una e o leão

Afonso Luiz Cornetet

 

 


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Sent: Tuesday, August 30, 2005 9:07 AM
Subject: Sobre os Simbolos BB BNB

Caro Feitosa:

 

Interessante esta "coisa" da história melhor contada. Isto me lembra o célebre Mario Quintana que escreveu:

 

Na mesma pedra se encontram,
Conforme o povo traduz,
Quando se nasce - uma estrela,
Quando se morre - uma cruz.
Mas quantos que aqui repousam
Hão de emendar-nos assim:
"Ponham-me a cruz no princípio...
E a luz da estrela no fim!" 

 

Mario Quintana, Inscrição para um portão de um Cemitério

 

 

Pois é, símbolos são sempre questionados. Assim como todos os valores na vida. reparando bem, realmente o símbolo do BB remete a uma figa, esta de espantar mau olhado, como você tão sabiamente descreve.

E quanto ao símbolo do BNB, realmente sugere uma bunda mas, pode parecer também aquele fio dental "enfiadinho", coisaAfonso L S Cornetet maravilhosa da mulher brasileira.

Penacho entalado é dose, meu caro SF, mas também lembra isto: o povo brasileiro sendo enrabado. como sempre.

Bem, concluindo, a didática está ótima, um arraso. O único problema é que apenas pessoas de nível cultural um pouco mais elevado é que podem ter a clareza e a capacidade de entender o texto.

A grande maioria, infelizmente, está aí posta de lado, com o poder fazendo figa e andando feito "pavões" com seus penachos...

Parabéns, SF.

Afonso

 

 

 

jornaldepoesia@hotmail.com