Jacques-Louis David (França, 1748-1825), A morte de Sócrates

 

 

 

Luiz Paulo Santana

 

 


 
 
Sent: Wednesday, September 14, 2005 6:20 PM
Subject: "Do Círculo Hermenêutico Periférico ou..."

Mestre Feitosa:

trata-se de um belo trabalho lítero-ensaístico-profético. A primeira parte, a análise da estrela vermelha, o símbolo petista, é para mim tão dolorosa — como o confessou entre triste e contraditória a leitora Maria Helena Garcez, com quem me solidarizo — quanto trágica, e arrasa pela secura e dogmatismo de sua análise.    

Tome-se este período: “Veja, trata-se de uma estrela comum, mas, na posição alterada, entortada para forçar, assume-se arma de ponta, estrela ferramenta, pé-de-cabra, talhadeira e chave-micha.”

Oh! Céus! Supremo opróbrio! A estrela-símbolo da ascensãoLuiz Paulo Santana democrática do povo sob as bênçãos do direito e da justiça, defensora da ética e do decoro no sagrado exercício da administração pública, metamorfoseia-se no seu oposto, no pé-de-cabra que arromba o coração do Brasil!

Verdade que a cor vermelha da estrela não me convencia. Pudesse ser amarela sobre verde, ou sobre azul, pudesse ser branca sobre quaisquer destas cores, fosse verde ou azul sobre branco, enfim, nada contra as estrelas vermelhas do mundo, nada contra as cores do mundo, mas, em se tratando de símbolos, sou mais estrelas das nossas cores.

A menos que seja vermelha por sangrar e dessangrar, arma de ponta a nos levar a todos à catarse, depois da prosternação, do levantamento e da revisão de nossos pecados, antigos e atuais, enquanto Pátria de indivíduos, Nação de História e Costumes.

Mas, a voz do narrador continua peremptória: “Não se entortam estrelas! Céu algum desta orbe mágica, Gaia, contém estrelas tortas.” Que bela sentença! Diante dela a pergunta que se segue parece sem sentido:

“Como saber os dias, senão pela estrela?”

Mas faz sentido. Como violar um símbolo que é símbolo de guia, de orientação? Como saber os dias, se a estrela está torta, foi entortada? Como saber os dias de hoje, os dias mortais de agora, se a estrela, torta, não representa mais o absoluto de sua total liberdade?

São cavilações de um frustrado, caro poeta, embalado pela argúcia do narrador em questão. Pinçando trechos, frases, atraído pela beleza poética do texto, e fustigado pelas significações.

Mas a tragédia se declara: “Cristal trincado, a morte sempre irreversível.” Parece ser nua e crua a grande verdade, embora não seja “a verdade” a preocupação do narrador. De fato, nada será como antes, e ainda bem.

Agora, Severino. Severino de severo, Severino de severina, por severa, invenção ou apropriação cultural de João Cabral de Melo Neto em “Morte e Vida Severina”.

Se na primeira parte, a da análise dos símbolos petistas, cristalizou-se, a meu ver, a voz fatídica das significações, aqui, na análise de Severino, o humanismo prevaleceu, e com ele, a esperança. Não a simbologia.

Com um domínio espetacular de todo o texto, e de cada parte, o narrador constrói a figura humana de Severino nos seus diversos papéis, metido até o pescoço, ou melhor, até o último fio de cabelo na medula óssea de nossa cultura e de nossa história.

Comerciante de carreira, bem sucedido, depois político, figura arquetípica do “coroné”, arquétipo também do lavrador que bem poderia ser, “descalço, calça arregaçada, chapéu de palha na cabeça... ... com uma enxada no ombro...”, nas palavras de Danuza Leão. Arquétipos. Símbolos. “A expressão física do “mensalão”...”, disse Busato.

Senhor narrador, eu percebi uma fina ironia de parte de V. Excelência. Como que a dizer, devagar com o andor, que o santo é de barro. Eia, Busato, eia, Danuza, atire a primeira pedra aquele(a) que nunca pecou!   

O sutileza do narrador separou o que é preconceito arquetípico da embolação com os fatos: ninguém é expressão física do “mensalão”. Todos somos vetores culturais e históricos do “mensalão”. E, dona Danuza, não adianta pedir desculpas aos comerciantes de venda de beira de estrada, nem aos lavradores de pés no chão. Mas eu assumo consigo a falha histórica: você expressou a nossa verdade ancestral. Inconsciente. Preconceituosa. Que aprendam os Luizes Inácios e os Severinos as lições que nos cabem a todos. Não são as suas figuras, as suas estirpes, de resto ligadas ao cerne do Brasil, o que eventualmente os desonrará. São, na certa, os males de que todos padecemos.

Por tudo isto, querido poeta, valho-me de mais uma frase pinçada no seu rico ensaio: “Talvez enfiar a face do chão, rasgar as vestes, um grande jejum (símbolos) e biblicamente cobrir-se de cinzas — porque, afinal, só o gesto grandioso, ainda que seja a morte, é capaz de reverter caminhos”.

Pois é o que estou simbolicamente fazendo: enfiando a cara no chão, na poeira dessa brasilidade, nos subterrâneos do nosso coração, desnudando-me, perquirindo-me, quem sou eu, onde, quando, por que tenho sido corrupto, para compreender-me e compreender as contradições em que nos metemos, para começar por mim a catarse pela qual, consciente ou inconscientemente, pelo menos a maioria de nós está passando. Uma catarse que faça jus à hipótese do narrador, atribuindo a Severino “um gesto de humildade total, que dissesse em amplo brado: “CAÍ. PERDÃO!” Prostrado diante da multidão silenciosa, como num quadro de Di Cavalcanti.

Abraço fraterno,

LPSantana

BH/MG

 

P.S.: Impressionado com as análises dos logos do BB e do BNB. Proponho, como cidadão e sócio, desde já, a mudança. Não acredito em fantasmas, mas mudava. A dissecação do logo do BB foi uma obra de arte. A do BNB tem até um lado patético. Mas, curiosamente flagrante. Serve de advertência aos criadores de símbolos. Não há mal nenhum numa bunda, parte de nossa anatomia. Mas, a cultura, as crenças... A estrela do PT: mudava. Não a estrela, mas a cor ou as cores. E, claro, deixava livre, de pé, inteira, conforme a simbologia (conhecida e desconhecida, inventada e por inventar) das estrelas.

Abraço, e continuarei de olho na seqüência.

LPSantana



 
 
Sent: Thursday, September 22, 2005 11:42 AM
Subject: R. Jefferson & Varapaus

 

Para mim muito boa a primeira parte, amigo Feitosa, poeta e escritor. Espetacular a segunda, dos varapaus. Não que seja eu um versado em traduções e erudições que tais, não. Simplesmente pela viagem, pela curiosidade do texto, pela prazerosa investigação, pela aprendizagem imediatamente compartilhada, tudo isso versado no seu inconfundível modo de narrar.

Para mim já inconfundível como ler algo e dizer, é Drummond, é João Cabral, é Gullar, é Saramago, é Rosa, e não é nenhum mistério posto que se lemos com freqüência alguém com quem nos identificamos e que efetivamente tem estilo próprio, logo o observamos e — já o confirmaram vários dos seus leitores — não custa reafirmar.

O narrador pergunta: "Então, o homem não é uno?" Quanto ao estilo, parece que sim. O jeito, a assinatura, o modo de falar. Verdade que podemos assumir outros estilos, propositadamente, treinando. Mas solto, espontâneo, vai-se estabelecendo o traço personal. E quanto ao resto, as certezas, as dúvidas, as decisões, "Então, o homem não é uno?", repito a pergunta do narrador, e respondo com as suas palavras, "Claro que não! No mínimo, a tangê-lo, coisas do dia, coisas da noite, afora as do crepúsculo da manhã e do crepúsculo da tarde." Fico com o narrador.

Voltando à vaca-fria (vá lá se saber a origem de tal expressão, à vaca, de vasta simbologia), eu assisti precisamente aquela sessão da CPMI, ocasião em que se deu a mencionada risadaria. De fato, aquilo mais parecia um final de reunião no boteco da esquina. Virou piada. Desfez-se no alarido o rito processual. Acabou.

Afirma o narrador, e o apóia a espetacular citação bíblica: "Estes, pois, os símbolos que levaram Jefferson à derrota: o riso, o gabar-se das mulheres e o discurso morno. «Como és morno, nem frio nem quente, vou vomitar-te.» Apocalipse, 3-16".

Com relação às mulheres, há um sem número de razões a fundamentar essa assertiva. Talvez exercesse eu o instinto de origem, quando censurei intimamente a fala do deputado Maurício Fruet, jovem promessa, boas dicção e prosa, mas que me veio com essa, em plenário, solicitando a palavra para uma "questão de ordem". Disse o deputado: "Excelência, é uma intervenção mini-saia: curta e provocante". Havia ainda mais um termo de que não consigo me lembrar. Ora, o uso de algo pertencente ao universo feminino com intuito de mofa, gozação, brincadeira, pareceu-me, em si mesmo, ao ambiente e ao objeto de que se tratava, um erro crasso. Do mesmo naipe do que cometeu Jefferson.

Por outro lado, varapaus trocados por porretes, ou cacetes, ou paus, é mesmo de lamentar. Imagino que uma das dificuldades da tradução resida justamente em evitar as soluções "fáceis", que descaracterizem a forma original. Do jeito que a coisa se deu calhou bem o "...clister de pimenta. Lá neles, por favor!" E o arremate: Claro que os cobri de imensos palavrões. Se "palavrões" já traduz algo grande, imagine-se antecedido do termo "imensos". Santa e justificada fúria.   

Se alguém se socorrer do quadro de Giotto vai achar estranho o comprimento dos tais cacetes ou porretes ou paus, que mais se parecem varas compridas ou... varapaus.

A dedução do provável horário da prisão de Cristo foi outro lance espetacular. Os archotes, mencionados por João e observados por Giotto. Muito interessante a tática policial, desde os tempos, sim, senhor. De fato, faz sentido: Dali a minutos será dia pleno... e, ao romper da barra, o indefectível e aterrorizante: "Teje preso!", que Deus defenda, proteja, guarde e acautele.

E eu me persigno e arremato: Amém!

São muitas as abordagens do erudito narrador, a merecerem comentário, como esta: "Isto existe, sons, uma pronúncia especial, algo para além do sentido léxico e lógico do vocábulo? Parece que sim!". Isto colocaria escritura e oratória no rol dos termos de uma possível dissertação, pelo menos num de seus aspectos, escritura aqui entendida como escrita, oratória como fala, discurso. Em Saramago, a meu ler e ouvir, coincidem as duas coisas no que diz respeito à atenção e fruição do ouvinte/leitor. Tanto sua oratória, quanto sua escritura, são agradabilíssimas. O que não ocorre com todos os(as) escritores(as). Nem todos possuem o que comumente se chama "o dom da palavra". Ou será uma cousa muito diferente dessas modestas especulações? Tudo pode ser, na voz do nosso preclaro narrador.   

Abraço forte,

LPSantana

BH/MG

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jacques-Louis David (França, 1748-1825), A morte de Sócrates

Ozório Couto


 
 
Sent: Friday, September 09, 2005 5:26 PM
Subject: comentário

Soares,

excelente a sua matéria sobre Severino e sobre os símbolos.

A vida nos dá um leque (olha o BNB!) muito grande, e quanto mais cultura temos e imaginação, vamos associando as coisas, os fatos, as imagens, as repercussões. Tudo é muito minucioso, e as variações, as coincidências, são universais... inacabadas.

Então... é muito legal e interessante viajar nas interpretações que fazemos, principalmente quando usamos maestria, mesmo que tudo não passa de besteira. Muitas vezes, a incompetência e a imaginação do homem, quando cria seus símbolos, põe uma obra a perder. Um símbolo é para sempre. Bom gosto e mau gosto, também. Tudo depende de interpretação... Aí, nossas análises voam...

Eu gostei.

Ozório Couto

 

   
 
 

 

 

 

 

 

 

Jacques-Louis David (França, 1748-1825), A morte de Sócrates

 

 

 

 

Maria Isabel Araújo


 
Sent: Tuesday, September 06, 2005 9:07 PM
Subject: Sobre a leitura dos símbolos.

É  extraordinário  o seu estudo bruxólogo sobre os símbolos! Como ficção, nunca li nada melhor. Mas, como estudo sério sobre a influência dos símbolos nas vitórias ou derrotas de entidades, é pura fantasia. Até eu sou capaz de "ver" tais derrocadas através de um símbolo, quando se fala do passado. O desafio é analisar um símbolo "ruim" de alguma entidade que no futuro será uma derrotada! Somente um bruxo verdadeiro (bruxos existem?) seria capaz de tal previsão!

Fica em tudo isso a impressão maravilhosa dos seus escritos, da sua imaginação, da sua arte de bem escrever, do seu maroto modo de persuasão. Só tenho que lhe prestar  minhas homenagens. Um forte abraço, cá das praias capixabas da

Maria Isabel de Araújo


From: MIA
Sent: Friday, September 09, 2005 8:14 PM
Subject: Re: Veja isto, poeta

 

Olá  Poeta.

Estou lendo atentamente as atualizações dos seus estudos sobre  a leitura dos símbolos. Já estou mudando de opinião, quanto aos bruxos... "Eu não creio em bruxos, mas que eles existem, existem!"

Eu me rendo! Estou deveras impressionada com tantas evidências!Neste momento estou vendo os noticiários na TV e vejo um "Severino" que só você é capaz de ver,,,, "Caído"!

Mas mesmo assim me sinto descrente... É bem possível que se tudo isso não acabar em "pizza" poderá terminar em um enorme caldeirão de feijoada de puro feijão-com-porco!

Ficarei com um olho nos noticiários e outro no site do SF, torcendo para que você seja um bruxo legítimo, deste capaz de "ver" tudinho nos símbolos...

Um grande abraço!

da

Maria Isabel de Araújo

(MIAraujo)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jacques-Louis David (França, 1748-1825), A morte de Sócrates

 

 

 

 

 

 

Sérgio de Castro Pinto


 
Sent: Saturday, September 10, 2005 2:34 AM
Subject: texto

amigo poeta:

muita lucidez a sua sobre falar de severino cavalcanti.Sérgio Castro Pinto

quero parabenizá-lo!

excelente artigo!

abraço amigo do

sérgio de castro pinto

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jacques-Louis David (França, 1748-1825), A morte de Sócrates

 Geraldo Peres Generoso


 
Sent: Saturday, September 10, 2005 2:05 AM
Subject: Po(f)eta Feitosa

 

Caro Soares Feitosa,Geraldo Peres Generoso

Como estudioso da Ordem Rosacruz há muitos anos, fiquei abismado com a sua intuição e vidência sobre os símbolos apontados e analisados.

Parabéns! é o mínimo que lhe posso dizer. Você  não é um bruxo, você é um iluminado. Continue assim.

Grande abraço,

GERALDO Peres GENEROSO - Ipaussu - SP

 
   
 
 

 

 

 

 

 

Jacques-Louis David (França, 1748-1825), A morte de Sócrates

 

 

Albano Martins Ribeiro (Portugal)

 

 


 
Sent: Saturday, September 10, 2005 9:34 AM
Subject: Re: Martins?
 

Li, gostei, admirei.

Impressionante esta sua capacidade de tecer malhas de texto, confortáveis e que aquecem. Impressionantes também as outras análises... como dizer?... simbológicas(?).

Aproveito o selo pra pedir desculpas por ainda não ter retribuído o link para meu site. Em breve, as coisas acalmarão por aqui, e eu poderei voltar a fazer o que gosto.

E já que ainda não fechei a carta, pergunto: chegou a ver a matéria sobre este seu amigo cronista na EntreLivros?

Abraços daqui do frio

Albano Martins Ribeiro 

 

 

 

 

 

 

Jacques-Louis David (França, 1748-1825), A morte de Sócrates

 

 

 

Maria Helena Nery Garcez

 

 


 
Sent: Saturday, September 10, 2005 3:41 PM
Subject: Símbolos
 

Caríssimo Soares Feitosa,

Desta vez, a leitura de sua análise dos Símbolos e de todo o horror que está vindo à luz, doeu-me muito. Não porque tivesse ilusões acerca da vida política, econômica e social. Infelizmente (ou felizmente) nunca as tive, talvez porque, desde  muito cedo, fui leitora voraz e não apenas de livros da Biblioteca das Moças. A leitura de Dostoievsky (sobretudo), de Machado, dos contos de Eça, de Guy de Maupassant, de Poe  e,  - por que não o dizer, embora possa parecer paradoxal -,  o cristianismo em que fui educada, levaram-me a bem saber o que havia no coração do homem. Como na canção do seresteiro, eu não sei se feliz ou se infelizmente, sou cética. Cética desde muito cedo, cética no que diz respeito ao bicho homem e suas criações, não em relação a Deus (talvez nesse ponto, amigo Soares Feitosa, divirjamos). Não me decepcionei com nada, absolutamente, porque nunca espereiMaria Helena Nery Garceznada dos "donos" da vida pública, salvo as raras exceções, que, felizmente, ainda as há. Uns e outros, espalhados por aí.

Principiei, contudo, dizendo que sua análise doeu-me. Retomo essa dor e exponho seus motivos. Mesmo cética, e não tendo caído nem das nuvens nem do quarto andar com a crise, sua anatomia dos símbolos doeu-me  pelo  rigor lógico, lúcido, minucioso  e cumulativo com que vai extraindo, uma a uma, as entranhas perversas da manipulação do poder bem como  evidenciando a hipocrisia das manifestações que pululam pelo corpo social. Para ser ainda mais sincera, caro amigo, quase não suportei chegar ao final da leitura.

Maria Helena Nery Garcez

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jacques-Louis David (França, 1748-1825), A morte de Sócrates

Aricy Curvello

 


 
Sent: Sunday, September 11, 2005 5:31 PM
Subject: Símbolos

Soares Feitosa,

Muito interessante o seu texto a respeito de Severino Cavalcanti, o mensalinho, a viagem aos símbolos de sua crise/queda. Nisto tudo,Aricy Curvello chamou-me também a atenção a beleza da senhora (belíssima!) do gestor do restaurante da Câmara dos Deputados. Você viu as fotos dela?

Um abraço de seu amigo e leitor

Aricy Curvello


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jacques-Louis David (França, 1748-1825), A morte de Sócrates

 

 

 

 

 

 

Aurelino Costa

 

 


Sent: Monday, September 12, 2005 10:25 AM
Subject: Re: agradecimento

Caro poeta Soares Feitosa,

"não é de bruxo, não", é o poeta(você) que vê mais longe. "Cada verso em palavra feito,cada poema como dardo que o fogoAurelino Costa, Portugal esculpe", assim é você! O poeta que antecipa o futuro, vê mais longe. Demiurgo? Chamem - lhe o que quiserem,- citando o Ary dos Santos: "mas poeta castrado, é que não!".

Receba um grande abraço, de coração inteiro, de quem o estima, e muito o reconhece na luta de causas nobres, e contra os que de uma maneira ou de outra se servem de cargos políticos para egoisticamente se servirem, numa desonestidade sem limites para com uma comunidade, que um dia, (confiantes no voto) os elegeram, na via da possível salvação, para se verem agora usados,e no calvário da sobrevivência.

Verdadeiramente horrível, meu amigo!

Receba um abraço solidário, do seu

aurelino c.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jacques-Louis David (França, 1748-1825), A morte de Sócrates

 

 

 

 

 

 

Auro Ruschel

 

 


 
 
Sent: Monday, September 12, 2005 8:35 PM
Subject: Comentários
 

Prezado Soares:

Li o seu ensaio atentamente, achei-o interessante sob o ponto de vista da lógica, entretanto, não atraiu-me o tema exposto, haja vista a facilidade com que pode-se concluir que o nobre Deputado está envolvido em tal imbróglio.

Ademais, o senhor repetiu por diversas vezes que o ensaio não está para julgar o deputado, não há problema em afirmar isto, mas torna-se cansativo tal a repetição.

Ainda, o texto não segue uma linha de raciocínio equânime, suscita assuntos aleatórios sem aprofundá-los, algo que não pode ser feito por ensaísta experiente como o senhor.

Agradeço a atenção.

Auro Ruschel 

 

 

 

 

 

 

 

Jacques-Louis David (França, 1748-1825), A morte de Sócrates

 

 

 

 

 

 

Ruy Espinheira Filho

 

 


 
 
Sent: Friday, September 09, 2005 2:35 PM
Subject: Poeta, estes símbolos

Grande Feitosa:

Você é um retado mesmo! Vai ficar rico quando Bush, Blair, Bin Laden e outros terroristas descobrirem, que todos essesRuy Espinheira Filho adoram ocultismos. Ah, sim, o Severino também deve reservar um mensalinho para a consulta... Quanto a este, o Severino, deve-se sempre destacar que está na presidência da Câmara graças a gente como o ACM (acompanhado do neto Grampinho), o FHC e bichos que tais.

Um abração,

Ruy.
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jacques-Louis David (França, 1748-1825), A morte de Sócrates

 

 

 

Helena Pedra

 

 


 
 
Sent: Sunday, September 18, 2005 6:45 PM
Subject: Re: A perdicão nos símbolos de Roberto Jefferson

Soares Feitosa,
Estou encantada!! Encantada com o texto "A perdição nos símbolos de Roberto Jefferson". Enviei para várias pessoas.
Helena Pedra

Obrigada, obrigada, o mais caríssimo dos vaqueiros.

Um grande abraço,

Helena

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jacques-Louis David (França, 1748-1825), A morte de Sócrates

 

 

 

Mario Cezar

 


 
 
Sent: Friday, September 09, 2005 12:08 PM
Subject: eita!
ao dizer teu nome
redimo
o cansaço
amparo o que resta
do fogo
 
cabra de relinchos. orvalhador. pastor de cangalhas. belo foi o texto mandado. li de uma lapada só. aquilo é um documentário. uma pensata pra libertar a manhã
 
aqui fico pensando
da importância dos teus escritos-coices arregimentados num livro. um papé pra gente
se
escorar na testeira da cama. e ler.
enquanto a muié pede um cafuné no tronco das coxas
 
abraços, cabra
 
mario cezar