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Abilio Terra Junior
From:
To:
Sent: Monday, August 29, 2005 5:52 PM
Subject: Símbolos... bancos e cuecas.
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Prezado
Poeta Soares Feitosa,
esta sua
história sobre os símbolos me deixou desancado. Pois gastei meu
fosfato cerebral com tanta "magia intelectual" a fluir nos meus
pobres e gastos neurônios.
A sua
história dá o que pensar, nobre Poeta. A começar de
Antígona, a que defendeu o cadáver do irmão em nome de uma
tradição ancestral e de origem divina, segundo ela, ou segundo
uma visão atualizada, um arquétipo do nosso inconsciente
coletivo. E daí emerge a força do símbolo, que através do nosso
poderoso inconsciente, nos leva a ações, condutas e atitudes que
se situam bem além da nossa emblemática racionalidade. Quer
aceitemos ou não, o velho Jung estava certo, trazendo lá da
escuridão do nosso inconsciente, com uma coragem inquebrantável,
conceitos que norteiam o nosso auto-conhecimento, ontem, hoje e
sempre.
Pois os
símbolos dos nossos respeitáveis, opulentos e poderosos bancos
ligam-se a conceitos absurdamente rasteiros, maléficos e
destruidores, segundo o nosso culto Poeta, que trouxe a luz
consciente suas consistentes pesquisas.
Diante
destes fatos, não é de se espantar que moeda corrente circule
nos trajes íntimos de desprezíveis surrupiadores do erário
público, o que, em última análise, significa o meu, o seu, o
nosso parco e sofrido dinheiro utilizado da pior forma possível,
em vez de nos trazer eventuais benefícios, a partir de
decisões e ações governamentais (que esperança).
Mais uma
vez, parabéns, Poeta Soares, por esta pesquisa original,
brilhante e perquiridora.
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Adriano Espinola
From:
To:
Sent: Friday, September 09, 2005
12:49 PM
Subject: Direto de uma página de
Gilberto Freyre
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Gostei
muito dessa sua interpretação simbólica do "coronéu"
Severino, "saído diretamente de uma página de Gilberto Freyre".
E o bode que deu!
Parabéns,
"bruxo" velho. Poeta rima com profeta, não é mesmo? Você, os
dois.
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Afonso Luiz Cornetet
From:
To:
Sent: Tuesday, August 30, 2005 9:07 AM
Subject: Sobre os Simbolos
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Interessante esta "coisa" da história melhor contada. Isto me
lembra o célebre Mario Quintana que escreveu:
Na mesma pedra
se encontram,
Conforme o povo traduz,
Quando se nasce - uma estrela,
Quando se morre - uma cruz.
Mas quantos que aqui repousam
Hão de emendar-nos assim:
"Ponham-me a cruz no princípio...
E a luz da estrela no fim!"
Mario Quintana,
Inscrição para um portão de um Cemitério
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Pois é,
símbolos são sempre questionados. Assim como todos os valores na
vida. reparando bem, realmente o símbolo do BB remete a uma
figa, esta de espantar mau olhado, como você tão sabiamente
descreve.
E quanto
ao símbolo do BNB, realmente sugere uma bunda mas, pode parecer
também aquele fio dental "enfiadinho", coisa
maravilhosa da mulher brasileira.
Penacho
entalado é dose, meu caro SF, mas também lembra isto: o povo
brasileiro sendo enrabado. como sempre.
Bem,
concluindo, a didática está ótima, um arraso. O único problema é
que apenas pessoas de nível cultural um pouco mais elevado é que
podem ter a clareza e a capacidade de entender o texto.
A grande
maioria, infelizmente, está aí posta de lado, com o poder
fazendo figa e andando feito "pavões" com seus penachos...
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Albano Martins Ribeiro (Portugal)
Sent: Saturday, September 10, 2005 9:34 AM
Subject: Re: Martins?
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Impressionante esta sua capacidade de tecer malhas de texto,
confortáveis e que aquecem. Impressionantes também as outras
análises... como dizer?... simbológicas(?).
Aproveito
o selo pra pedir desculpas por ainda não ter retribuído o link
para meu site. Em breve, as coisas acalmarão por aqui, e eu
poderei voltar a fazer o que gosto.
E já que
ainda não fechei a carta, pergunto: chegou a ver a matéria sobre
este seu amigo cronista na EntreLivros?
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Aurelino Costa
Sent: Monday, September 12, 2005 10:25 AM
Subject: Re: agradecimento
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Caro poeta Soares Feitosa,
"não é de bruxo, não", é o poeta(você) que vê mais
longe. "Cada verso em palavra feito,cada poema como
dardo que o fogo
esculpe", assim é você! O poeta que antecipa o futuro,
vê mais longe. Demiurgo? Chamem - lhe o que quiserem,-
citando o Ary dos Santos: "mas poeta castrado, é que
não!".
Receba um grande abraço, de coração inteiro, de quem o
estima, e muito o reconhece na luta de causas nobres, e
contra os que de uma maneira ou de outra se servem de
cargos políticos para egoisticamente se servirem, numa
desonestidade sem limites para com uma comunidade, que
um dia, (confiantes no voto) os elegeram, na via da
possível salvação, para se verem agora usados,e no
calvário da sobrevivência.
Verdadeiramente horrível, meu amigo!
Receba um abraço solidário, do seu
aurelino c.
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Aricy Curvello
Sent: Sunday, September 11, 2005 5:31 PM
Subject: Símbolos
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Muito interessante o seu texto a respeito de Severino
Cavalcanti, o mensalinho, a viagem aos símbolos, crise/queda. Nisto tudo,
chamou-me também a atenção a beleza da senhora (belíssima!) do
gestor do restaurante da Câmara dos Deputados. Você viu as fotos
dela?
Um abraço de seu amigo e leitor
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Auro Ruschel
Sent: Monday, September 12, 2005 8:35 PM
Subject: Comentários
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Li o
seu ensaio atentamente, achei-o interessante sob o ponto de
vista da lógica, entretanto, não atraiu-me o tema exposto,
haja vista a facilidade com que pode-se concluir que o nobre
Deputado está envolvido em tal imbróglio.
Ademais, o senhor repetiu por diversas vezes que o ensaio
não está para julgar o deputado, não há problema em afirmar
isto, mas torna-se cansativo tal a repetição.
Ainda, o texto não segue uma linha de raciocínio equânime,
suscita assuntos aleatórios sem aprofundá-los, algo que não
pode ser feito por ensaísta experiente como o senhor.
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Betwel Cunha
Sent: Sunday, August 21,
2005 9:12 PM
Subject: Opinião
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Soares
Achei magnífica e perfeita sua colocação.
Cheguei a me arrepiar com os significados, parece
coisa diabólica.
Abraços
Betwel
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Carlos Felipe Moisés
Sent: Friday, September 09, 2005 2:35
PM
Subject: RES: Poeta, estes símbolos
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Meu caro Soares Feitosa:
Fui aos seus símbolos do Severino, ou ao seu Severino
dos símbolos, e logo me ocorreu o Pessoa/Campos: “Se
calhar, tudo é símbolos”. Pois é. Aí estamos, todos nós,
naufragados em
símbolos, em especial os que brotam vertiginosamente do
húmus fértil do Congresso. E você tem razão: nem bom,
nem mau. Não estamos aqui para julgar, só para sermos
julgados. Maus somos nós. É isso mesmo? Entendi bem?
Parabéns, amigo.
Obrigado pela lembrança.
Abraço forte do seu Carlos Felipe
P.S. Para (me) servir de consolo, estou às voltas,
depois de longo silêncio, com dois lançamentos.
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Claudio Willer
Sent: Monday, August 22, 2005 1:59 PM
Subject: Willer & símbolos
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É da
essência dos símbolos serem simbólicos, Jacques Vachê já dizia
algo assim.
Campbell,
naquele livro sobre o mito, mostra a presença e
atualidade do símbolo, exemplificando com a nota do dólar:
hexagrama, esquadro e compasso.
Nada a
estranhar: entre os fundadores daquela nação havia maçons, como
Benjamin Franklin, comprovadamente.
Ao ler o
Campbell, examinei a nota de real da época: tinha o hexagrama, porém
torto, inclinado. O planejador visual quis, provavelmente, dar a
idéia de movimento.
A nota
atual de um real tem estrela, agora o pentagrama, retinho, na
posição certa. Por acaso, a nossa moeda se estabilizou.
Papus, etc,
enfim, inúmeros especialistas, alertam para a importância de
reproduzir corretamente os símbolos, respeitando a simetria.
Pentagrama com a ponta para baixo corresponde ao mundo e ao
homem de ponta-cabeça.
Nazistas,
notoriamente, inverteram a direção e conseqüente rotação de um
símbolo tibetano, a suástica.
Isso não
significa que haja uma regência mágica do mundo pelos símbolos.
Assim como haver maçons entre os fundadores da nação
norte-americana (e entre os nossos, também) e adeptos da ordem
de Thule e do Vril entre os nazistas não significa que essas
sociedades secretas tenham feito, como pretendem os adeptos das
teorias conspiratórias, respectivamente o capitalismo e o
nazismo. Podem ser melhor interpretados pelo exame de condições
objetivas, concretas, historicamente dadas. O que não impede que
haja estranhas sincronias, relações misteriosas, interpretáveis
pela analogia e não pela lógica linear.
Prefiro
explicações freudianas. Símbolos da tradição hermética, assim
como aqueles dos sonhos, correspondem à busca de satisfação de
um desejo inconsciente. Por exemplo, de arrombar o cofre a
qualquer preço, no símbolo tão bem interpretado por Feitosa do
PED 2005, a ponta da estrela cravando-se na barriga da nação. E,
de fato, que coisa feia o cenário das falas presidencias, que
modo canhestro de representar o pluralismo. O mau gosto pode ter
desastrosos efeitos mágicos.
-
Percebe-se que entre os petistas e seus designers não há
nenhum adepto da maçonaria, ordem rosa-cruz, teosofia,
psicanálise junguiana ou qualquer outro lugar onde levam
símbolos a sério. Fredu e as determinações do inconsciente,
também não repararam.
Não
sou adepto do cânone do classicismo, é evidente e notório, e
do valor associado à ordem e simetria, à proporção regrada.
Mau gosto, porém, é mortífero, produz baixo-astral. Nesse
portal do PT, tão bem examinado, há uma espantosa
proliferação de símbolos da queda, destruição e desordem.
Interpretações simbólicas, quer sejam de orientação
hermética ou psicanalítica, em nada conflitam com as
leituras propriamente políticas. Em todos esses emblemas,
especialmente no do PED, há uma confusão entre o que é do
partido, da nação e do governo - misturaram tudo - essa é
exatamente a crítica que tem sido feita ao governo do PT, de
confundir partido, estado e nação. Em outras palavras, de
acharem que tudo é deles.
abraxas,
Claudio
Willer |
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Floriano Martins
From:
To:
Sent: Sunday, August 28, 2005 11:29 PM
Subject: Floriano Martins
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Está
brilhante o texto, pois há esta tua maneira tão particular
de contar uma história que é de uma envolvência agasalhante,
pedindo
desculpa pelo pleonasmo, e lembro aqui um outro detalhe
maligno do logo do Banco do Brasil, que é a inversão da
conjunção do 69, veja: de longe se percebe melhor que se
trata de um 96 inclinado, e o 96 é o símbolo da disjunção,
os números de costas, rejeitando qualquer conexão, dentro da
sexologia se poderia dizer que o 69 é o sagrado enquanto que
o 96 é o profano, isto posto a reafirmar a tua idéia de que
o logo é maligno.
Desconfio que no zodíaco também, acho que o símbolo de
Peixes, que é símbolo da conjunção, evidencia ou reforça
o desacordo deste 96 maligno, os números
copulares de costas, donde já se viu?!
Quanto à bandidagem, tem mais jeito não. Afinal, o
Paraíso Perdido sempre foi aqui.
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Francisco Gomes de Moura
Sent: Monday, August 22, 2005 10:52 AM
Subject: Viagem aos símbolos
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Poeta,
Não é doidice coisa nenhuma. Nunca vi coisa mais lúcida,
caro Poeta!
Feiticeiro é feiticeiro (nascente quase no sopé do
serrote "Feiticeiro" da vizinha Tamboril?) já nasce
fadado aos sortilégos!
O
texto fica cada vez mais primoroso e, em conseqüência, cada
vez mais assombroso! (com rima e tudo).
Complementando e resumindo, é um assombro!
Gomes de Moura
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Frederico Pereira
From:
To:
Sent: Wednesday, August 31, 2005 7:44 PM
Subject: Re: Sem palavras
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Acabo de ler seu texto sobre os símbolos,
prefiro dizer que não alcanço a idéia central do
texto, faltam-me elementos para interpretá-lo, mas o
que posso perceber é que você é um homem culto,
inteligente e que maneja bem o vernáculo,
propriedades pertinentes aos bons escritores.
Confesso que prefiro as poesias do jornal, até
porque consigo perceber que o texto lido não vai
embora sem deixar em mim suas marcas. Tenho certeza
que muitos outros admiram suas interpretações sobre
os símbolos, infelizmente, com a mais sincera
honestidade e respeito, eu não faço parte deste
grupo. Sou leitor carente da poesia, da crônica e
dos contos.
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Geraldo Peres Generoso
Sent: Saturday, September 10, 2005 2:05 AM
Subject: Po(f)eta Feitosa
Caro Soares Feitosa,
Como estudioso da Ordem
Rosacruz há muitos anos, fiquei abismado com a sua intuição e
vidência sobre os símbolos apontados e analisados.
Parabéns! é o mínimo que lhe
posso dizer. Você não é um bruxo, você é um iluminado. Continue
assim.
Grande abraço,
GERALDO Peres GENEROSO -
Ipaussu - SP
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Helena Pedra
Sent:
Sunday,
September 18, 2005 6:45 PM
Subject:
Re: A
perdicão nos símbolos de Roberto Jefferson
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Soares
Feitosa,
Estou encantada!! Encantada com o texto "A perdição nos símbolos de
Roberto Jefferson". Enviei para várias pessoas.
Obrigada, obrigada, o mais caríssimo dos vaqueiros.
Um
grande abraço,
Helena
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Izacyl Guimarães Ferreira
From:
To:
Sent: Saturday, September 03, 2005 9:50 AM
Subject: símbolos, marcas
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Esta série
de textos, que você deve continuar a escrever, merece estar na
bibliografia das escolas de comunicação, de desenho
industrial, de administração de marketing,de letras. De livros
sobre mitologia, tão vasto é o campo da semiologia.
Pois
marcas e símbolos não são só do campo da estética. Pertencem
também à ética, seja de um partido, seja de uma indústria.
Até o
ex-libris revela o autor e colecionador, não é mesmo?
Não pare.
Você pode estar até criando uma nova poética da imagem.
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Lauro Marques
Sent:
Thursday, August 25, 2005 12:33 PM
Subject:
Símbolos
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Compadre!
Excelente estudo lógico-semiótico das semelhanças (nível icônico)
nos símbolos do PT, reveladoras, sim, do fracasso, devido a própria
incompetência.
Vê-se nos
símbolos o mau-gosto, como aquela estrela entortada, tem toda razão,
penetrando o país , PELA ESQUERDA,
Soares, escapou-lhe o detalhe, a estrela entra ou antes perfura,
fazendo sangrar, o cofrinho-Brasil pela esquerda.
A falta de
senso estético é outra falha grave estampada no símbolo dos 25,
indeciso, com o 5 sendo acachapado pela estrela.
Só a estrela,
é um caso à parte, que renderia todo um estudo semiótico e deixo
para outro fazer. O PT prometeu o céu com estrelas, mas, direis,
ora, vulgarizada, a estrela não sobe, mas, trouxe-nos de volta a
terra, onde, distraídos, pisam nos astros.
P.s. Você não
tem o símbolo do Banco do NE aí? Eu gostaria de vê-lo outra vez. Meu
pai, falecido aos 50, ganhou uma vez um broche com o símbolo quando
fez 30 anos de banco. Era uma jóia lindíssima.
Abraços
Lauro |
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Luiz Paulo Santana
Sent: Wednesday, September 14, 2005
6:20 PM
Subject: "Do Círculo Hermenêutico
Periférico ou..."
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Mestre Feitosa:
trata-se de um belo trabalho lítero-ensaístico-profético.
A primeira parte, a análise da estrela vermelha, o
símbolo petista, é para mim tão dolorosa — como o
confessou entre triste e contraditória a leitora Maria
Helena Garcez, com quem me solidarizo — quanto trágica,
e arrasa pela secura e dogmatismo de sua análise.
Tome-se este período: “Veja, trata-se de uma estrela
comum, mas, na posição alterada, entortada para forçar,
assume-se arma de ponta, estrela ferramenta,
pé-de-cabra, talhadeira e chave-micha.”
Oh! Céus! Supremo opróbrio! A estrela-símbolo da
ascensão
democrática do povo sob as bênçãos do direito e da
justiça, defensora da ética e do decoro no sagrado
exercício da administração pública, metamorfoseia-se no
seu oposto, no pé-de-cabra que arromba o coração do
Brasil!
Verdade que a cor vermelha da estrela não me convencia.
Pudesse ser amarela sobre verde, ou sobre azul, pudesse
ser branca sobre quaisquer destas cores, fosse verde ou
azul sobre branco, enfim, nada contra as estrelas
vermelhas do mundo, nada contra as cores do mundo, mas,
em se tratando de símbolos, sou mais estrelas das nossas
cores.
A
menos que seja vermelha por sangrar e dessangrar, arma
de ponta a nos levar a todos à catarse, depois da
prosternação, do levantamento e da revisão de nossos
pecados, antigos e atuais, enquanto Pátria de
indivíduos, Nação de História e Costumes.
Mas, a voz do narrador continua peremptória: “Não se
entortam estrelas! Céu algum desta orbe mágica, Gaia,
contém estrelas tortas.” Que bela sentença! Diante dela
a pergunta que se segue parece sem sentido:
“Como saber os dias, senão pela estrela?”
Mas faz sentido. Como violar um símbolo que é símbolo de
guia, de orientação? Como saber os dias, se a estrela
está torta, foi entortada? Como saber os dias de hoje,
os dias mortais de agora, se a estrela, torta, não
representa mais o absoluto de sua total liberdade?
São cavilações de um frustrado, caro poeta, embalado
pela argúcia do narrador em questão. Pinçando trechos,
frases, atraído pela beleza poética do texto, e
fustigado pelas significações.
Mas a tragédia se declara: “Cristal trincado, a morte
sempre irreversível.” Parece ser nua e crua a grande
verdade, embora não seja “a verdade” a preocupação do
narrador. De fato, nada será como antes, e ainda bem.
Agora, Severino. Severino de severo, Severino de
severina, por severa, invenção ou apropriação cultural
de João Cabral de Melo Neto em “Morte e Vida Severina”.
Se
na primeira parte, a da análise dos símbolos petistas,
cristalizou-se, a meu ver, a voz fatídica das
significações, aqui, na análise de Severino, o humanismo
prevaleceu, e com ele, a esperança. Não a simbologia.
Com um domínio espetacular de todo o texto, e de cada
parte, o narrador constrói a figura humana de Severino
nos seus diversos papéis, metido até o pescoço, ou
melhor, até o último fio de cabelo na medula óssea de
nossa cultura e de nossa história.
Comerciante de carreira, bem sucedido, depois político,
figura arquetípica do “coroné”, arquétipo também do
lavrador que bem poderia ser, “descalço, calça
arregaçada, chapéu de palha na cabeça... ... com uma
enxada no ombro...”, nas palavras de Danuza Leão.
Arquétipos. Símbolos. “A expressão física do “mensalão”...”,
disse Busato.
Senhor narrador, eu percebi uma fina ironia de parte de
V. Excelência. Como que a dizer, devagar com o andor,
que o santo é de barro. Eia, Busato, eia, Danuza, atire
a primeira pedra aquele(a) que nunca pecou!
O
sutileza do narrador separou o que é preconceito
arquetípico da embolação com os fatos: ninguém é
expressão física do “mensalão”. Todos somos vetores
culturais e históricos do “mensalão”. E, dona Danuza,
não adianta pedir desculpas aos comerciantes de venda de
beira de estrada, nem aos lavradores de pés no chão. Mas
eu assumo consigo a falha histórica: você expressou a
nossa verdade ancestral. Inconsciente. Preconceituosa.
Que aprendam os Luizes Inácios e os Severinos as lições
que nos cabem a todos. Não são as suas figuras, as suas
estirpes, de resto ligadas ao cerne do Brasil, o que
eventualmente os desonrará. São, na certa, os males de
que todos padecemos.
Por tudo isto, querido poeta, valho-me de mais uma frase
pinçada no seu rico ensaio: “Talvez enfiar a face do
chão, rasgar as vestes, um grande jejum (símbolos) e
biblicamente cobrir-se de cinzas — porque, afinal, só o
gesto grandioso, ainda que seja a morte, é capaz de
reverter caminhos”.
Pois é o que estou simbolicamente fazendo: enfiando a
cara no chão, na poeira dessa brasilidade, nos
subterrâneos do nosso coração, desnudando-me,
perquirindo-me, quem sou eu, onde, quando, por que tenho
sido corrupto, para compreender-me e compreender as
contradições em que nos metemos, para começar por mim a
catarse pela qual, consciente ou inconscientemente, pelo
menos a maioria de nós está passando. Uma catarse que
faça jus à hipótese do narrador, atribuindo a Severino
“um gesto de humildade total, que dissesse em amplo
brado: “CAÍ. PERDÃO!” Prostrado diante da multidão
silenciosa, como num quadro de Di Cavalcanti.
Abraço fraterno,
LPSantana
BH/MG
P.S.: Impressionado com as análises dos logos do BB e do
BNB. Proponho, como cidadão e sócio, desde já, a
mudança. Não acredito em fantasmas, mas mudava. A
dissecação do logo do BB foi uma obra de arte. A do BNB
tem até um lado patético. Mas, curiosamente flagrante.
Serve de advertência aos criadores de símbolos. Não há
mal nenhum numa bunda, parte de nossa anatomia. Mas, a
cultura, as crenças... A estrela do PT: mudava. Não a
estrela, mas a cor ou as cores. E, claro, deixava livre,
de pé, inteira, conforme a simbologia (conhecida e
desconhecida, inventada e por inventar) das estrelas.
Abraço, e continuarei de olho na seqüência.
LPSantana
Sent: Thursday, September 22, 2005 11:42
AM
Subject: R. Jefferson & Varapaus
Para mim muito boa a primeira parte, amigo
Feitosa, poeta e escritor. Espetacular a segunda,
dos varapaus. Não que seja eu um versado em
traduções e erudições que tais, não. Simplesmente
pela viagem, pela curiosidade do texto, pela
prazerosa investigação, pela aprendizagem
imediatamente compartilhada, tudo isso versado no
seu inconfundível modo de narrar.
Para mim já inconfundível como ler algo e
dizer, é Drummond, é João Cabral, é Gullar, é
Saramago, é Rosa, e não é nenhum mistério posto que
se lemos com freqüência alguém com quem nos
identificamos e que efetivamente tem estilo
próprio, logo o observamos e — já o confirmaram
vários dos seus leitores — não custa reafirmar.
O narrador pergunta: "Então, o homem não é
uno?" Quanto ao estilo, parece que sim. O jeito, a
assinatura, o modo de falar. Verdade que podemos
assumir outros estilos, propositadamente, treinando.
Mas solto, espontâneo, vai-se estabelecendo o traço
personal. E quanto ao resto, as certezas, as
dúvidas, as decisões, "Então, o homem não é uno?",
repito a pergunta do narrador, e respondo com as
suas palavras, "Claro que não! No mínimo, a
tangê-lo, coisas do dia, coisas da noite, afora as
do crepúsculo da manhã e do crepúsculo da tarde."
Fico com o narrador.
Voltando à vaca-fria (vá lá se saber a
origem de tal expressão, à vaca, de vasta
simbologia), eu assisti precisamente aquela sessão
da CPMI, ocasião em que se deu a mencionada
risadaria. De fato, aquilo mais parecia um final de
reunião no boteco da esquina. Virou piada. Desfez-se
no alarido o rito processual. Acabou.
Afirma o narrador, e o apóia a espetacular
citação bíblica: "Estes, pois, os símbolos que
levaram Jefferson à derrota: o riso, o gabar-se das
mulheres e o discurso morno. «Como és morno, nem
frio nem quente, vou vomitar-te.» Apocalipse, 3-16".
Com relação às mulheres, há um sem número de
razões a fundamentar essa assertiva. Talvez
exercesse eu o instinto de origem, quando censurei
intimamente a fala do deputado Maurício Fruet, jovem
promessa, boas dicção e prosa, mas que me veio com
essa, em plenário, solicitando a palavra para uma
"questão de ordem". Disse o deputado: "Excelência, é
uma intervenção mini-saia: curta e provocante".
Havia ainda mais um termo de que não consigo me
lembrar. Ora, o uso de algo pertencente ao universo
feminino com intuito de mofa, gozação,
brincadeira, pareceu-me, em si mesmo, ao ambiente e
ao objeto de que se tratava, um erro crasso. Do
mesmo naipe do que cometeu Jefferson.
Por outro lado, varapaus trocados por
porretes, ou cacetes, ou paus, é mesmo de
lamentar. Imagino que uma das dificuldades da
tradução resida justamente em evitar as soluções
"fáceis", que descaracterizem a forma original. Do
jeito que a coisa se deu calhou bem o "...clister de
pimenta. Lá neles, por favor!" E o arremate: Claro
que os cobri de imensos palavrões. Se "palavrões" já
traduz algo grande, imagine-se antecedido do termo
"imensos". Santa e justificada fúria.
Se alguém se socorrer do quadro de Giotto
vai achar estranho o comprimento dos tais cacetes ou
porretes ou paus, que mais se parecem varas
compridas ou... varapaus.
A dedução do provável horário da prisão de
Cristo foi outro lance espetacular. Os archotes,
mencionados por João e observados por Giotto. Muito
interessante a tática policial, desde os tempos,
sim, senhor. De fato, faz sentido: Dali a minutos
será dia pleno... e, ao romper da barra, o
indefectível e aterrorizante: "Teje preso!", que
Deus defenda, proteja, guarde e acautele.
E eu me persigno e arremato: Amém!
São muitas as abordagens do erudito
narrador, a merecerem comentário, como esta: "Isto
existe, sons, uma pronúncia especial, algo para além
do sentido léxico e lógico do vocábulo? Parece que
sim!". Isto colocaria escritura e oratória no rol
dos termos de uma possível dissertação, pelo menos
num de seus aspectos, escritura aqui entendida como
escrita, oratória como fala, discurso. Em Saramago,
a meu ler e ouvir, coincidem as duas coisas no que
diz respeito à atenção e fruição do
ouvinte/leitor. Tanto sua oratória, quanto sua
escritura, são agradabilíssimas. O que não ocorre
com todos os(as) escritores(as). Nem todos possuem o
que comumente se chama "o dom da palavra". Ou
será uma cousa muito diferente dessas modestas
especulações? Tudo pode ser, na voz do nosso
preclaro narrador.
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Mara Alanis
From:
To:
Sent: Friday, September 02, 2005 4:54 PM
Subject: Re: Paz
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Sr.
Soares
Acabei de
enviar o seu maravilhoso tratado sobre símbolos.
Uma verdadeira
aula de história, sensibilidade e respeito, mas fiquei com a
consciência pesada, porque não lhe pedi permissão.
Desculpe-me,
se esse meu gesto, lhe trouxer algum tipo de problema, por favor, me
diga.
Ainda poderei
consertar o meu gesto. Consertam-se gestos?
Agradeço a sua
gentileza, e não gostaria que fosse eu causadora de transtornos em
seus dias de poeta.
Acho que já
sou presidente de seu “fã clube”. Adoro navegar em seu site e o
recomendo a todos os meus amigos.
Mais uma vez
agradeço sua especial atenção.
Mara Alanis |
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Maria Helena Nery Garcez
Sent: Saturday, September 10, 2005 3:41
PM
Subject: Símbolos
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Caríssimo Soares Feitosa,
Desta vez,
a leitura de sua análise dos Símbolos e de todo o horror
que está vindo à luz, doeu-me muito. Não porque tivesse ilusões
acerca da vida política, econômica e social. Infelizmente (ou
felizmente) nunca as tive, talvez porque, desde muito
cedo, fui leitora voraz e não apenas de livros da Biblioteca
das Moças. A leitura de Dostoievsky (sobretudo), de Machado, dos
contos de Eça, de Guy de Maupassant, de Poe e, - por que não o
dizer, embora possa parecer paradoxal -, o cristianismo em que
fui educada, levaram-me a bem saber o que havia no coração do
homem. Como na canção do seresteiro, eu não sei se feliz ou se
infelizmente, sou cética. Cética desde muito cedo, cética no que
diz respeito ao bicho homem e suas criações, não em relação a
Deus (talvez nesse ponto, amigo Soares Feitosa, divirjamos). Não
me decepcionei com nada, absolutamente, porque nunca espereinada
dos "donos" da vida pública, salvo as raras exceções, que,
felizmente, ainda as há. Uns e outros, espalhados por aí.
Principiei, contudo, dizendo que sua análise doeu-me. Retomo
essa dor e exponho seus motivos. Mesmo cética, e não tendo caído
nem das nuvens nem do quarto andar com a crise, sua anatomia dos
símbolos doeu-me pelo rigor lógico, lúcido, minucioso e
cumulativo com que vai extraindo, uma a uma, as entranhas
perversas da manipulação do poder bem como evidenciando a
hipocrisia das manifestações que pululam pelo corpo social. Para
ser ainda mais sincera, caro amigo, quase não suportei chegar ao
final da leitura.
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Maria Isabel Araújo
Sent: Tuesday, September 06, 2005 9:07 PM
Subject: Sobre a leitura dos símbolos.
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É
extraordinário o seu estudo bruxólogo sobre os
símbolos! Como ficção, nunca li nada melhor. Mas, como estudo
sério sobre a influência dos símbolos nas vitórias ou
derrotas de entidades, é pura fantasia. Até eu sou capaz de
"ver" tais derrocadas através de um símbolo, quando se
fala do passado.
O desafio é analisar um símbolo "ruim" de alguma entidade que no
futuro será uma derrotada!
Somente um bruxo verdadeiro (bruxos existem?) seria capaz de tal
previsão!
Fica em
tudo isso a impressão maravilhosa dos seus escritos, da sua
imaginação, da sua arte de bem escrever, do seu maroto modo de
persuasão. Só tenho que lhe prestar minhas homenagens. Um forte
abraço, cá das praias capixabas da
Maria
Isabel de Araújo
Sent: Friday, September 09, 2005 8:14 PM
Subject: Re: Veja isto, poeta
Olá Poeta.
Estou lendo atentamente as
atualizações dos seus estudos sobre a leitura dos símbolos.
Já estou mudando de opinião, quanto aos bruxos... "Eu não
creio em bruxos, mas que eles existem, existem!"
Eu me rendo! Estou
deveras impressionada com tantas evidências!Neste momento
estou vendo os noticiários na TV e vejo um "Severino" que só
você é capaz de ver,,,, "Caído"!
Mas mesmo assim me sinto
descrente... É bem possível que se tudo isso não acabar em
"pizza" poderá terminar em um enorme caldeirão de
feijoada de puro feijão-com-porco!
Ficarei com um olho nos
noticiários e outro no site do SF, torcendo para que você
seja um bruxo legítimo, deste capaz de "ver" tudinho nos
símbolos...
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Mario Cezar
Sent: Friday, September 09, 2005 12:08 PM
Subject: eita!
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ao dizer teu nome
redimo
o cansaço
amparo o que resta
do fogo
cabra de relinchos. orvalhador. pastor de cangalhas. belo
foi o texto mandado. li de uma lapada só. aquilo é um
documentário. uma pensata pra
libertar a manhã
aqui fico pensando
da importância dos teus escritos-coices arregimentados num
livro. um papé pra gente
se
escorar na testeira da cama. e ler.
enquanto a muié pede um cafuné no tronco das coxas
abraços, cabra
mario cezar
Sent: Saturday, September 24, 2005 10:56 AM
Subject: de oratórias
pelejar
até
o
poema
migrar dos livros
sim, cabra soares. amigo das sangrias, dos berros
enjeitados. é sempre uma alegria sem fim espiar teus
reluzidos, teus pruridos de asas desfronteiradas. teus
códigos de ventos . tuas rachaduras
pois bem
(com labirintite e tudo) que isso só é doença de
asfalto, é falta de pirão de cari com girmum (comido sob
um pé de cabaça)
pois bem, li (como disse com o olho vesgo) e ali espiei
poesia. espie só
"a monumental beleza do tigre (...) ninguém jamais fez
poemas ao salto do bode"
então , faz tempo, você é o eleito para esses dizidos
que ninguém quer. do texto só disconcordo o taxado:
"que tenta abordar por cá nestes escritos sem sentido"
abraços grande
mario cezar
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Mário Moreira
Sent: Monday, August 22, 2005 12:15 AM
Subject: Símbolos
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Caro Soares.
Preciso ler
seu texto com muita calma. Fiquei impressionado com o que escreveu.
Li muito
rápido, mas acho que tudo é coerente e vou reler com calma e depois
escreverei o que achei.
Um forte
abraço,
Mario. |
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Milton Larentis
Sent: Wednesday, August 24, 2005 2:40 PM
Subject: Re: Milton, veja isto
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Excelente pesquisa e análise, interpretação simbológica;
gosto muito deste tipo de atividade e as vezes me
arrisco em algumas pequenas interpretações; sou um
junguiano que admira a capacidade e a perícia de pessoas
que nem o SR. em sua habilidade de dominar os símbolos.
Creio também que o PT, Lula e companhia foram atraídos -
mais do que traídos - por um bad magnetismo que vem das
profundezas arquetípicas onde se estabelecem os seres
mais inferiores, primitivos e perigosos. Ironicamente,
como só é a psique, a estrela, luz, alto tem um lado
totalmente anverso.
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Ozório Couto
Sent: Friday, September 09, 2005 5:26 PM
Subject: comentário
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excelente
a sua matéria sobre Severino e sobre os símbolos.
A vida nos
dá um leque (olha o BNB!) muito grande, e quanto mais cultura
temos e imaginação, vamos associando as coisas, os fatos, as
imagens, as repercussões. Tudo é muito minucioso, e as
variações, as coincidências, são universais... inacabadas.
Então... é
muito legal e interessante viajar nas interpretações que
fazemos, principalmente quando usamos maestria, mesmo que tudo
não passa de besteira. Muitas vezes, a incompetência e a
imaginação do homem, quando cria seus símbolos, põe uma obra a
perder. Um símbolo é para sempre. Bom gosto e mau gosto, também.
Tudo depende de interpretação... Aí, nossas análises voam...
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Rodrigo Rosas Fermandes
Sent: Facebook, 2022, outubro, 25:
Soares Feitosa, nada
escapa ao seu radar que de longe enxerga, Poeta, você é um gênio!
Nunca li nada igual!
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Rodrigo Magalhães
From:
To:
Sent: Monday, August 29, 2005 4:11 PM
Subject: Símbolos didáticos
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Coronel,
Se ficou
didático? Muito. E muito bom. E bem organizado. Introdução, símbolo
do BB, símbolo do Banco do Nordeste.
Admito que me
espantou mais a leitura do símbolo do BB do que a do Banco do
Nordeste. Assombrosa, como você gosta de dizer. Senhas, senhas, que
se perdem sutis em uma leitura ordinária.
Acompanharei
esse seu trabalho de perto. Dentre os seus ensaios, acho que esses
carregam a proposta mais surpreendente. Eles, ao lado daqueles
do Círculo Hermenêutico Periférico, formam um manual para "leitura"
de mundo.
Abraços,
Rodrigo |
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Rogério Lima
Sent: Monday, August 22, 2005 9:51 AM
Subject: Símbolos
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Poeta,
Impressionante e assustador! Um despertar à dimensão
sobre-natural do ser, quiçá o verdadeiramente real, pois
no princípio era o Verbo. Tão mais real quanto o
alcançado pelos
sentidos.
Interessante, também, é o falar sobre símbolos
simbolicamente: linguagem cifrada, senhada, desconexa
aos olhos, porém linearmente sentida pela alma.
Minha indagação é, Poeta: por que o símbolo é
tão-presente, da essência do ser, mais tão-pouco
acreditado?
Onde nossas senhas, Poeta?!
Necessito retornar urgentemente o caminho; necessito
urgentemente da Noite, pois somente assim viverei a
plenitude do dia. Valeu!
Rogério Lima
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Sérgio de Castro Pinto
Sent: Saturday, September 10,
2005 2:34 AM
Subject: texto
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amigo poeta:
muita lucidez a sua sobre falar de
severino cavalcanti.
quero parabenizá-lo!
excelente artigo!
abraço amigo do
sérgio de castro pinto |
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Sergio Wanderley
Sent: Monday, August 22, 2005 6:46 PM
Subject: Símbolos
Alô Amigo
Soares,
Li, reli,
li novamente, observei os "símbolos" e é de assustar mesmo.
Agora mesmo estou lendo tudo novamente e ainda mais intrigado
estou ficando.
Eu tenho
uma sensação que me acompanha há muitos anos, desde antes da
fundação desta imoralidade que se chama PT que essa gente não
merecia o mínimo de confiança.
Eu leio
Kardec de vez em quando e me sinto um forte, pois segundo o
espiritismo, tenho uma força muito grande que não pode ser
vencida no campo espiritual, por isso às vezes para me atingir,
atingem primeiro os meus, já que não podem vir diretamente a
mim.
A minha
esposa as vezes se assusta com o meu sentido em relação às
pessoas.
Sei se uma
pessoa presta de olhá-la apenas uma única vez. Se não bater, me
afasto rapidamente dela e quando bate vira um amigo pra vida
toda.
Nunca
bateu com ninguém que usasse essa estrela na lapela.
Sérgio
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Valdir Rocha
From:
To:
Sent: Monday, August 29, 2005 10:45 AM
Subject: leituras
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Caro
poeta Soares Feitosa,
Eis
que, enfim, temos em Você um poeta adrede preparado para
interpretar, em toda a sua extensão, o livro do Apocalipse,
e todos os outros, de preferência os mais obscuros.
Na
ordem dos fatos, cabe a sua leitura, como caberão tantas
outras. Desde que o homem é homem, as coisas têm sido assim:
lemos, cada um por si, o que queremos ler. Não há dúvida de
minha parte de que Você é leitor privilegiado, ainda que não
tenha convicção de que a sua leitura seja a melhor. Afinal,
¿de qual leitura se pode dizer a melhor?
Dá-se,
SF, que Você busca, busca, busca e, para quem procede dessa
forma, o encontro não se faz de rogado. Logo, convence
facilmente a quem se deixa embalar por suas cantigas de
ninar.
Como
os símbolos vivem de convenções em torno deles (a própria
estrela, por exemplo), viram e desviram esta ou aquela outra
coisa, ao sabor do acaso e das circunstâncias.
Continue a ler e a ver muito e a dizer de suas descobertas.
A semiótica vive disso.
Receba
cá meu abraço (com todas as melhores significações que se
possa extrair de um abraço, segundo a convenção que, de há
muito, adotamos e registramos no cartório de títulos e
documentos não simbólicos),
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Walkíria de Souza
Sent:
Monday, August 22, 2005 3:06 PM
Subject:
Símbolos
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Seu
artigo dos símbolos. Mais que brilhante, estou sem
palavras.
Amigo
querido, obrigada por estar aí, sempre tão lúcido, atalaia
incansável.
Meu
respeito e meu amor eternos
Sua amiga
de sempre (embora sempre sumidinha...)
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Weydson Barros Leal
From:
To:
Sent: Monday, August 29, 2005 12:15 AM
Subject: Res: [Spam] Re: teatro
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Querido amigopoeta,
uma
maravilha o texto, claro, lúdico e didático ao mesmo
tempo.
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