Mais de 3.000 poetas e críticos de lusofonia!

Leontino Filho 

leontinofilho@secrel.com.br  

Poussin, The Exposition of Moses

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Poesia:


Ensaio, crítica, resenha & comentário: 


Fortuna crítica: 


Contos:


Alguma notícia do autor:

Leontino Filho

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Rafael, Escola de Atenas, detalhes

 

Crepúsculo, William Bouguereau (French, 1825-1905)

 

 

 

 

 

 

 

Thomas Cole (1801-1848), The Voyage of Life: Youth

 

 

 

 

 

Leontino Filho


 

Dados biográficos


Nome Completo: Raimundo Leontino Leite Gondim Filho
Filiação: Raimundo Leontino Leite Gondim Filho
Miriam Calixto Lima Gondim
Local de Nascimento: Aracati – Ceará
Data de Nascimento: 09 de maio de 1961
Estudou o primeiro e o segundo graus no Colégio Marista de Aracati
Profissão: Professor Universitário
Local de Atuação: Universidade Estadual do Rio Grande do Norte, Campus Avançado de Pau dos Ferros
Formado em Letras pela Universidade Estadual do Rio Grande do Norte, em Mossoró no Ano de 1984
Com Especialização em Língua Portuguesa pela mesma universidade, em Mossoró, no ano de 1993
Tem Mestrado em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, curso concluído em Natal, no ano de 1997, com o trabalho “Sob o Signo de Lumiar: Uma Leitura da Trilogia de Sérgio Campos”.
Atualmente faz o doutorado em Estudos Literários na UNESP, Campus de Araraquara/SP.

 

É autor dos seguintes livros de poemas:
 

1) Amor – uma palavra de consolo /1982
2) Imagens /1984
3) Cidade íntima / 3 edições: 1987, 1989, 1999
4) Entressafras / 1988, em parceria com o poeta potiguar Gustavo Luz 
5) Sagrações ao meio / 1993.

Participou de várias coletâneas poéticas e colabora com jornais e revistas alternativas. Faz parte do Conselheiro Editorial da Revista Literatura de Brasília editada pelo escritor e poeta Nilto Maciel.
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Caravagio, Tentação de São Tomé, detalhe

 

 

 

 

 

Leontino Filho


 

Comentário sobre Estudos & Catálogos - Mãos:


 

Estimado amigo

Soares Feitosa,

felicidades. Recebi, sim, na quarta-feira, ESTUDOS & CATÁLOGOS -Leonardo da Vinci,  Study of hands MÃOS. De pronto, agradeço-lhe pela gentileza da remessa. Li, com entusiasmo e interesse, o seu precioso prefácio (quase-livro-ensaio-total) para RECORDEL, obra do poeta Virgílio Maia, autor que muito admiro, pelo talento e pela grande inventividade artística.

Seu texto MÃOS, em brevíssimas palavras, nos oferece o pão abençoado da poesia, e nos aponta para a maior das utopias: o encontro do sertão com o mar, encontro esse que desnudará toda a beleza do universo.

Parabéns pela esmerada poesia que emana das páginas de MÃOS, um verdadeiro tratado de amor à arte.

Louvo, também, o nascimento das Edições Cururu, que outros saltos luminosos aportem por estas redondezas. Mais uma vez, muito grato pelo carinho da remessa.

Dê notícias, sempre que puder. Receba o abraço fraterno do amigo

Leontino Filho

 

 

 

Da Vinci, Homem vitruviano

Início desta página

Jorge Amado

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Leighton, Lord Frederick ((British, 1830-1896), Girl, detail

 

 

 

 

Leontino Filho


 

Comentário sobre O que o tempo há de querer?:

Sent: Friday, May 17, 2002 6:41 PM
Subject: A BELEZA DE UM TEXTO

Estimado amigo

Soares Feitosa,

Antes de mais nada, espero que tudo esteja bem com você e toda a sua família. Que bom receber notícias suas. Eu ainda por estas bandas, com vontade de voltar, ficar no meu cantinho quieto, vendo as coisas, não me conformando com o que se passa ao redor e escrevendo os meus poemas. Tão logo eu conclua este curso, já jurei para mim mesmo, vou arrumar um canto para morar e neste canto demorar um longo período. Bem, mas vamos ao que interessa, O QUE O TEMPO  HÁ DE QUERER? Que texto primoroso! Quantas lições de vida você soube captar desse profundo, melancólico, angustiado e in-conformado olhar da menina afegã.

Tantas coisas o tempo nos cobra e muitas vezes não nos oferece nada em troca, a nãoA menina afegã, de Steve McCurry ser a sua tresloucada passagem pelas nossas retinas. Quantas vezes o tempo trai a nossa confiança como traiu escandalosamente o olhar de verde-seca dessa envelhecida menina. Mas o tempo olha dentro do nosso olho e prescruta a nossa alma silenciosa. Ele vai sorrateiramente nos levando a doce esperança, mesmo assim, lá longe, conseguimos acertar os ponteiros das estações, e por isso, sabemos que ainda resta um alento, e tal alento vem sob o manto verde de um olho que nos desarma e que nos coloca de novo em sintonia com a própria vida. Esse olhar pode muito bem ser, e, certamente,  é, o dessa garota que insiste em desafiar a misteriosa armadilha dos anos. 

Você, como exímio poeta, olhou profundamente a menina, como se convivesse com ela há muitos e muitos anos, e desnudou o espírito solitário de alguém, que na batalha da existência, só requereu a partilha de carinho e de afeto que lhe coube/cabe no incomensurável latifúndio da ganância. Por isso, podemos afirmar, sem medo de errar: um poeta olha diferente porque sente diferente, a prova está neste seu precioso texto. 

Muito grato pela oportunidade de ler este seu belo trabalho e parabéns.

Sempre que puder, escreva-me. Receba o abraço fraterno e afetuoso, do amigo e admirador

Leontino Filho

 

 

 

Da Vinci, Cabeça de mulher, estudo

Início desta página

Hélio Pólvora