| 
           
          
          Nicolau Saião 
                                        
                                          
                                                                      
                                                                      
                                                                      
                                                                      
                  
            
                                                                  
                                                                      
                                                                      
                                                                      
                  
          Bio-Bibliografia 
           
           
          Poeta, pintor, publicista e actor/declamador, nasceu em Monforte 
          do Alentejo em 1946. Vive desde os três anos em Portalegre.  
           
          Exerceu a profissão de ajudante de meteorologista no Serviço 
          Meteorológico Nacional. Foi administrador-delegado e 
          chefe-de-redacção do semanário “A Rabeca”. Actualmente é o 
          funcionário responsável pelo Centro de Estudos “José Régio”, 
          adstrito à Casa-Museu. 
           
          Como pintor participou em mostras de Arte Postal em diversos países 
          (Espanha, França, Itália, Polónia, Brasil, Canadá, Estados Unidos, 
          Austrália, Mali...), além de ter exposto individual e colectivamente 
          em diversas localidades (Paris, Lisboa, Porto, Elvas, Tiblissi, 
          Portalegre, Messina, Borba, Campo Maior, Sevilha...). Organizou, com 
          Mário Cesariny e Carlos Martins, a exposição “O Fantástico e o 
          Maravilhoso”, patente no Teatro de Xabregas e na Soc. Nac. de Belas 
          Artes ( tendo traduzido diversos autores incluídos no 
          livro-catálogo) e, com João Garção, a mostra de mail-art “O 
          futebol”. 
           
          Colaboração diversa em jornais nacionais e regionais e em revistas 
          literárias e artísticas: “Ler – revista do Círculo de Leitores”, “Colóquio-Letras”, 
          “Apeadeiro”, “A Cidade”, ”Bicicleta/Mandrágora”, “Bíblia”, ”Jornal 
          de Poetas e Trovadores”, ”Callipole”, ”A Xanela” (Betanzos), “Abril 
          em Maio”, “DiVersos - revista de poesia e tradução” (Bruxelas), 
          “Albatroz” (Paris),“Mele” (Honolulu), “AveAzul”, “Espacio/Espaço 
          Escrito” (Badajoz) e, agora, “Agulha” (Fortaleza, Brasil). 
           
          Concebeu, realizou e apresentou o programa radiofónico “Mapa de 
          Viagens”(Rádio Portalegre), um dos programas mais ouvidos das rádios 
          regionais lusitanas. Está representado em diversas antologias de 
          poesia e pintura.  
           
          Traduziu “Os fungos de Yuggoth” de H. P. Lovecraft e “Vestígios” de 
          Gérard Calandre, bem como poemas avulsos de Benjamin Péret, Derek 
          Soames, Jules Morot, Emílio A. Westphalen, Jacques Tombelle, Edward 
          Burton, Philipe Dennis, Juan Ramón Jimenez, Philip Jose Farmer, etc
           
           
          Em 1992 a Associação Portuguesa de Escritores atribuiu o prémio 
          Revelação/Poesia ao seu livro "Os objectos inquietantes” (Editorial 
          Caminho).  
           
          Livros, além do citado: “Flauta de Pan, “Os olhares perdidos, 
          “Assembleia geral”, “Passagem de nível”, “Os labirintos do real“ - 
          publicados. “Cantos do deserto”(poemas relacionados com o deserto de 
          Tabernas, Espanha), “As vozes ausentes”(crónicas e textos diversos), 
          “As estrelas sobre a casa”(teatro), “Em nós o céu”(novela policial), 
          “Escrita e o seu contrário”(poesia) - em preparação. “Nigredo/Albedo 
          – o livro das translações” - a sair.  
           
          Proferiu conferências e palestras sobre arte moderna e literatura em 
          Portugal e no estrangeiro.  
           
          Em 1992 a Câmara da sua terra natal outorgou-lhe a designação de 
          cidadão honorário de Monforte e, em 2001, a gerência do município 
          portalegrense atribuiu-lhe a medalha de prata de mérito municipal 
          por ocasião da homenagem relativa a trinta anos de actividade 
          cívica, artística e cultural.  
           
          Nos anos 90 orientou e dirigiu o suplemento literário “Miradouro”, 
          saído no “Notícias de Elvas”. Com João Garção e Ruy Ventura 
          coordenou “Fanal”, suplemento cultural publicado mensalmente no “O 
          Distrito de Portalegre” de Março de 2000 até Julho de 2003.  
           
           
          [Carlos Santos] 
  
                                                                  
        
            
                                                   |