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Claudio Willer

São Paulo, SP, 02/12/1940 - São Paulo, SP, 13/01/2023

Riviere Briton, 1840-1920, UK, Una e o leão

Textos:


Resenha & comentário


Fortuna Crítica:


Alguma notícia do autor:

Vera Queiroz

 

Maria Azenha

 

 

 

 

 

Sandro Botticelli, Saint Augustine, Ognissanti's Church, Firenze

 

 

 

 

 

Claudio Willer


 

Alguma biografia

 

CLAUDIO WILLER (São Paulo, 1940), poeta, ensaísta e tradutor. Livros publicados; poesia, prosa, ensaios e principais traduções:

  • Anotações para um Apocalipse, Massao Ohno Editor, 1964, poesia e manifesto;

  • Dias Circulares, Massao Ohno Editor, 1976, poesia e manifesto;

  • Os Cantos de Maldoror, de Lautréamont, 1ª edição Editora Vertente, 1970, 2ª edição Max Limonad, 1986, tradução e prefácio;

  • Jardins da Provocação, Massao Ohno/Roswitha Kempf Editores, 1981, poesia e ensaio;

  • Escritos de Antonin Artaud, L&PM Editores, 1983 e sucessivas reedições, seleção, tradução, prefácio e notas;

  • Uivo, Kaddish e outros poemas de Allen Ginsberg, L&PM Editores, 1984 e sucessivas reedições, seleção, tradução, prefácio e notas; nova edição, revista e ampliada, em 1999; edição de bolso, reduzida, em 2000; nova edição, 2005;

  • Crônicas da Comuna, coletânea sobre a Comuna de Paris, textos de Victor Hugo, Flaubert, Jules Vallés, Verlaine, Zola e outros, Editora Ensaio, 1992, tradução;

  • Volta, narrativa em prosa, Iluminuras, 1996, segunda edição, 2002; terceira edição, 2004;

  • Lautréamont - Obra Completa - Os Cantos de Maldoror, Poesias e Cartas, edição prefaciada e comentada, Iluminuras, 1997; segunda edição em 2005;

  • Estranhas Experiências, poesia, Editora Lamparina, Rio de Janeiro, 2004.

Como mostram esses títulos, seus vínculos são com a criação literária mais rebelde e transgressiva, incluindo aquela ligada ao surrealismo e à geração beat.

Prepara-se para publicar ensaios, Surrealismo, Poesia e Poética, em uma coletânea da Editora Perspectiva, prevista para sair em 2007, e seu primeiro livro de poesias no exterior, Poemas para leer en voz alta, Editorial Andrômeda, San José, Costa Rica.

Em antologias e publicações coletivas, entre outras, Alma Beat, L&PM Editores, 1985; Folhetim - Poemas Traduzidos, org. Nelson Ascher e Matinas Suzuki, ed. Folha de São Paulo, 1987, com uma tradução de Octavio Paz; Artes e Ofícios da Poesia, org. Augusto Massi, ed. Artes e Ofícios - Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, 1991; Sincretismo - A Poesia da Geração 60, org. Pedro Lyra, Topbooks, 1995; Antologia Poética da Geração 60, org. Álvaro Alves de Faria e Carlos Felipe Moisés, Editorial Nankin, 2.000; 100 anos de poesia brasileira – Um panorama da poesia brasileira no século XX, Claufe Rodrigues e Alexandra Maia, organizadores, O Verso Edições, Rio de Janeiro, 2001; Azougue 10 anos, depoimentos e poemas publicados na revista Azougue, org. Sergio Cohn, Azougue Editorial, Rio de Janeiro, 2004; Paixão por São Paulo – Antologia poética paulistana, Luiz Roberto Guedes, organizador, Editora Terceiro Nome, São Paulo, 2004.

Traduzido e publicado no exterior, entre outros lugares, em Modernismo Brasileiro und die Brasilianische Lyrik der Gegenwart, antologia da poesia brasileira por Curt Meyer-Clason, Druckhaus Galrev, Berlim, 1997; Narradores y Poetas de Brasil, coletânea de Floriano Martins, revista Blanco Móvil, primavera de 1998, México, DF; Brasil 2000, Antologia de Poesia Contemporânea Brasileira, org. Álvaro Alves de Faria, ed. Alma Azul e Instituto Português do Livro e das Bibliotecas, Coimbra, Portugal, 2000; Alforja XIX – Revista de Poesía, México DF, fevereiro de 2002, edição dedicada à poesia brasileira; Un nuevo continente – Antologia Del Surrealismo en la Poesía de Nuestra América, antologia de poesia surrealista latino-americana, organização de Floriano Martins, Ediciones Andrômeda, San José, Costa Rica, 2004; Poesia 141, Carabobo, Venezuela, Vol. XXV, nº 5, Maio-Julho de 2005: Poesía Brasileña, seleção de Floriano Martins, tradução de Carlos Osório.

Poemas e depoimentos também em revistas literárias: Poesia Sempre, Azougue, Alguma Poesia, Anto (Portugal), Continente Sul-Sur, Orion, etc.

Bibliografia crítica formada por ensaios, resenhas, reportagens e citação em obras de consulta e de história da literatura brasileira, como as de Afrânio Coutinho, Alfredo Bosi, José Paulo Paes, Luciana Stegagno-Picchio.

Dezenas de prefácios e posfácios de outros autores, inclusive ensaio publicado como posfácio de Um estrangeiro na legião, volume I das Obras Reunidas de Roberto Piva, editora Globo, São Paulo, 2005.

Como crítico e ensaísta, colaborou em suplementos e publicações culturais: Jornal da Tarde, Jornal do Brasil, revista Isto É, jornal Leia, Folha de São Paulo, revista Cult, Correio Braziliense, etc, e imprensa alternativa: Versus, revista Singular e Plural e outros.

Co-editor da revista eletrônica Agulha, www.revista.agulha.nom.br.

Filmografia e videografia, com destaque para Uma outra cidade, documentário de Ugo Giorgetti com os poetas Antonio Fernando de Franceschi, Rodrigo de Haro, Roberto Piva, Jorge Mautner, Claudio Willer, exibido na TV Cultura, São Paulo e na Rede Pública de TV, disponível em vídeo, produção SP Filmes e TV Cultura de São Paulo. Também Inventário da Rapina, média-metragem (50´) em 35 mm. de Aloysio Raulino, poemas de Jardins da Provocação sobre cenas da cidade de São Paulo, 1984, exibido em cineclubes e mostras; Antes que eu me esqueça, média-metragem em super-8, 36´, de Jairo Ferreira documentando leitura de poesia, 1977; Filmedemência, de 1985, longa-metragem dirigido por Carlos Reichembach, participação representando a si mesmo.

Dezenas de participações em congressos, seminários, ciclos de palestras, apresentações públicas de autores, oficinas, etc, no Brasil e no exterior.

Depois de ocupar outros cargos e funções em administração cultural, atuou como assessor e coordenador da Formação Cultural na Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, responsável por cursos, oficinas literárias, ciclos de palestras e debates, leituras de poesia, de 1994 a 2001.

Foi presidente da União Brasileira de Escritores, UBE, em quatro mandatos, de 1988 a 1992 e de 2000 a 2004; também secretário geral da UBE em outros dois mandatos, de 1982 a 1986, conselheiro e presidente do conselho da entidade de 1994 a 2000 e novamente conselheiro de 2004 em diante.

Formação acadêmica como sociólogo (Escola de Sociologia e Política) e psicólogo (Instituto de Psicologia – USP). Termina tese de doutorado em Letras Comparadas, DLCV-FFLCH-USP, com o título Um Obscuro Encanto: Gnose, Gnosticismo e a Poesia Moderna.


 

Sandro Botticelli, Saint Augustine, Ognissanti's Church, Firenze

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jean Léon Gérôme (French, 1824-1904), Bathsheba,

Claudio Willer
 



 

Presença na Internet

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www.klickescritores.com.br/cwiller00.htm
Revista Espéculo: entrevista com Floriano Martins e seleção de poemas 
www.ucm.es/info/especulo/numero13/c_w_ent.html
Entrevista por Rodrigo de Souza Leão e poema:   http://virtualbooks.terra.com.br/entrevistas/willer/willer_bio.htm
Poemas em Argos, México, edição bilíngue, tradução de Benajmín Valdívia:
http://fuentes.csh.udg.mx/CUCSH/argos/16oct-dic00/16pwiller.htm
Mesmas traduções, no site El Artefacto Literário:
http://w1.250.telia.com/~u25010161/claudio_willer.htm
Colaborações em TriploV, Portugal:

http://www.triplov.com/willer/index.html

sobre meus manifestos (por Floriano Martins) em:
www.triplov.com/floriano_martins/willer.html
Pop Box, de Elson Fróes, poemas da série Anotações de Viagem e Chegar lá, de Estranhas Experiências: planeta.terra.com.br/arte/PopBox/cwillerverso.htm,
Entrevista por Claudio Daniel:
planeta.terra.com.br/arte/PopBox/cwillerent.htm
Itaú Cultural, Módulo Literatura/Setor Poesia do Banco de Dados, Panorama Itaú Cultural da Poesia Brasileira, biografia e trechos de poemas em:
www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia/poesia/
depoimento sobre Biblioteca Ideal, na respectiva seção:
www.livcultura.com.br
Site da Editora Iluminuras, em:
www.iluminuras.com.br/
entrevista em Guia de Poesia:
www.sobresites.com/poesia/willer.htm
leitura de poesia para programa da TV Cultura, em: 
www.tvcultura.com.br/musikaos/46/poesia-claudiowiller.htm

seleção de poesias no site Casa de Cultura, em

www.casadacultura.org/Literatura/Poesia/g01/estranh_exp_claudio_willer.html

entrevista no site da Fundação Casper Líbero

http://www.facasper.com.br/cultura/site/entrevistas.php?id=140


 

Ensaios e resenhas publicados em AGULHA Revista de Cultura

 

Jean Léon Gérôme (French, 1824-1904), Bathsheba,

 

 

 

 

 

Jean Léon Gérôme (French, 1824-1904), Morte de César, detalhe

Claudio Willer


CRIMES DA INTERNET

 

Está para ser votado na Câmara de Deputados o  Projeto Substitutivo sobre crimes na Internet, do Senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), já intitulado de “AI5 Digital”. Se aprovado e transformado em lei, deveremos estar entre os primeiros a serem presos, pois incorremos a diário em todos os atos ali estimados como criminosos. Pior é que meter-nos a todos na cadeia não resolverá o problema sob hipótese alguma. Então de que nos serve uma lei dessas?

Como sempre, no Brasil apela-se para a punição e não para a instrução. Antes que o número de downloads de músicas atingisse o volume que dizem ser prejudicial ao mercado fonográfico, este mercado já havia sentido queda em suas vendas cujo motivo era exatamente a perda de qualidade da oferta. Um selo como a ECM Records, por exemplo, não tem preocupação alguma com download, porque sabe que seus usuários preferem ter o CD comprado, seja pela qualidade da música ou pela riqueza gráfica do objeto em si. O mercado fonográfico no Brasil possui hoje um nível tão baixo (o que inclui também o objeto gráfico, no caso: capas horrendas, ausências de encartes e informações mínimas sobre o artista e a produção), em contraste com o preço unitário do mesmo objeto, que é impossível manter os mesmos níveis de venda. O mercado é sábio e não se deixa regular por outra lei que não seja a da oferta e procura.

Sempre que legislado, o crime agradece. Torna-se em muitos casos mais rentável, seja peço estímulo ou pelo estabelecimento de um padrão hierárquico. É curioso se falar em privacidade no tocante à Internet, em uma sociedade que permite a invasão descarada de privacidade da propaganda. A rede de circulação de folders e filipetas, por exemplo, em sinais de trânsito, bares, encartados em jornais etc., tudo isto é invasão de privacidade. A publicidade entra em nossas vidas sempre de maneira não consultada. E tal intromissão não se limita à sua circulação pela Internet. Não se fala em anonimato em relação à telefonia, por exemplo. A existência de listas telefônicas é algo absolutamente legal. É possível ligar para qualquer pessoa consultando às cegas uma lista telefônica. Não é com a mesma facilidade que se localiza o e-mail de alguém.

A liberdade de expressão através da Internet é algo que deve encabular a legisladores, considerando seu trânsito livre. O detalhe do conteúdo deve ser remetido à baixa cultura, à ausência de uma política educacional de nossos governos, e não a aspectos morais, que são uma decorrência de problema social mais grave e urgente de reestruturação. Legisladores brasileiros que entendam da matéria com que lidam é uma raridade, já o sabemos e lastimamos. Deviam ao menos cercar-se de assessores competentes que os instruíssem sobre legitimidade e eficácia de seus atos.

 

Jean Léon Gérôme (French, 1824-1904), Morte de César, detalhe

 

 

 

 

 

Da Vinci, La Scapigliata, detail

Claudio Willer


 

O Círculo Hermenêutico Periférico

de Soares Feitosa

Capítulo IX

Gêmeas eram as senhoras das torres gêmeas ou O homem de limpo de coisas é a medida do homem

 

Feitosa,

Chegou há pouco pelo correio. Esplêndida prosa. A abordagem mais original, menos cabeça de jornalista ou de prof. universitário, de tudo o que foi escrito a respeito.

Quando eu digo que não é coisa de jornalista, sociólogo, politicólogo, qualquercoisólogo, é que é o único texto que situou isso tudo em uma perspectiva propriamente humana, escrevendo feito gente e não feito profissional que domina algum repertório especializado.

Abrs, 

Claudio Willer

 

Da Vinci, La Scapigliata, detail

 

 

 

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Maura Barros de Carvalho, Tentativa de retrato da alma do poeta

 

 

(26.06.2023)