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João de Deus Souto Filho

Delaroche, Hemiciclo da Escola de Belas Artes

Poesia:


Ensaio, crítica, resenha & comentário: 


Alguma notícia do autor:

 

 

Frederic Leighton (British, 1830-1896), Antigona Allan Banks, USA, Hanna

 

 

 

 

 

Caravaggio, Êxtase de São Francisco

 

 

 

 

 

João de Deus Souto Filho


 

Bio-bibliografia:

 

João de Deus Souto Filho, nascido em 20 de outubro de 1957, na cidade de Carolina, estado do Maranhão. Formado em Geologia pela Universidade Federal da Bahia (1981), pós-graduado em Geo-Engenharia de Reservatórios de Petróleo pela UNICAMP (1994), Formado em Letras (Licenciatura) pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (1999). Autor de livros Infantis ("O Quintal do Seu Nicolau", editado em 1992; "Brincadeira de Palavras" e "Na Ponta da Pena", inéditos) e peças de teatro ("O Aprendiz de Jardineiro" e "O Passeio da Cinderela", ambas de 1992). Outras obras publicadas: Haikais e Versos Mínimos (2007); 400 Haikais para Natal (2011); Tempus - fluir, dizer, fruir (2013). Antologias: Seleção de Poetas Notívados (2001); Escrita Brasileira - Volume II (2001); Os mais belos Poemas de Amor (2008); Uma Poesia Para Cada Dia, Lura Editorial (2021).

 

(Texto redigido em 28.03.2023)

Caravaggio, Êxtase de São Francisco

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tintoretto, Criação dos animais

 

 

 

 

 

João de Deus Souto Filho


 

Habitação, de Soares Feitosa

 

 

O Habitar desta poesia, que é carne, que é sangue pulsante, ocupa todos os pontos cardeais, ultrapassa terceiras intenções, avança e se nutre das vísceras do poeta, que bota para fora a heureca de todos nós, viajantes, que teimamos em ir e vir por entre sonhos e parlendas. O Habitar desta poesia não pede licença, invade alma e mostra a cara do poeta, as linhas da sua mão que nele se transmutam, e volta a ele, e volta à mão, que se faz mãe sem medo, que afaga o seu rebento no seio materno, que canta o seu rebento como canário. O Habitar desta poesia é a mulher que se apresenta em cada um de nós, que nos habita, seja como a mãe de outras eras, seja como a virgem que se banha nas nossas lagoas (quantas lagoas temos em nós ?). O Habitar desta poesia merece a reverência do poeta. Um grande abraço.

Clique e acesse o texto Habitação

 

Tintoretto, Criação dos animais

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Titian, Venus with Organist and Cupid

 

 

 

 

 

João de Deus Souto Filho


 

O sol


Tenho um Sol só meu
Feito de sonho e magia,
De cor amarela
E jeito engraçado :
- Quando é dia
Ele sorri e me espia.
- Quando é noite
Ele dorme e se esfria.


(recolhido do livro “Na Ponta Da Pena”)

 

 

 

 

 

 

 

Jean Léon Gérôme (French, 1824-1904), Consummatum est Jerusalem

 

 

 

 

 

João de Deus Souto Filho


 

O C O M E T A


O Cometa não é estrela
Nem planeta,
O Cometa é viajante
Estelar,
Grande rei andarilho,
De bela coroa
E cauda a brilhar...


(recolhido do livro “Na Ponta Da Pena”)

 

 

 

 

 

 

 

Entardecer, foto de Marcus Prado

 

 

 

 

 

João de Deus Souto Filho


 

O foguete


Uma vez um foguete
Que tocava trompete
No céu resolveu morar


E tocando o trompete
Com jeito de bem tocar
Se foi o foguete
Pro céu a trompetear.


(recolhido do livro “Na Ponta Da Pena”)

 

 

 

 

 

 

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18.09.2023