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Marco Antonio Cardoso

maanmabe@pop.com.br

 

Thomas Cole (1801-1848), The Voyage of Life: Youth

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Poesia:


Ensaio, crítica, resenha & comentário: 


Fortuna crítica: 


Alguma notícia do autor:

 

Marco Antonio Cardoso

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Bernini_Apollo_and_Daphne_detail

 

Titian, Noli me tangere

 

 

 

 

 

 

 

Poussin, Venus Presenting  Arms to Aeneas

 

 

 

 

 

Marco Antonio Cardoso


 

Bio-bibliografia:

 

Primeiramente eu nasci.

Fui chamado Marco Antonio, pois que meus pais apreciaram demais o filme estrelado por Richard Burton e Elizabeth Taylor, “Cleópatra”. Pensando nisso, agradeço por ter nascido homem, pois se fosse mulher teria um nome muito esquisito.

Marco Antonio Bastos Cardoso, este é meu nome completo, porém adotei como nome artístico Marco Antonio Cardoso, não por desprezo ao Bastos, mas apenas para encurtar a história.

Nasci em Salvador, em 29 de outubro de 1965, e aqui resido até o presente momento.

Aqui também me casei e me tornei pai de três crianças.

Estudei economia e ciências contábeis, para garantir o sustento de minha família, mas desde a adolescência que venho me aventurando no caminha das letras e das artes.

Cheguei mesmo a expor algumas vezes meus quadros aqui em Salvador, mas preferi deixar esta expressão de minha alma como um hobby, enquanto a vontade de escrever tomava corpo e me absorvia sempre mais.

Da ânsia por ler, parti para a ânsia de escrever e me expressar, usando tanto a linguagem de poesia quanto a de prosa, me aventurando também na linguagem teatral.

Hoje tenho vários livros organizados, seis de poesia, dois de contos, dois de crônicas e um com três peças para teatro, enquanto escrevo um longo romance de fundo histórico.

Os poucos trabalhos publicados até então, o foram em alguns jornais e revistas, assim como duas antologias do Clube Brasileiro do Jovem Escritor.

Hoje sou um dos muitos autores da internet, onde também tenho um site como mostra do meu trabalho, mas participo de outros tantos, como fazem os novos autores, muitos inéditos como eu.
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Poussin, Rebecca at the Well

 

 

 

 

 

Marco Antonio Cardoso


 

Críticas e comentários:


 

É... o que se quer nessas horas não é nem morrer, é tentar esquecer mesmo...
Vou guardar seu poema ao lado de lembranças de Morrer na minha pasta fúnebre!

Raul Tabajara V SOBRE ESTA NOITE...– 19/01/2003

 



Oi, Marco Antonio, tua poesia continua lúgubre, mas muito bela, tem uma estruturara um tanto
arcaica, mas um conteúdo altamente futurista, gosto do seu estilo e desta amálgama surpreendente que nos prende e assusta ao mesmo tempo que nos acalma para a realidade factível e cruel dos desatinos iminentes que por fim serão a salvação do mundo... parabéns!
Um grande abraço!

Carlinhos Pink sobre CASA DE USHER 19/01/2003

 



Marco Antônio, tudo bem?
Sua poesia, mesmo triste e fúnebre, é imensamente bela, no contexto sóbrio e inexorável da morte que nos acalanta no futuro não muito distante de nossas mentes e as alegrias passam a prevalecer... parabéns! Um abraço!

Carlinhos Pink - ESTA NOITE... – 19/01/2003

 



Oi, Marco Antônio, tudo bem?
Seu texto é forte e diz tudo, mas nem sempre o sentimento de egoísmo é negativo, pois se não, não existiriam outros nomes para o lado negativo deste sentimento como egocentrismo, mesquinharia, etc; o que eu acho que o "verdadeiro egoísmo" é aquele que constrói, pois se alguém quer realmente ser feliz, deseja de todo coração que todos sejam felizes, e isto é egoísmo, no bom sentido... um abraço!

Carlinhos Pink – TREVAS – 19/01/2003

 



Outro poema bem construído.
Com ritmo próprio, alternando versos longos e curtos, sonoro, com uma distribuição de rimas interessante.
E - lógico - tem poesia.
É na dor que o poeta encontra força e inspiração para os melhores poemas.
É na dor que o artista se supera e mostra tudo de si.

Paulo Camelo sobre o poema CANCÉR em 26/01/2003

 



Muito bom.
Incrível como a dor torna certos seres humanos mais humanos. Ainda que destruidos por um envelope. Por um diagnóstico.
Incrível como você retratou bem a agonia de se saber que morre. E de se saber impotente. E de se morrer.

Dora Limeira sobre o poema CANCÉR em 26/01/2003

 



Eis aí um belo poema.
Em tetrassílabo (pouco freqüente em quem faz poema metrificado e muitíssimo raro em quem não está nem aí.)
Sonoro, com rimas opostas, e bom andamento do poema.
Tem conteúdo, bem figurado, bem construído, e com um final diferente.
Muito bom.

Paulo Camelo sobre o poema SPLEEN em 26/01/2003

 



Essa sua crônica, um tanto exageradamente anti-humana, tem muito de reflexão simbólica, havendo, pois, um paradoxo poético, na medida em que você teve que humanizar os animais para que os mesmos, sob essas características exclusivamente humanas, pudessem reivindicar seus direitos... em síntese, muito bom o seu texto... parabéns!
Um abraço!

Carlinhos Pink sobre a crônica O ANO NOVO DOS BICHOS em 26/01/2003

 



Uma boa crônica, no estilo auto-ajuda.
Gostei do seu estilo, leve, solto, direto.

Paulo Camelo sobre a crônica O TEMPO em 26/01/2003

 



Uma viagem xamânica!

Graça Carpes sobre o poema DA QUEDA DA CASA DE USHER em 19/01/2003
 



Como o caixote caiado de branco
As lágrimas desceram carregadas de emoção.
Tentei, mas não consegui contê-las...
Que linhas tristes e maravilhosas...

Antenor Ferreira Junior – sobre o poema BEM-AVENTURADOS em 25/07/2003
 

 

 

Henry J. Hudson, Neaera Reading a Letter From Catallus

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Antônio Houaiss

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Poussin, The Nurture of Bacchus

 

 

 

 

 

Marco Antonio Cardoso


 

Antropofagia


Vejo este Brasil que me deprime.
Meu Brasil de fome e de crime,
E da triste justiça que oprime.


Vejo um povo sempre humilhado,
Que da riqueza é logo alijado,
Tornando-se outra vez escravizado.


Põe-se o grilhão da infame miséria.
Desta sina triste fazem pilhéria.
Troçando e rindo de coisa séria.


Pobreza é dor que tudo agiganta.
Sendo a fome, esta tua infanta,
Grande revolta, no coração planta.


E eis que enfim, chegará o dia,
Quando todo povo em agonia,
Tendo a fome como único guia,


Sem medo, devorará o patrão,
O rico, o banqueiro, o barão.
Que grandes banquetes serão.


Não será vertida lágrima triste,
Pela fome que não mais existe,
Mas dos cadáveres se fará chiste.


E a barriga da miséria, agora cheia,
Das carnes dos que faziam cara feia,
Quando deparavam com a dor alheia,


Canta uma alegre canção, satisfeita,
Sonha feliz, com a noite perfeita,
Sobre os restos de quem a rejeita.
 

 

 

Ticiano, Flora

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Aníbal Beça

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jornal de Tributos, o lado profissional de Soares Feitosa

 

 

 

 

 

Marco Antonio Cardoso


 

As feras


Rangem os dentes as feras.

Estraçalham-me com suas presas.

Rasgam as entranhas.

Coisas estranhas parecem dizer.

Rangem e mentem as feras.

Meras coincidências.

Audiências concedidas sobre feridas abertas.

Espertas, trazem fome, desgraça e miséria.

Com suas peles brilhando nas serras,

Observam as guerras que me dilaceram.
 

 

 

Jean Léon Gérôme (French, 1824-1904), The Grief of the Pasha

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Izacyl Guimarães Ferreira