Regine Limaverde
Comentários sobre
a poesia de Regine Limaverde:
“A poesia de Regine tem se voltado, reiteradamente, para a
vertente erótica. É uma poesia pontilhada de símbolos e metáforas do
amor. São signos apaixonados para tecer o seu cântico ou para
conjurar o amado” (Francisco Carvalho).
“Herdeira do verso curto da chamada Geração de 45 (que
evidentemente não o inventou, nem deixou de usar versos longos)
Regine Limaverde , cearense de Fortaleza, já se firmou na paisagem
de nossas letras com uma poesia bem pessoal, em que se destacam a
nota erótica e a presença da natureza”
(Sânzio de Azevedo).
“Como na poesia, no conto Regine Limaverde não se limita a ser,
existir. É participante ativa e, por muitas vezes, fecunda. E só os
que têm o dom e a coragem da entrega total, alcançam o milagre maior
da criação. As leves e duras quedas do amor não apenas se converte
em mais uma conquista da inteligência de Regine. Abre-lhe os portais
para o ingresso no lúdico e mágico universo dos novos contistas
cearenses. Uma geração caracterizada não só pela originalidade ,
mas, sobretudo, pela consciência plena de que os que a constituem
estão marcando o seu lugar de destaque como contistas e escritores
autênticos” (João Clímaco Bezerra).
“Ciente da sua, nossa fragilidade, da absurda condição que nos
torna insatisfeitos e ásperos diante da presença aniquiladora da
morte, Regine engendra o discurso com a lírica substância que
assinala seu artesanato, engrandecendo a pequenez do cotidiano,
nossa pobreza e isolamento. Nenhuma hipocrisia e culpa habitam seu
universo criativo, não pede desculpa ou perdão pelo gesto imprudente
e vulcânico. Fiel a si mesma, partilha com o leitor a gravidade do
silêncio, o que lacera a alma. A descoberta, a resistência e o
prazer do amor. O diálogo e o rigozijo do amor. Contraponto,
exaltação, verdade, ardil e recompensa. Corpo” (Marly
Vasconcelos).
“Minha cara amiga Regine; gostei imensamente de suas lembranças
da Alemanha. Você sabe contar, e o mais importante, escrever. E tem
“espírito” jocoso, tão agradável que, a meu ver, você faria
“também”sucesso escrevendo comédias.
A observação não é acidental.
Tente! Você sabe dizer com graça, e essa é a condição muito
importante para o autor teatral.
Parabéns! E o abraço do amigo Manuelito Eduardo.”
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