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Joanyr de Oliveira 

 

(Aimorés, 6 de dezembro de 1933 — Brasília, 5 de dezembro de 2009)

Winterhalter Franz Xavier, Alemanha, Florinda

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Poesia:


Ensaio, crítica, resenha & comentário: 


Fortuna crítica: 


Alguma notícia do autor:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Bernini, Apollo and Dafne, detail

 

William Blake, Death on a Pale Horse

 

 

 

 

 

 

Jornal do Conto

 

 

 

 

 

Joanyr de Oliveira


 

Bio-bibliografia:


 

Natural de Aimorés (MG), nasceu aos 6.XII.1933. Advogado, professor e jornalista, atuou em Vitória, São Paulo, Goiânia, Rio de Janeiro e em cidades norte-americanas (Boston, Hartford, Santa Ana, Anahaim). Chegou a Brasília em 1960. Na Capital, foi redator da Rádio Educadora, revisor do Departamento de Imprensa Nacional e funcionário da Câmara de Deputados. Membro de entidades culturais. Faleceu em Brasília, DF, em 5.12.2009


Livros (de poesia) publicados:

• Antologia dos poetas de Brasília - veja comentário de Wilson Martins
• Brasília ou os mitos perfeitos – veja comentário de Francisco Carvalho
• Minha Lira, Rio, 1957
• Cantares, Rio, 1977
• O Grito Submerso, Brasília, 1980
• Casulos do Silêncio, Rio, 1982
• Soberanas Mitologias e A Cidade do Medo, Anaheim, CA, EUA, 1991
• Luta A(r)mada, id., id., 1992
• Flagrantes Líricos, Buffton, OH, EUA, 1993
• Pluricanto, trinta anos de poesia, Brasília, 1996
• Canção ao Filho do Homem, Rio, 1998
• Vozes de bichos (infanto-juvenil), CPAD, Rio, 2000
• Tempo de ceifar, Brasília, 2002
• A hora de Deus, Jaboatão, 2002
• 50 poemas escolhidos pelo autor, Rio, 2003
• Por que chora a chuva? (Infanto-juvenil), Rio, 2005
• Biografia da cidade, Brasília, 2005
• Raízes do ser – poemas para Aimorés (no prelo)
• Antologia pessoal – 7 (no prelo).
 

Organizador:
 

• Poetas de Brasília, Brasília, 1962
• Antologia dos poetas de Brasília, Brasília, 1971
• Antologia da nova poesia evangélica, Rio, 1978
• Brasília na poesia brasileira, Rio, 1982
• Poesia de Brasília, Rio, 1998
• Poemas para Brasília, Brasília, 2004
• Bocage, Brasília (no prelo).

Autor de livros de contos. Participa de várias antologias (poesia e ficção) no Brasil e em outros países (Argentina, EUA, Canadá, Portugal, Espanha, França, Itália e Índia.
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Da Vinci, La Scapigliata, detail

 

 

 

 

Joanyr de Oliveira


 

Fortuna crítica
(Alguns dos vários pronunciamentos de críticos, poetas e outros)



ANTÔNIO HOUAISS: Riquíssima temática, senhorio da língua em geralAntônio Houaiss e da poética em particular. (Sou) seu admirador, (agora que tenho a) alegria de conhecê-lo e aos seus versos. Suas elegias são pungentes, seus poemas a Brasília são intrinsecamente belos paradoxos, pois ressaltam o criticável socialmente para, apesar disso, louvar a sensível beleza da obra feita e in fieri (CS e Pl).

 

 



Carlos Drummond de Andrade

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE: Muito louvável a iniciativa de J. O. de recolher esse material (sobre Brasília) e organizá-lo devidamente. (BP). // A poesia de J.O. é merecedora da estima dos bons leitores (CS).
 


 



Wilson Martins

WILSON MARTINS: J. O. é excelente poeta (Pl e FM). // ... também antologista incansável, dedicado aos autores de uma cidade que ainda não viu reconhecida a sua importância cultural (PB).

 

 


Ivan, 2003
IVAN JUNQUEIRA: Poucas vezes em minha vida tive a oportunidade de folhear uma antologia poética tão completa, oportuna e criteriosa. Qualifico-a, sem rebuços, de obra hercúlea e beneditina, e cuja utilidade é inestimável (PB).
 

 



PASCHOAL MOTTA: ... limpa e comovente criação poética (TC).
 


Francisco Carvalho
FRANCISCO CARVALHO: Em TC, encontramos as multifaces de um poeta no pleno exercício de todos os recursos expressivos da linguagem como expressão dos pendores estéticos consubstanciais à natureza e à condição humanas ou como pretexto para uma visão abrangente do que acontece (ou deixa de acontecer) no mundo.

 

 


 

ANDERSON BRAGA HORTA: Com uma obra, em prosa e verso, que seAnderson Braga Horta impõe de livro para livro, J. O. é sobretudo um poeta que deve ser situado entre os melhores de sua geração (LA). O seu verso é elegante e dúctil, a sua linguagem é pura e sóbria; e – o que mais importa – o cerne é concentrada poesia, das mais dignas e elevadas que se escrevem hoje entre nós. São poemas que proferem, com grandeza, o canto solidário, o hino religioso, a canção de amor, o grito de revolta, o cântico aos júbilos do porvir, o surdo cantochão da morte...
 

 


 

RONALDO CAGIANO: Com o trabalho que se particulariza peloRonaldo Cagiano equilíbrio, densidade, organização, sobriedade e estilo, concebido com uma habilidade artesanal que delineia seu ofício nos parâmetros de uma linguagem que comporta rigoroso apuro formal, J. O. vem-se firmando no cenário de nossa literatura com uma respeitável produção. // Além do sopro bíblico, cristão, humanista, há nos poemas que (o livro) enfeixa mais otivação evangélica: há um sentimento universal, de lúcida compreensão do mundo e dos homens a partir das verdades do Evangelho
(CF).
 

 


 

MARIA JOSÉ DE QUEIROZ: J. O. é poeta acabado, dono de um estilo e de uma temática... excelência de sua expressão (LA).
 


José Alcides Pinto

 

JOSÉ ALCIDES PINTO: Um belo livro de um grande poeta (TC).
 

 

 

 


 

SALIM MIGUEL: Poesia contida, densa, elaborada, banhada por um sopro lírico, de alguém que domina, e sabe elaborar sua linguagem (GS).
 


 

BELA JOSEF: Poesia de tom predominantemente lírico, é concentrada e essencial.
 


Affonso Romano de Sant'Anna

 

AFFONSO ROMANO DE SANT’ANNA: Aprecio (GS) pelo rigor, simplicidade e eficiência.
 

 

 

 


 

JORGE MEDAUAR: Seus versos me surpreendem pela inequívocaJorge Medauar substância que neles corre. ... não teme o tema: antes enfrenta-o, desarticula seus mistérios e do poema que poderia hermetizar-se por timidez ou pudor J.O. retira toda sua vida iluminada. Poetas como J. O. deixam a melhor certeza de que a poesia vale à pena , porque ela é arma, instrumento de trabalho, estandarte, bandeira (GS).
 

 


 

ÊNIO SILVEIRA: ... sua poesia tem fogo e substância (Pl).
 


Jorge Amado

 

JORGE AMADO: Que sua poesia continue “singrando o ar e a vida”.
 

 

 

 


Cláudio Feldman

 

CLÁUDIO FELDMAN: ... é um dos raríssimos poetas que conseguem associar o cósmico e o social . Quando perceber o grande poeta que ele é, a crítica o colocará, luminosamente, na primeira fila dos poetas brasileiros (CS).
 

 


 

ALCIDES BUSS: ... presença singular na poesia brasileira (CS).
 


 

BRANCA BAKAJ: ... livro publicado pelo Fundo de Apoio à Cultura, com que foi (J. O.) brindado face a sua grande capacidade poética e a enormidade de seu fazer literário (TC).
 


 

DANILO GOMES: Temos (em Ct) o forte sinete criador de um poeta sacro moderno, ou seja, um artista que se inspira no antigo Livro, para criar segundo processos não-anacrônicos, nas informados pela modernidade.
 


Caio Porfírio Carneiro

 

CAIO PORFÍRIO CARNEIRO: Rica e expressiva simbologia, mas sempre afirmativo, de uma poesia que apenas constata e permite que nas entrelinhas caminhe um mundo de interrogação... sempre direto sem ser contundente (GS).
 

 


 

Olga Savary

OLGA SAVARY: ... tão denunciadora e comovente poesia social e humana. Sua palavra lavra, pende e sangra; sua palavra, verdadeira e madura, enxuta, concisa, abre sobre os homens o clarão dos dias que todos nós esperamos melhores (...), sem a torpeza dos abutres, sem aos longos caninos de lobos vorazes (TC).
 

 


Carlos Nejar

 

CARLOS NEJAR: Excelente (GS), que li de logo. E me sensibilizaram a beleza e a contenção de sua poesia.
 

 

 

 


 

JOÃO MANUEL SIMÕES: Li com emoção espiritual e prazer estético a sua bela e nobre poesia, que parece configurar, em toda a plenitude, o ideal de Novalis: “Die poesia ist das echt absolut Reele”. Linguagem emblemática, feita de palavras que são insígnias ardentes, forma imagética (passe o neologismo), riqueza simbólica, exuberância metafórica: tudo isso faz da poesia joanyriana, como diria Keats, “a joy for ever” (TC).
 



DELERMANDO VIEIRA: J. O. é realmente um grande poeta, maravilhoso e realizado. Sabe tudo sobre poesia. Pode ombrear-se, perfeitamente, com os maiores (TC).
 



STELLA LEONARDOS: Poeta de humaníssima poesia (SM e LA).
 



CYRO PIMENTEL: TC contém muita poesia, onde destaco: “A solidão repleta de mim,/ nas teias de meu rosto”. Versos de poeta maior.
 



ELIAS JOSÉ: Uma bênção aproveitar o tempo para colher frutos de tantos belos livros em um só, definitivo e depurado (TC).
 


Renata Palottini
RENATA PALOTTINI: Gostei muito (de GS).

 

 

 

 


 

OSWALDINO MARQUES: Nutro grande admiração pelo seu trabalho. Já fiz a leitura. Sua lira está afinadíssima. (LA e SM).
 



EMIL DE CASTRO: Poesia de excelente qualidade. Criatividade, inventividade, bom gosto e técnica são os seus instrumentos de construção do poema. Gostei de todos, alguns são perfeitos, contém emoção de largo sopro e refletem conflitos existenciais de todo e grande poeta. Capa apropriada ao seu grito de protesto (por um amor que enlouqueça.)
 



FRITZ TEIXEIRA DE SALLES:... o livro apresenta duas faces: a primeira parte, predomina a visão objetiva, e a parte final onde pontilha a criatividade do autor em vigoroso subjetivismo. ... um fazer literário seguro e funciona tecnicamente, onde a dicção se amolda ao domínio perfeito do autor sobre as duas visões em que o livro se dimensiona: a visão social da tragédia contemporânea e, na segunda parte do livro, temos uma perspectiva lírica de funda espiritualidade... (GS).
 



CASSIANO NUNES: Seu rico, profuso, imagismo, ultrapassa a poética da “geração de 45”. Parece-me mais barroquismo mineiro. Um neo-barroquismo. Em todo o volume (Pl) distingo a qualidade na unidade.
 



RENATO PACHECO: Que monumento poético! (TC).
 


Nelly Novaes Coelho
NELLY NOVAES COELHO: ... acho fundamental esse trabalho de recolha em um só volume da obra publicada ao longo dos anos (...) vai ajudar meu trabalho, na escrita do seu verbete a ser incluído em meus próximos projetos: “Ficcionistas brasileiros do século X” ´e “Poetas do século XX”.
 

 


Leontino Filho
LEONTINO FILHO: Importante obra poética, contendo a relevante trajetória de J. O. na poesia nacional (TC).
 

 

 

 



ADÉRCIO SIMÕES FRANCO: o “Tempo de ceifar” (em preparo) promete ser uma bela obra poética. A cadência de “Teu nome no muro” fz lembrar muito o almo responsarial quando rezado no ritmo gregoriano: “No muro/ gravo teu no/me / jun/toaoteu rosto/toinvisí/vel / Le/tras cinti/lam na noi/te.
 



ADRIANO NOGUEIRA: J.O. é um dos nossos melhores poetas. ... respeitado como pesquisador. Pelo trabalho, pela escolha dos poemas, J.O. será sempre lembrado na História da Poesia, especialmente da brasiliense (PB).
 



ARTIGAS MILANS MARTINEZ: Sin duda, OGS, título que ya anuncia la angustia que estremece sus paginas, y que el poeta sabe sortear, mediante una construcción de gran brillo e atracción idiomática, puede sumarse a la mejor poesía que em estos momentos nos llega del Brasil, tierra de ilustre prosapia intelectual.
 



AQUILES CORTES GUIMARÃES: Além da consistência poética perceptível aos espíritos bem formados, senti-me transportado para a nossa terra em vários dos seus poemas (...) Certamente a sua poesia está inscrita na literatura brasileira contemporânea como um dos seus momentos mais salientes (TC).
 



DI CARRARA: Os poemas (de Pl) têm a leveza de Meireles, a densidade de Bandeira e o despojamento de Drummond. São livros (os de J.O.) que deveriam estar em qualquer estante ou biblioteca.
 



MANOEL HYGINO DOS SANTOS: Na poesia, J.O. é, hoje, inegavelmente, um dos grandes valores. Com a fé que o incentiva, tem força e seus versos sentido e objetivo. Ele sabe a que veio, cultor de idéias e sentimentos... (TC).


Ct – Cantares, 1977
GS – O grito submerso, 1980
CS – Casulos do silêncio, 1982
BP – Brasília na poesia brasileira, 1982
SM – Soberanas mitologias e A cidade do medo, 1991
LA – Luta a(r)mada, 1992
PL – Pluricanto, 1996
PB – Poesia de Brasília, 1998
CF – Canção ao Filho do homem, 1980
TC – Tempo de ceifar, 2002


 

 

 

Rafael, Escola de Atenas, detalhes

Início desta página

Maria do Socorro Cardoso Xavier

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Franz Xaver Winterhalter. Portrait of Mme. Rimsky-Korsakova, detail

 

 

 

 

 

Joanyr de Oliveira


 

Destaques do autor em
concursos literários

(De primeiro lugar a finalista)

 

1) “Grande Poeta de Brasília”, (*), promoção dos Diários Associados e do Clube dos Funcionários de Brasília, 1962 (Primeiro. concurso literário realizado na nova Capital, Comissão julgadora: Manuel Bandeira, Waldir Ribeiro do Val e Sílvio Castro), 1962
2) “Prêmio Superintendência da Educação e Cultura do Distrito Federal”, ensaio (Comissão julgadora presidida por Cyro dos Anjos), Brasília, (***), 1965
3) “Prêmio Alphonsus de Guimaraens”, Academia Mineira de Letras, Belo Horizonte, (****), 1966
4) “Troféu Casimiro de Abreu”, I Torneio Nacional de Poesia Falada, Secretaria da Educação e Cultura, Niterói, (*****), 1968
5) Id., II Torneio Nacional de Poesia Falada, id., id., (*****), 1969
6) “Prêmio Fernando Chinaglia II”, União Brasileira de Escritores, Rio, (*****), 1969
7) Id., id., id., (*****), 1970
8) “Prêmio Secretaria da Educação e Cultura”, Fundação Cultural do Distrito Federal, para inédito, Brasília, (*), 1975
9) “I Concurso de Poesia de Florianópolis”, Prefeitura Municipal de Florianópolis, (*****), 1977
10) “Cem Poemas Brasileiros”, São Paulo, (*****), 1979
11) “Veia Poética”, id., id., id., (*****), 1980
12) “Mutirão de Poesia”, Rio, (*****), 1983
13) “Prêmio Trote de Poesia”, Rio, (** , ****), 1983
14) “Mural de Poesia”, União Goiana de Escritores, 1983
15) “Lauréis”, São Paulo, (****), 1989
16) “Prêmio Nacional de Poesia Pablo Neruda”, promoção da Embaixada do Chile, Brasília, Academia Brasiliense de Letras e Academia Brasileira de Letras, (*), 1991
17) “Prêmio Nacional de Poesia Moacyr Félix”, promoção do Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro, Rio, (*), 1992
18) “5º. Concurso Nacional de Poesia”, Instituto da Poesia Internacional, Porto Alegre, (*), 1992
19) “Prêmio do I Concurso Varal de Poesia”, promoção do jornal “Brazilian Voice”, New Jersey, USA, (*), 1992
20) “Prêmio no Concurso do Instituto Oliveira e Silva”, Teresópolis, (**), 1992
21) “II Concurso Literário da ASEFE”, Brasília, (*), 1994
22) Concurso de Trovas Minha Cidade, “Poietiké”, Brasília, (5º. e 12º.), 1994
23) “III Concurso Nacional de Poesia – Prêmio Murilo de Araújo”, Academia Tricordiana de Letras, Três Corações, (*), 1994
24) “III Concurso Nacional de Poesia – “Prêmio Darcy Brasil” (soneto), Academia Tricordiana de Letras, Três Corações, (*), 1994
25) “Prêmio do Instituto da Poesia Internacional”, Porto Alegre, (*), 1995
26) “Prêmio Escrevendo Mulheres”, Rio, (**), 1995
27) “Prêmio Oficina do Autor”, Funarte, Brasília, (*), 1996
28) “Prêmio Di Poesia Simón Bolivar, El Libertador”, Itália, 1998
29) “Prêmio Fernando Pessoa” (para antologia poética), União Brasileira de Escritores, Rio, (*.), 1999
30) “Prêmio SESC de Poesia”, Brasília, (*****), 2002
31) “Prêmio Lacyr Schettino”, da Academia Municipalista de Letras (livro “Tempo de Ceifar”), Belo Horizonte (Menção Especial), 2002.
32) “Prêmio Simón Bolivar”, Fondi, Lt, Itália, (“Targa di Merito”), 2003.
33) “IV Prêmio Escriba de Contos/2003”, Piracicaba, (*****), 2003.
34) “IV Festival de Poesi SEERJ”, Sindicato dos Escritores do Estado do Rio de Janeiro”, (****), 2003.


* Primeiro lugar
** Segundo lugar
*** Terceiro lugar
**** Menção honrosa
***** Finalista

 

 

 

 

 

 

04.11.2005