Wilson Martins
Bio-bibliografia
Wilson Martins se dizia educado pelo "sistema antigo, de rigor,
disciplina e obediência, sem excessos de complacência". Ele se
considerava autodidata, lendo sem parar desde criança. Com apenas
16 anos de idade, Wilson já era revisor no Jornal Gazeta do Povo como
prestador de serviço, sendo contratado somente em 1945 como funcionário do jornal.
Foi um dos primeiros locutores da Rádio Clube Paranaense, nos anos de 1930 e 1940.
Formou-se em direito em 1943 pela Universidade do Paraná (atual UFPR).
Estreou como crítico literário com a publicação, em 1946, da coletânea Interpretações.
Após receber bolsa de estudos do governo francês, passou uma temporada em Paris entre 1947 e 1948,
fazendo estudos de especialização literária, depois do que passou a dedicar-se à literatura
também como professor.
Seu primeiro emprego como crítico literário foi a partir de 1954 no jornal O Estado de S.
Paulo, onde substituiu Sergio Milliet e permaneceu até 1974. Trabalhou no Jornal do Brasil de
1978 até 1995, quando transferiu sua coluna semanal para O Globo, retornando para o Jornal
do Brasil em 2005.[4] Também foi colunista da Gazeta do Povo.
Em 1952, após aprovado em concurso, tornou-se juiz de direito no Paraná,
permanecendo no cargo até 1962.
Também em 1952 iniciou a carreira de professor, lecionando língua e literatura francesa
na Faculdade de Filosofia da Universidade do Paraná até 1962.
Foi professor de Literatura Brasileira na New York University desde 1965 até sua
aposentadoria em 1991, quando foi homenageado com o título de Professor Emérito.
Morreu em Curitiba, dia 30 de janeiro de 2010, aos 88 anos de idade, em decorrência de
complicações de saúde, onde estava internado no Hospital Nossa Senhora das Graças.
Principais obras
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O Modernismo (1965, 5ª ed. 1977)
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História da Inteligência Brasileira, 7 volumes
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A Crítica Literária no Brasil, 2 volumes
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Um Brasil Diferente
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Pontos de Vista – Crítica Literária
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A Palavra Escrita
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