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Raymundo Silveira

Entardecer, foto de Marcus Prado

Poesia:


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Raymundo Silveira


 

Biografia: 

 

Nome: Raymundo Silveira

Filiação: José Edgard Silveira e Marinete Albuquerque Silveira
Data de Nascimento: 18 de Fevereiro de 1944
Naturalidade: Massapê, CE, Brasil

Profissão: Médico e Escritor

 

Nasci a 18 de Fevereiro de 1944 na cidade de Massapê, região Norte do Ceará. Cursei a primeira fase do segundo grau (Curso Ginasial), parte no Seminário de Sobral e parte no Ginásio Massapêense, em Massapê, CE. A segunda fase (Curso Científico), no Colégio João Pontes, em Fortaleza - CE. Fui o sexto colocado no concurso vestibular de 1965 para a Faculdade de Medicina da UFC. Parece nada, mas considero uma façanha tendo em vista a feroz concorrência a uma das vagas e o meu trabalho como carteiro: seis horas por dia, sem descanso em sábados ou domingos. Fui Interno Bolsista concursado do Hospital de Pronto Socorro de Fortaleza (Instituto Dr. José Frota). Colei grau como médico a vinte de Dezembro de 1970. Fiz vários cursos de Especialização e obtive, por concurso, o Título de Especialista em Ginecologia (TEGO), em 1978. Fui o primeiro colocado em dois concursos do ex-INAMPS em duas especialidades (Ginecologia e Obstetrícia). Fui Diretor e Professor da Faculdade de Enfermagem de Sobral de Maio de 1972 a Fevereiro de 1984.

De Novembro de 1979 a Junho de 1990 fui membro do Conselho Editorial da Revista FEMINA, órgão oficial da Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia onde publiquei cerca de meia centena de artigos científicos. Tenho também trabalhos publicados em livros e outras revistas médicas. “Prevenção e Diagnóstico do Câncer na Mulher”, “Ceará Médico”, “GO Atual” e “Revista Brasileira de Ginecologia E Obstetrícia”.

Minhas atividades na literatura não médica tiveram início com o advento da Internet. Tenho trabalhos publicados em numerosos sites sob a forma de Contos, Crônicas, Ensaio, Crítica e Poesia, além de vinte livros eletrônicos editados. Fui membro do Portal luso-brasileiro “Cá Estamos Nós” do qual recebi o “Prêmio Prestígio Biblioteca Virtual”. Escrevo nos sites da Magriça, Blocos Online, Usina de Letras, Mundo Acadêmico, Grupo Palavreiros, A Casa do Bruxo e vários outros. Recebi também um prêmio do Centro Médico Cearense pelos trabalhos que tenho publicado sobre mulheres. Faço parte da “Academia Virtual Brasileira de Letras” e do “Jornal da Poesia”, editado na Internet pelo poeta Soares Feitosa. Sou colunista internacional do jornal “The Brazilian Paper” (USA).


http://www.raymundosilveira.hpg.ig.com.br/
Colunista internacional do jornal "Brazilian Paper" (USA)
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Raymundo Silveira



Não apaguem as estrelas



Não apaguem as nossas estrelas.
Elas são tão poucas; roucas
(Alguns dizem que são loucas),
De tanto falarem
E poucos escutarem.

Não apaguem as nossas estrelas
Muitos dizem que são insanas;
Que são todas doidivanas,
Mas, igual a Bilac, eu as escuto
"Pálido de espanto".

Não apaguem as nossas estrelas:
Nem nos pampas, nem em Sampa,
Nem no Rio ou São Luís
Nem em qualquer pedaço de céu
Deste grande pequeno país.

Não apaguem as nossas estrelas:
Quase ninguém mais as vê,
Pois como bem disse o poeta
Existe uma "feia fumaça"
Empenhada em apagá-las.

Não apaguem as nossas estrelas:
Hilda partiu e, portanto surgiu
Mais um astro no firmamento,
Só pra fazer muita inveja
Ao Cruzeiro do Sul.
 



NO APAGUEN LAS ESTRELLAS


No apaguen nuestras estrellas.
Ellas son tan pocas; rocas?
(Algunos dicen que son locas),
De tanto que hablan ..
Son pocos los que escuchan.

No apaguen nuestras estrellas
Muchos dicen que son insanas;
Que son todas alienadas,
Pero igual a Bilac yo las escucho
"Pálido de espanto".

No apaguen nuestras estrellas:
Ni en las pampas, ni en Sampa,
Ni en Rio o San Luis
Ni en cualquier pedazo de cielo
De este gran pequeño país.

No apaguen nuestras estrellas:
casi ninguno las mira,
Pués como bien dice el poeta
Existe una "fea humarada"
Empeñada en apagarlas.

No apaguen nuestras estrellas:
Hilda partió y, por lo tanto surgio
Es un astro más en el firmamento,
Sólo para hacer morir de envidia
Al Crucero del Sur.
 



N’ETEIGNEZ PAS LES ÉTOILES


N’éteignez pas nos étoiles.
Elles sont si peu; enrouées
(Quelques-uns disent qu’elles sont insensées),
De tant parler
Et presque personne les écouter

N’éteignez pas nos étoiles
Beaucoup de gens disent qu’elles sont toquées;
Qu’elles sont toutes alienées,
Mais, comme Bilac, je les écoute
"Pâle d’étonnement".

N’éteignez pas nos étoiles:
Ni aux "Pampas", ni a "Sampa"
Ni au Rio ou São Luís
Ni dans aucun morceau du ciel
De ce grand petit pays

N’éteignez pas nos étoiles:
Presque personne les voit plus
Car comme a bien dit le poète
Il y a une "laide fumée"
Qui veut les cacher

N’éteignez pas nos étoiles:
Hilda est parti et donc il est apparu
Autre astre dans le firmament
Seulement pour faire beaucoup d’envie
Au Cruzeiro do Sul

 

 

 

 

 

 

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