Allan R. Banks (USA) - Hanna

Ricardo Alfaya


 

Caro Soares,

Não farei comentários técnicos desta vez, direi apenas que Ricardo Alfayaachei delicioso o texto.  Muito sabor.  A moça é linda, e você conduz bem o suspense, aproveitando os recursos de ampliação gradativa da imagem até que a pintura, excelente, apareça diante de nós em todo esplendor, o que nos leva a compreender e compactuar com o sentimento experimentado pelo personagem principal.

Ah, sim, desculpe somente ter dado retorno agora.  Esta mais recente edição de Nozarte foi um processo muito difícil, absorvendo muito tempo.  Hoje finalmente pude ir até lá  com calma.

Faz já algum tempo, li um compêndio de psicologia, no qual o autor mencionava que sempre nos apaixonamos por um ente idealizado, que nunca corresponde ao real.  Ele demonstra os processos psíquicos inconscientes envolvidos, que fazem com que durante o que chama de "período do encantamento" o enamorado apenas perceba no objeto de seu amor aquilo que se acha disposto ou interessado em ver.  É curioso, pois a partir dessa leitura e revendo minhas próprias paixões ao longo da vida, concluí, um tanto chocado, que na verdade sempre nos apaixonamos por uma... imagem.

Abraços,

Ricardo Alfaya

 
   
 
 

 

 

 

 

 

 

 

Allan R. Banks (USA) - Hanna

 

 

 

Maria da Paz Ribeiro Dantas

 


Soares,

Sobre seu conto,  a chave dele está naquele final, quando seMaria da Paz Ribeiro Dantas chega à suposta identidade da figura pintada no quadro: chegando-se à sua origem no tempo, chega-se ao autor do quadro; chegando-se  a este, tem-se o nome da personagem. São dados que satisfazem o lado realista (utilitarista) da grande maioria dos seres humanos. Mas há um outro hemisfério do ser que escapa a essa instância: é o sonhado.

Você mostra que Teófilo ressonhou aquela figura - que alguém, por sua vez já havia sonhado, pelo pincel do pintor... E por que Hanna, embora tenha a mesma  aparência da imagem retocada por Teófilo, nada tem a ver com o sonho dele? Simplesmente porque há um conflito insolúvel entre sonho e realidade. Cada sonho é único. É feito de camadas de intimidade, de imaginação.

"Freud explica", sim. Mas no fundo, a busca da realidade ( no sentido de conflito, de neurose) através da psicanálise, que o desmascara (e que pode ser um pesadelo) implica a morte do sonho. Por isso não dá pra dizer o que vem depois... 

Seu texto é um insigt de tudo isso. Sobretudo da relação da arte com o real.

Meu abraço

Maria da Paz Ribeiro Dantas

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Allan R. Banks (USA) - Hanna

 Solange Stopiglia


 
 

Bom Dia!

Agora cedo, na calma da manhã deste meu singelo local deSolante Stopligia trabalho, li calmamente teu texto e digo-lhe ao mesmo que indago: O que esperar de tal quadro? Das palavras firmes e envolventes de tal mistério?

Cada qual em seu íntimo, cria a sua versão fantasiosa em prosa sobre tal história. Ou seria em poesia? Também claro que poderia.

Bem Senhor, "coronel" assim chamado por um rapaz que deixou recado; creio ser um dos melhores textos a me levar a longos devaneios.

Abraço de mais uma admiradora de teu trabalho.

Solange Stopiglia

 

   
 
 

 

 

 

 

 

 

Allan R. Banks (USA) - Hanna

 

Carmen Rocha

 

Poeta SoaresCarmen Rocha

Que importa pintura ou gravura, inteira ou semi? Que importa o resto de Hanna, se já basta o rosto?

O que importa é o texto de arte em sonho. Sim, aliviou. 

Abraço.

CR

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Allan R. Banks (USA) - Hanna

 

 

 

Vicente Monteiro

 


Poeta Soares

Sabe, uma das coisas que mais me impressionou no site foi o jogo com as imagens. Espetacular, já roubei várias.

Quanto ao texto, me deixou um vazio doloroso como um fim de um filme com continuação. Só tenho isso a dizer. Vazio.

Vicente Monteiro

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Allan R. Banks (USA) - Hanna

 

 

 

 

 

 

Alcina Maria Silva Azevedo

 

 


Agradeço-lhe a mensagem, bem como o texto sobre o lindo quadro de Hannah. Um rosto expressivo de mulher cheia de misterios, cujo autor, Mr. Allan Banks, deu-lhe um destaque deAlcina Azavedo amor e pecado. Pena seja apenas um sonho para Teófilo.

Feitosa, gostei muito, envie sempre mais  obras nesse gênero. E se quiser conhecer um pouco do que eu escrevo, entre em: http://www.avllb.org/academicos/040/biografia.html 

Abraços,

Alcina Maria Silva Azevedo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Allan R. Banks (USA) - Hanna

 

 

 

Luciene Barrel Tameirão

 


 
 

Olá! Li e reli. Achei super interessante. O texto apresentaLuciene Barrel Tameirão duas versões do suposto ocorrido. Uau!!! Amo ler, mesmo não sendo crítica no assunto. Aliás, estou longe de ser. Pretendo fazer uma pós em Literatura assim que eu terminar o 3° grau que será agora no final de Julho.

Muito obrigada por enviar a sugestão de leitura.

Aguardo novas ...rs...rs.. Até  mais...

Luciene

 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Allan R. Banks (USA) - Hanna

 

 

 

 

 

 

Jorge Pieiro

 

 


meu caro soares,

téofilo é de panaplo, sim. a jovem também. pois que já osJorge Pieiro mirei, embevecido em andanças por aquele caos portátil, quando chorava pedras sentindo a solidão. eu pensei que os havia perdido para sempre, mas eis que de relance uma recompensa pela esperança, e encontro-os. em palavras, em imagens cada vez mais próximas. seria seu esse meu novo delírio? pois que o seja. e obrigado por mostrar a pista novamente.

o abraço deste panapleu,

jorge pieiro

 
 

 

 

 

 

 

 

 

Allan R. Banks (USA) - Hanna

 

 

 

Rosemary Hanai

 

 


Soares,

Abri hoje de manhã minha caixa de mensagens e tive o privilégio de deleitar-me com seu texto, vivendo junto com a personagem todas aquelas sensações de quem é tomado subitamente pela paixão, especialmente a vontade de desvendar todos os mistérios.

Muito obrigada!

Rosemary Hanai

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Allan R. Banks (USA) - Hanna

 

 

 

 

Floriano Martins


Em definitivo, o que escreves tem toda uma estrutura narrativa que se situa como um conto. Mesmo que em algunsFloriano Martins momentos se faça uma reflexão bem ao gosto do ensaio, continua sendo um conto, e bem contado, envolvente, surpreendente e com um adorável sentido de humor.

O texto todinho é um primor e gosto da maneira como vais ampliando a foto, como se acende [acentua] o decote no vestido da mulé.

Abraxas

 

 

 

 

 

 

 

 

Allan R. Banks (USA) - Hanna

 

Álvaro Alves de Faria


 

Meu caro Soares Feitosa: belíssimo conto, belíssima linguagem, tudo isso de uma maneira em que a narrativa vaiÁlvaro Alves de Faria sugerindo coisas, acontecimentos, talvez ternuras, às vezes dor. Beleza. Isso basta.

São palavra poucas sobre o conto do quadro. Li ontem à noite e notei vários comentários de escritores e poetas. Exilado da poesia de meu país, ainda me atrevo a fazer algum comentário, mas só o que de fato me mostra beleza. Caso de seu conto.

Álvaro Alves de Faria
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Allan R. Banks (USA) - Hanna

 

Silas Corrêa Leite

 


 

Benza-Deus. Moinhos e velcros? Que desvéu é esse? O Feitosa, na prosa, quer pegar a gente pelo colarinho da palavra? Onde já se viu isso? Onde há fumaça há salvos de incensos? Adorei o conto com técnica meio borgiana que ora conta, ora desmonta, ora joga bruma, depois  sapeca introjetando ensaio, feito estúdio de descombros, enlivra o dizer e joga água palavrática na fervura. Já pensou? Ah,  a repeito do Feitosa, há outra contação, é claro, sem tirar nem pôr. Soares Feitosa, tudo o que se dizer dele é pouco. Ele é magnânimo.


Tem um site bonito, faz uns agitos legais, coloca a alma no que faz, escreve bem par caramba, coloco-o junto com o Erorci Santana e mais outros/alguns como um dos melhores da poesia brasileira contemporânea, pouco o conhecemos no táctil/ presencial mas o temos como se fosse, perdão, alma gêmea - bem aquilo que cantou o Rei Soares Feitosa é "um amigo de fé um irmão camarada.  

Ele é uma alma generosa no mundo às vezes frio-bruto da web. Dá nos o Palco Iluminado do JP e ali todos caem feito um chão de estrelas. Nesse mundo da net, ele, certamente, tem estrela própria, luz próprio, aura e halo próprios. Fino, humanista, inteligente e verdadeiro, coloca inteligência cult na Internet, abre páginas, semeia poesias, faz das tripas chips e assim vai o bolero-blues-baião. Um agitador-promotor lítero-cultural. Fora de série ou fora do sério. Citando o saudoso Gonzaguinha,  ele é exatamente gente mais maior de grande.Tenho-o em grande valor, é de ótimo quilate, saca os lances, pinta e borda, o site dele, aliás, já entrou pra história. Já pensou?

Soares Feitosa faz falta quando eventualmente dá um chá de sumiço, queremos saber quais as últimas dele, lemos/vemos/cremos nele, é rotineiro seu estar conosco, seu site é referencial, o indicamos para amigos, parentes, alunos, colegas, e todos dizem, aleluia, o JP é dez! JP é signo ficante e Soares Feitosa em seu canteiro faz brotar o que melhor esperamos nas nossas relações: humanismo, ética, a arte como libertação, para citar Bandeira. E não é isso que esperamos todos, das pessoas com as quais nos relacionamos, muito mais ainda quando depositamos nossos criames nas mãos-tabuleiros delas? Às vezes a literatura é clube de egos, panelas, bueiros, esgotos góticos, mas com o Soares Feitosa é uma no cravo e outra na iluminura. Ele divulga, detona, alumbre, viça,  bate o pênalti, cabeceia pro gol e ainda veste a número um. Sorte nossa. Não existe gente fina assim na web, é jóia rara, coisa rara.

Soares Feitosa é nota mil em verso e prosa.

E ainda deve manjar muito desse bicho cabeludo chamado computador.

Habemus Feitosa.

Os que vão sobreviver são saúvas

FUI

Silas, poetinha de Itararé

 

 

 

 

 

 

 

 

Allan R. Banks (USA) - Hanna

 

 

Augusto Nesi

 


Caro Francisco Feitosa,

Fiquei impressionado com o "conto" sobre a pintura que parece foto... fiquei assustado como o Teófilo.... e como ele, apaixonado pelo semblante representado na pintura. Adorei.

Quanto ao título do e-mail fiquei em dúvidas sobre a possibilidade de ver poemas de minha lavra publicados em seu site...é possível?

Com Apreço.

Augusto Nesi

http://www.jornaldepoesia.jor.br/augustonesi.html

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Allan R. Banks (USA) - Hanna

Nicolau Saião

 


 

E eu quero comentar, sim senhor.

Primeiro, entretanto, dizer: o Flory (Floriano Martins) foi mais rápido que o Lucky Luke, disparou-me a foto antes de eu ter tido ensejo de ir vê-la ao Jornal de Poesia e de ler o texto que oNicolau Saião, 2003 Francisco (Soares Feitosa) nos ofertou a todos.

O texto cresce e a foto cresce - e nós crescemos com eles, com aquela foto de uma linda morena, de uma jovem que - compassivamente - nos remete para a lembrança do nosso amor: não sei, mas cá comigo foi assim, sobre o seu rosto pousou o rosto da mulher amada. Por um passe de mágica, decerto, ou por mansa loucura, encantadora loucura, de coração enamorado. Ou pela magia do pintor? Hum!, que os pintores têm por vezes destas prestidigitações, ilusionando-nos com o pincel de tal maneira que tudo passa a ser verdade verdadinha mais verdadeira que a outra.

 Ouço alguém dizer do lado: "Pois, seu Nicolau: são como os poetas, não o sabia? Olhe por exemplo o Soares Feitosa: começa a escrever, digamos que vindo do norte ou do sudeste e, daí a bocado, pela magia do seu verbo, já está no grande sul, no sudoeste e ao pé do mar, lá vai ele subindo aquela montanha, ei-lo que bordeja aquele bosque, agora repousa sob aquela árvore benfazeja.". (E aqui um pequeno detalhe: tempinho atrás, mandou-me o nosso Poeta uma delícia de escrita sobre a questão das andanças, das paisagens passeadas - e eu prometera escrever a propósito. Mas, já se sabe, um homem põe e as circunstâncias da vida dispõem... Já é caso velho, tributado e arquivado - este de se querer e depois... Digamos que o pedaço de escrita, que ficou ali mesmo atrás, epigrafa o gosto que tive de o ler sem ter podido corresponder).

Mas não quero alongar-me. Digo para finalizar que a escrita e a pintura, verbi gratia quando se nos apresentam assim, nos comunicam novas alegrias.

Novas sabedorias, quero eu dizer. E não foi isso que o Francisco nos buscou dizer na sua saborosa e inimitável maneira?

O abraço et nunc et semper do

                                                      Nicolau


 

O texto sobre andanças, referido pelo poeta Nicolau Saião é (basta clicar): Relato de uma peregrinação adolescente

   
 

 

 

 

 

 

 

Allan R. Banks (USA) - Hanna

 

 

Daniel Mazza

 


Prezado Poeta,

belo conto. Ou diria relato ficcional mesclado a biografia? Daniel Mazza

De qualquer, uma boa estória (ou história?).

A fotografia também, de tamanho progressivamente maior, não me parece casual, mas é como se a pintura tomasse a vida de Teófilo, paulatinamente, dia a dia...

 

Abraço do

Mazza.