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Gerana Damulakis

Andreas Achenbach, Germany (1815 - 1910), A Fishing Boat
 

Poesia & conto:


Ensaio, crítica, resenha & comentário: 


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Cláudio Feldman

 

 
Benedicto Ferri de Barros   Culpa

 

 

 

 

 

Poussin, Rinaldo e Armida

 

 

 

 

 

Gerana Damulakis



Pequena biografia


Gerana Costa Damulakis é uma crítica literária e escritora brasileira, imortal da Academia de Letras da Bahia, Cadeira 29, bacharela em química pela Universidade Federal da Bahia e especialista em Plásticos y Caucho pelo Instituto Juan de la Cierva e em Ressonancia Magnética del Carbono 13 pela Universidad Autónoma de Madrid.

De origem grega, é filha de Gerácimo Júlio Damulakis e D. Eliana Costa Damulakis.

Foi colaboradora do suplemento Cultural do jornal A Tarde entre 1993 e 2003 onde assinou a coluna semanal Leitura Crítica no Caderno e a coluna semanal Olho Crítico no jornal Tribuna da Bahia.

Criou, com Hélio Pólvora, a Editora Mythos, quando editaram os títulos: Atelier de Poesia (1995), do poeta Daniel Cruz e Três Histórias de Caça e Pesca (1996), de Hélio Pólvora.

Em 3 de setembro de 2015, tomou posse como imortal da Cadeira 29 da Academia de Letras da Bahia.

 

 

Albrecht Dürer, Mãos

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Ricardo Alfaya

 

 

 

 

 

Poussin, The Exposition of Moses

 

 

 

 

Gerana Damulakis


 

O que o tempo há de querer?

 

Feitosa: todo autor de sensibilidade deixa-se seduzir por umA menina afegã, de Steve McCurry retrato para dele criar um texto. O seu foi magnífico.

Tenho vontade de fazer cópias para que Luísa, minha filha, lembra?, leve para a escola e possam ler em classe. Preciso da autorização do autor.

Parabéns pelo sentimento e pela arte dele advinda.

Você é incrível!

Beijos de Gerana

 

Link para O que o tempo há de querer

 

 

 

 

 

 

John Martin (British, 1789-1854), The Seventh Plague of Egypt

 

 

 

 

 

Gerana Damulakis


 

Ó Pai
 

"Por que me abandonaste?'
Cristo

 

Qualquer dia, qualquer mês
e estou só.
Só as estrias de luz mostram o ar
carregando suas massas de partículas
redondas, tantas quantas são
as pessoas da multidão.
Lá fora é onde deve haver alguém.
Por que tarda?
Estou em plena tarde
sem perder o relógio de vista.
Preciso dizer-te isto, meu Pai,
que já vivo a minha tarde
e tenho medo.

 

 

 

 

 

 

 

Titian, Three Ages

 

 

 

 

 

Gerana Damulakis



Arranjos



Do tempo presente
em todo canto,
esgarço o que sou
e o que não;
solitária é a noite
sem estrelas,
tão na escuridão
profunda
do abismo,
que é assim
pintada:
o absoluto, o nada;
sempre pinto
o que escravizo
dentro de mim.
Agrade, ou não.

 

 

Rubens_Peter_Paul_Head_and_right_hand_of_a_woman

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Fábio Rocha

 

 

 

 

 

Titian, Venus with Organist and Cupid

 

 

 

 

 

Gerana Damulakis



A Sós



Talvez não haja mais
o que escrever.
Muito menos,
o que rimar.

Até a Terra sapiente
fica girando
sua ignorância.

Talvez não haja mais
por quem se apaixonar.
Muito menos,
a quem amar.

Até a coruja,
no galho a espreitar,
nada sabe da noite.

Noite ou dia,
aqui ou lá,
não importa onde,
quando: ninguém.

 

 

albano Martins

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Roberto Pompeu de Toledo

 

 

 

 

 

Jean Léon Gérôme (French, 1824-1904), Consummatum est Jerusalem

 

 

 

 

 

Gerana Damulakis


 

O Suicida

I

Tem os olhos cansados de paisagens
e os ouvidos repletos de mil sons.
Bebeu toda a taça doce e selvagem
e o vinho tinto e rubro não o atordoou.

Talvez esteja bêbado de amor
talvez tenha, na alma, o peso esmagador
das páginas lidas,
das músicas ouvidas; ou
o remorso dos risos que não riu
e o descaso de quem já viveu.

II

Sente uma angústia
imensa que amargura
a vida, essa vida,
um dia bela e hoje

sente um horror covarde;
um gesto simples e
tudo
será a paz do Nada.

 

 

Carlos Felipe Moisés

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Alberto da Costa e Silva

 

 

 

 

 

Jean Léon Gérôme (French, 1824-1904), Bathsheba

 

 

 

 

 

Gerana Damulakis


 

Mormente a Dor


Mágoa, que dor
— lugar onde cheguei,
espaço onde pisei.

No entanto,
gastando quilômetros
de lágrimas,
noctâmbulo oito
horas,
transpondo seus muros
árabes, muralhas
chinesas, paredões
stalinistas

tal contido estava,
parecendo perdido,
acorrentado, rumo
à saída certa,
única e onipotente
da morte.

Transpondo a estrada
do pranto,
sim transpus, lavando
as águas nas águas
da fonte;

renasci aqui, em pé,
de pé no monte
das minhas palavras.

 

 

Ascendino Leite

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Camilo Martins Neto

 

 

 

 

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